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palmeirastorcidMorar no Rio de Janeiro e torcer para um clube paulista não é uma tarefa fácil. E quando aparece a oportunidade desse time disputar uma final de Libertadores da América no Maracanã, contra um rival, a pandemia do novo coronavírus faz com que apenas convidados credenciados estejam no estádio para o duelo deste sábado (30). Uma palavra que define o sentimento de palmeirenses e santistas que não poderão estar na arquibancada é frustração.

A dor de não estar ao lado do time na busca da "Glória Eterna" é destacada pelo assistente administrativo Rodrigo Masello, de 23 anos, torcedor do Palmeiras, e pela babá Carolina Pedreira, de 21 anos, torcedora do Santos, que moram na Cidade Maravilhosa. Em conversa com o LANCE!, ambos contaram sobre o amor pelos clubes, a relação com o consulado do Palmeiras e embaixada do Santos no Rio, ida a jogos, a expectativa e onde assistirão à final.


O palmeirense Rodrigo, que relatou ir a todos os jogos do Palmeiras no Rio de Janeiro, afirmou que estar dentro do Maracanã no sábado era o que ele mais queria, lamentando não estar vivendo uma "situação ímpar". Apesar disso, disse que estará por perto para acompanhar a partida.

- A frustração é gigante, enorme. O que eu mais queria era estar lá no Maracanã, vendo a final, porque é uma a situação ímpar, né. A final poderia ser em qualquer cidade da América do Sul e vai ser exatamente no Rio, com dois times brasileiros, um clássico de São Paulo, no Maracanã, minha casa e infelizmente não poderei estar lá dentro. Mas, sem dúvida, estarei ao redor do estádio acompanhando ou em São Januário - disse Rodrigo.

Sensação muito parecida com a de Carolina. A santista, que foi a todos os jogos do clube em 2019 e já deixou de trabalhar e de pagar contas para assistir ao Peixe, atestou que seu desejo era estar planejando como compraria o ingresso da grande final.

- Saber que a final é no estado em que você mora, do time que você é completamente apaixonado, e você não poder ir, chega a doer. Eu fiquei pensando “cara, espero que libere o estádio, vou vender isso pra ter dinheiro pra estar no jogo” e saber que você não vai poder estar é horrível, dói. E mano, é contra o Palmeiras, rival, você já fica como “aí, vai ser mó jogão, quero tá lá” e você não vai poder estar. Dói, dói bastante. Mas vamos continuar passando todo apoio possível pro time de casa e é isso - lamentou Carolina.

 

GE

Foto: arquivo pessoal