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mirandaO produtor musical gaúcho Carlos Eduardo Miranda morreu nesta quinta-feira (22), em São Paulo. Ele tinha acabado de completar 56 anos e sofreu um mal súbito em sua casa, informou o Bom Dia São Paulo.

 

Conhecido como Miranda, ele foi jurado no reality musical "Ídolos", em 2006 e 2007, e também dos programas "Astros" e "Qual é seu talento", do SBT. Miranda também participou da equipe da revista "Bizz".

 

Nas redes sociais, bandas que Carlos Eduardo Miranda ajudou a revelar prestaram homenagens ao produtor. Ele era casado com a cantora Bel Hammes, com quem teve uma filha de 2 anos. Recentemente, Miranda tinha perdido cerca de 30 kg por causa de um problema no fígado.

 

Trajetória

Miranda chegou em São Paulo na década de 1980 e criou selos musicais para revelar músicos de fora do eixo Rio-SP, como Skank (MG) e Raimundos (Brasília). Também trabalhou com Titãs, O Rappa e com a cantora paraense Gaby Amarantos.

 

Ele também teve uma participação importante no movimento "manguebeat", ao lançar a banda Mundo Livre S/A nos anos 90.

 

"É um dos caras mais importantes, eu acho, da música moderna brasileira. Por quem era, pelo conhecimento dele, e talvez [por ser] um pouco adiante do tempo dele", afirmou o empresário e amigo Leonel Obino.

 

Uma postagem no perfil da banda Skank no Facebook homenageou Miranda: "Foi ele quem chamou a atenção da imprensa do eixo Rio-SP sobre um quarteto que vinha de Minas Gerais. Vá em paz, amigo."

 

O Rappa também homenageou o produtor na rede social: "Vai em paz, irmão, força pra sua família e fique com a certeza de que você não veio a este a passeio, sua obra por aqui é eterna!".

 

G1

Foto: Reprodução / Facebook / Skank

Na noite dessa quinta-feira, 22, a deputada federal Rejane Dias, primeira dama do Estado e secretária da Educação, esteve numa solenidade na Câmara Municipal, centro de Floriano, recebendo o Título de Cidadania Florianense. 

rejena

A outorga a filha de São João do Piauí foi uma proposição do vereador Miguel Vieira.

 

 

 

“O Título de Cidadania me honra muito”, disse a secretária e primeira dama Rejane Dias.

 

 

 

Da redação

Uma chuva sem trovões e sem vento mas muito intensa foi a que caiu hoje, 23, na zona urbana de Floriano, deixou algumas das principais vias alagadas.

chuvas

Algumas pessoas em veículos tiveram dificuldades de tráfego.

 


O nível das águas na Avenida Getúlio Vargas subiu cerca de 40 centímetros. Os vídeos foram gravados por populares que se divertiam com a situação, enquanto outras pessoas estavam admiradas do volume de água e da força da correnteza. 

 

Da redação

Relatório divulgado hoje (22) pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que um equilíbrio entre as chamadas infraestruturas verde e cinza seja a melhor saída para um uso adequado da água. A chamada infraestrutura verde concentra-se em preservar as funções dos ecossistemas, tanto naturais quanto artificiais e na engenharia ambiental, para melhorar a gestão dos recursos naturais. Já a infraestrutura cinza está mais relacionada a soluções obtidas por meio da engenharia civil.

 

“Soluções baseadas na natureza não estão limitadas à infraestrutura verde”, explicou a engenheira ambiental da ONU, Ângela Cordeiro, responsável pela apresentação do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2018. “É pensar onde as duas juntas darão o melhor benefício”, acrescentou.

 

Segundo Ângela, as soluções verdes têm sua relevância também por “ajudar-nos a pensar diferente, com contato maior com a natureza e as populações”. Ela aponta como soluções desse tipo desde os banheiros secos até manejos adequados do solo e o uso de zonas úmidas para funções ambientais.

 

De acordo com o relatório da ONU, a infraestrutura verde apresenta diversos usos, inclusive na agricultura, setor que, de acordo com a entidade, é “de longe” o que mais consome água em todo o planeta. Por meio dela foram desenvolvidos sistemas de irrigação “mais efetivos e econômicos”.

 

“A demanda hídrica mundial tem aumentado a uma taxa de 1% ao ano. Atualmente há 3,6 bilhões de pessoas vivendo em áreas que são potencialmente escassas de água”, contextualizou a especialista ao ressaltar que a infraestrutura verde pode também ajudar a reduzir as pressões sobre o uso da terra, limitando a poluição, a erosão do solo e as necessidades hídricas.

 

Representando a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Alan Bojanic ressaltou a importância de se evitar o desperdício de alimentos, uma vez que é para a produção deles que vai a água consumida por agricultores e pecuaristas. “No mundo, 70% da água doce vai para a agricultura. No Brasil é 67%”, disse.

 

“Isso poderia ser amenizado, se levássemos em conta que um terço dos alimentos produzidos no mundo vão para o lixo ou são desperdiçados. Para 1 kg de carne são necessários 10 mil litros de água; e para uma maçã, 100 litros. São muitos zeros”, argumentou o representante da FAO. “Portanto não desperdiçar alimentos é também uma boa alternativa para evitarmos o uso inadequado da água”, concluiu.

 

Entre os participantes da roda de discussão sobre o relatório estava o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic. “Soluções baseadas na natureza são o foco desse documento, e simulam processos naturais para contribuir com o aperfeiçoamento da gestão hídrica”, disse Fabiancic. “Precisamos identificar ações que se apoiem mutuamente, e trabalhar com a natureza. Não contra ela. A combinação entre as infraestruturas verde e cinza pode sim reduzir riscos, e esse relatório apresenta boas práticas para escolhas e investimentos inteligentes”, acrescentou.

 

Grupos vulneráveis

Diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq lembrou que, apesar de os povos indígenas representarem 5% da população mundial, eles protegem 80% da biodiversidade do planeta. Segundo ele, o relatório “traz não apenas soluções, mas desafios para em 2030 assegurarmos o acesso equitativo e universal à água e ao saneamento”. Nesse sentido, acrescentou Trebucq, o desafio de superar desigualdades é central. “Este é um dos maiores desafios do uso da água: a atingir grupos mais vulneráveis”.

 

Representando a ONU Meio Ambiente, Denise Hamú lamentou a falta de conexão das pessoas com a natureza, por conta do atual modelo social, em especial industrial e urbano. “No Brasil, por exemplo, 85% das pessoas vivem nas áreas urbanas e não sabem sequer de onde vem o leite. Digo isso porque outro dia perguntei a uma criança sobre se ela sabia de onde ele vem, e ela disse que vem da garrafa. Temos de fazer mudanças drásticas no padrão de consumo e de produção”, argumentou.

 

Agência Brasil