O comunicador florianense Nilson Ferreira, um dos profissionais da comunicação do Estado que se destaca pela seu profissionalismo, está hoje de aniversário.
Nilson, que pela segunda vez ocupa o cargo de secretário de Comunicação do Município de Floriano-PI, teve como uma das primeiras ações do dia assistir uma celebração.
Ele foi ao Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus, comunidade Sossego, onde ocorre missas todos os dias sempre iniciando as 6:30h.
O celebrante foi o frei Antonio que no final da celebração parabenizou o aniversariante que também foi abraçado pelas demais pessoas presentes na celebração.
O também Dj Nilson Ferreira saiu da Igreja direto para a Prefeitura, onde trabalha.
A crônica social e a comunicação estão luto. Morreu em Teresina aonde estava em tratamento de saúde o cronista social Hayala.
Francisco Marcelo ou Hayala como era conhecido trabalhou por muitos anos na comunicação local e era um dos personagens da comunicação que tinha grande aceitação na classe alta da cidade.
Hayala há anos estava trabalhando na Radio Santa Clara AM e tinha m programa de 30 minutos, onde se concentrava bastantes patrocinadores e todos do seu ciclo de amizade.
Hayala estava no HDIC, em Teresina, para onde foi levado na última semana. O corpo do cronista está sendo velado por famílias e amigos no Memorial Floriano, bairro Manguinha.
Um dos familiares do Hayala é o Jota Lima que é um dos homens da comunicação local. Parte dos profissionais e populares vem se expressando nas redes sociais lamentando a morte do cronista.
Um grande número de pessoas de Floriano e região se reuniu com os guadalupenses, nesse final de semana, para a festa dos anos 80.
A manifestação cultural, realizada no Clube Mandacarú na Vila Boa Esperança, envolveu algumas atrações musicais e contou com autoridades do município e da região.
Num dos registros fotográficos aparece na imagem o líder rotário florianense Wellington Batista que estava acompanhado da esposa.
Nasci filho de agricultores. Doei para o meu pai Osório Mendes, desde o meu nascimento, longas horas da minha infância, infelizmente não pude doar a adolescência. Minha irmã, essa não teve sequer o prazer de doar uma ínfima parcela da infância, pois nosso genitor faleceu antes de conhecer o caráter de seus dois filhos. Minha mãe dividiu a educação dos filhos com árduo trabalho na lavoura, e depois de um longo lapso temporal de viuvez casou se novamente com meu primo Francisco Leal Neto, a quem devo o outro lado do destino e do meu conhecimento convencional, foi com meu primo e segundo pai que aprendi as primeiras letras do alfabeto, lendo sonetos de Luiz de Camões e alguns livros de “cordéis”, dessa forma a nossa genitora embora não soubesse lê naquela época, criou uma profunda intimidade com a literatura, e através do seu segundo esposo nos levou a identificar um objetivo e uma relação entre os livros e a formação intelectual adequada aos moldes de seu pacato conhecimento da vida. Por essa razão passei a admirá-los, respeitá-los, reverenciá-los, e principalmente, passei a compreendê-los. Lê, para a minha mãe e meu primo- pai, foi sempre uma devoção, assim como se rezava o pai nosso e a ave Maria todos os dias antes de dormir. Depois de adulto relembro os pedidos e apelos dos dois, e sempre digo: triste dos filhos que não respeitam e nem compreendem as devoções paternas e maternas.
Assim como meus pais e minha família, também sou herdeiro de uma razoável conduta ética-moral. Grande, extensa, profunda, séria. Fruto de muito trabalho, e do esforço de meus genitores e orientares. Falo isso porque o mérito não pertence a mim e sim a Osório Mendes, Vicença Sousa e Francisco Leal Neto, que possuíram um tempo na vida para orientar dois seres eu e minha irmã, prepará-los dentro de um princípio embasado numa educação de berço e respeito ao próximo, ensinando sempre que qualquer ser humano deveria ser abordado com o devido respeito e admiração, pois segundo eles cada pessoa é uma obra do criador, e assim sendo, possuía sua própria essência natural, cabendo aos pais amoldá-los e ensiná-los a palmilhar na estrada da vida, e sempre faziam observações estarrecedoras em relação ao grau de conhecimento dos mesmos, quando exclamavam nas reuniões familiares: meus filhos, sempre respeitem as pessoas mais velhas, pois as crianças que não temem os seus genitores e não respeitam os idosos, não são dignas de qualquer admiração.
Meus pais, e quando falo de pai eu incluo meu primo, por essa razão tive dois pais, um biológico e um pai primo e amigo, quando naquela época da minha infância e da ausência acentuada de escolas convencionais, minha mãe e principalmente meu primo e pai, já sabiam da importância da educação de berço, o que muitos desconhecem até hoje, e o mas importante é que eles sabiam que tipo de educação estava faltando para melhorar a educação da população brasileira. Acreditavam, meu primo pai, e minha mãe, que a educação acadêmica era fundamental e de real importância, mas nutriam dentro dos filhos, que a educação de berço não poderia ser esquecida, pois essa era a principal mola de sustentáculo da educação convencional que aprendemos na escola.
A educação que recebemos dos nossos pais é a que formará a nossa estrutura interna, o nosso alicerce onde construiremos a nossa história de vida e o caráter de cada um de nós. O que tenho observado é que muitos pais têm deixado essa educação por conta das escolas e estas, mesmo tendo excelentes educadores, nunca substituirão os pais neste papel.
Apesar de ter perdido meu dois pais e minha mãe. Mesmo assim, sou feliz e agradeço todos os dias a Deus por ter colocado em meu destino Osório Mendes, Vicença Sousa e Francisco Leal Neto, que por sua vez deixaram me uma grande herança. E já estou de posse da herança que eles me legaram, foi uma partilha sem desavenças, entre eu e minha irmã. Não a herança material, mensurável, quantitativa, que se deposita em conta bancária. Desta, basta-nos o óbolo de Caronte. O que recebemos de nossos genitores e educadores foi um norte, um rumo, um equilíbrio, um eterno buscar da verdade, um empático respeito ao semelhante. O amor e a admiração por tudo de bom que o ser humano já produziu e tudo de ruim que produz, afinal de contas, nem todos os pais sabem educar os filhos, e essa é a razão da tamanha diferença.
Meus dois pais e minha mãe, também receberam uma herança magnífica, portentosa, imensurável. A herança de um gigante. A herança de um gênio, “primus interparis”. Temos portanto, responsabilidades, eu e minha irmã, a minha, talvez mais leve, é a de impedir que a herança de um princípio ético e educacional, não seja desqualificada, e isso não acontecerá. Vivemos em um País em que a educação cada dia fica mais desvalorizada, diferente de outrora, pois na época em que meus genitores viveram se valorizava mais a cultura e a educação, do que hoje, apesar de outras carências, só me faz recordar as palavras de um ídolo que eu sempre admirei como advogado e escritor, “Monteiro Lobato”, que um dia escreveu “um país se faz com homens e livros”. Portanto, primeiro os pais criam e educam os filhos, dando lhes uma educação empírica e convencional, principalmente no tangente ao caráter, aí sim, verás a grandeza do caráter de um povo.