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suzanoO secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos, divulgou na tarde desta 4ª feira (13.mar.2019) o nome das 8 vítimas, assim como dos 2 jovens que cometeram o atentado na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), às 9h30 desta manhã.

A motivação do crime ainda não foi identificada. Mais 9 pessoas foram feridas.

Os assassinos são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos. Ambos morreram. Ainda não foi confirmado se os 2 assassinos se suicidaram ou se 1 atirou no outro e se matou.

Segundo Campos, os 2 são antigos alunos da escola. O secretário disse que Guilherme deixou a escola em 2018 após “problemas”, mas não especificou se o jovem foi expulso ou se saiu por conta própria.

NOME DAS VÍTIMAS
A 1ª pessoa a ser morta foi Jorge Antônio Moraes, dono de uma locadora de carros perto da escola. Ele seria tio de Guilherme Taucci.

Segundo Campos, no atentado à escola foram mortos 5 alunos, de 15 a 17 anos, estudantes de ensino médio:

Pablo Henrique Rodrigues;
Cleiton Antonio Ribeiro;
Caio Oliveira;
Samuel Meoquíades Silva de Oliveira;
Douglas Murilo Selestino.
Além dos estudantes, foram assassinadas Marilena Vieira Umezo e Eliana Regina de Oliveira Xavier, funcionárias da escola. A função delas não foi informada.

RECONSTITUIÇÃO DO CRIME
Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Civil de São Paulo está ouvindo depoimentos de testemunhas do ataque para fazer a reconstituição do crime.

Até o momento, segundo Campos, foi possível confirmar que os jovens foram à locadora de carro, onde deram 3 tiros em Jorge Antônio Moraes.

Depois, eles teriam roubado 1 Onyx branco e seguiram para a escola. A Força Tática da Polícia Militar foi acionada para atendimento na locadora e seguiu a dupla.

O secretário disse que provavelmente o acesso fácil de Guilherme à escola tenha sido por meio de sua coordenadora pedagógica, que foi a 1ª a ser atingida no ataque. O nome dela não foi identificado.

Depois, os jovens, encapuzados, atiraram de maneira aleatória.

Campos disse ainda que os 2 estavam prestes a entrar em uma sala em que havia centenas de estudantes quando viram a entrada da Força Tática da PM-SP entrar na escola.

O secretário informou ainda que uma bolsa falsa de explosivos foi encontrada fora da escola.

Foram encontrados com eles: 1 revolve calibre 38; uma besta; 1 arco e flecha; uma machadinha; uma peça de jet lag, usada para recarregar o revólver.

 

Poder 360

Foto: Rovena Rosa

O Piaui Noticias recebeu do Hélder Roberto, empresário do Grupo Baratinar, de Floriano-PI, com exclusividade a demonstração de uma gravação que é uma  chamada para um clipe que vem sendo trabalhado pela banda de pagode.

baratinar

No domingo passado, dia 10, o grupo esteve numa gravação e o evento se deu no Clube Paineras onde se reuniu um grupo de convidados.

A primeira parte do clipe foi gravada no Clube Terraço de Casa, há alguns dias.

A música trabalhada é do próprio grupo, autores Edy Santigo e Nayo Barros, e se chama, "Ao nosso favor". O trabalho deve ser lançado em breve, possivelmente ainda neste mês de março.  Essa gravação é uma prévia do que será lançado.

 

Da redação

marieleO assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) foi motivado em razão de sua atuação política. Esta é uma das conclusões do Ministério Público do Rio de Janeiro na denúncia apresentada contra o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Eles são suspeitos, respectivamente, de atirar e conduzir o veículo usado no atentado que também vitimou o motorista Anderson Gomes na noite do dia 14 de março de 2018.

Os dois foram presos na madrugada desta terça-feira, 12. A denúncia formulada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-RJ classificou o crime como um “golpe ao Estado Democrático de Direito”. Eles foram denunciados pelos homicídios qualificados de Marielle e Anderson e tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que sobreviveu.

O MP-RJ considera que o crime foi planejado de forma “meticulosa” nos três meses que antecederam as execuções. Além dos mandados de prisão, a chamada Operação Lume cumpre mandados de busca e apreensão em endereços dos dois acusados, para apreender documentos, telefones celulares, computadores, armas e acessórios. Ronnie Lessa é policial militar reformado e Elcio foi policial militar, tendo sido expulso da corporação.

Na denúncia apresentada à Justiça, o MP também pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa, a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

As prisões ocorreram por volta das 4h e os policiais também cumprem 32 mandados de busca e apreensão. A ação foi batizada de Operação Lume, em referência a uma praça no centro do Rio de Janeiro, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista.

No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do seu partido, o PSOL. “Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão ‘trazer a lume’, que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz”, informa nota do Ministério Público.

 

veja

Ascom

euricoO mais icônico dirigente do Vasco saiu de cena nesta terça-feira. Aos 74 anos, Eurico Miranda morreu em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, vítima de câncer no cérebro. Atualmente, ele estava no cargo de presidente do Conselho de Beneméritos do clube. Ele deixa quatro filhos. O treino do time profissional marcado para a tarde desta terça-feira, que seria realizado em São Januário, foi cancelado.

O velório começará nesta terça-feira a partir das 18h na Capela Nossa Senhora das Vitórias, que fica na sede do clube em São Januário, e será aberto ao público. O corpo seguirá para o cemitério São João Batista, onde será sepultado na tarde de quarta-feira, apenas com a presença dos familiares.
Nos últimos meses, Eurico não fez aparições públicas. Seu estado de saúde se agravou, inclusive com dificuldade para se alimentar. A família montou uma UTI em casa, com home care, com enfermeiras se revezando para cuidar da saúde do dirigente. Visitas, inclusive das pessoas mais próximas, eram controladas pela família.

De ambulância, ele foi levado ao hospital na manhã desta terça. Lá não resistiu e morreu no início da tarde.
Em novembro, numa reunião do Conselho Deliberativo, já bastante debilitado, precisou de ajuda para se levantar e puxar o grito de Casaca, uma tradição do Vasco à qual se habituou a liderar.

No mesmo evento, Eurico anunciou que diminuiria a frequência de suas visitas ao Vasco e se limitaria a reuniões do Conselho de Beneméritos e do Conselho Deliberativo. Ele havia dispensado seguranças e motoristas.
Eurico se encontrava em estado debilitado desde o início de 2018. Mesmo assim, foi figura presente em jogos do Vasco em São Januário - chegou até mesmo a ir aos treinos do elenco no CT do Almirante, em Vargem Pequena.

Antes da atual doença, o dirigente conseguiu superar um câncer na bexiga e outro no pulmão. Nos últimos meses, locomovia-se de cadeira de rodas. Recentemente, passou a se tratar em casa, com idas frequentes ao médico.

Eurico foi presidente do Vasco em dois períodos: de 2003 a 2008, e de 2015 a 2017. Também foi vice-presidente de futebol do clube entre 1990 e 2002, tendo participado do período de maiores conquistas do clube, como o Campeonato Brasileiro de 1997, a Copa Libertadores de 1998, a Copa João Havelange de 2000 e a Copa Mercosul de 2000.

Em sua história como dirigente, colecionou polêmicas desde os tempos de vice-presidente de patrimônio, em 1969, quando desligou a luz elétrica do clube para tentar evitar a cassação do então presidente Reinaldo Reis. Em 1980, já como diretor de futebol, ajudou o Vasco a evitar a ida de Roberto Dinamite para o Flamengo.
De 1986 a 2001, atuou como vice de futebol, sob a presidência de Antônio Soares Calçada, período no qual também teve dois mandatos como deputado federal. Nessa época, transformou os clássicos com o Flamengo em um "campeonato à parte", tendo inclusive conseguido tirar Bebeto do rival em 1989. Ainda se tornou um dos protagonistas do dia da tragédia ocorrida em São Januário, com a queda do alambrado, na final da Copa João Havelange contra o São Caetano.

Em 2001, a CPI do Futebol descobriu que o dublê de cartola e político usou “laranjas” para receber recursos que saíam da Vasco da Gama Licenciamentos (VGL), mas não teve seu mandato cassado. Seu primeiro ano como presidente foi 2003. No ano seguinte, recebeu uma condenação judicial por agressão a um jornalista depois de não gostar de uma pergunta referente à provocação feita antes da derrota para o rival na decisão do Carioca de 2004.

Em 2008, a eleição que daria a Eurico mais um mandato como presidente do Vasco foi cancelada. Roberto Dinamite venceu o segundo pleito. Neste ano, o clube sofreu o primeiro rebaixamento de sua história no Campeonato Brasileiro. Voltou à presidência em dezembro de 2014. No ano seguinte, ele havia prometido ir para a Sibéria se o clube caísse novamente. A queda aconteceu.

Em 2017, mais uma eleição confusa. A Justiça anulou o pleito vencido por Eurico por fraude na urna 7 e deu a vitória a Júlio Brant. Em novo round, desta vez no Conselho, Eurico e Roberto Monteiro se aliaram a Alexandre Campello, para derrotar Julio Brant no dia 20 de janeiro de 2018. Foi a última grande prova de poder de um dos principais nomes da história do Vasco.

 

GE

Foto: Leonardo Magliano