Fafá de Belém está feliz da vida com a nova fase que vem por aí. A cantora lançou um CD, “Fafá de Belém – Amor e Fé”, com canções de cunho religioso, incluindo suas próprias versões de “Nossa Senhora”, “Ave Maria”, “Gracias a la Vida”, e “Eu sou de lá”, do padre Fábio de Melo.
Um dos motivos que a fez pensar no novo projeto foi a vinda programada do Papa Francisco I ao Brasil, no mês de julho, para a “Jornada Mundial da Juventude”.
“Eu fiquei fora [do Brasil] por um tempo e comecei a achar a música brasileira chata. Quando voltei para Pernambuco e foi escolhido o primeiro Papa latino [Francisco I], eu pensei: ‘é a hora de fazer a minha [versão de ‘Ave Maria’]. Achei que seria lindo um Papa latino vir ao Brasil e ter uma Ave Maria em bossa nova, ritmo que mais marca aquela característica carioca”, disse a cantora.
Sempre engajada em causas políticas, as características do novo disco remetem a Fafá um período crítico da questão social brasileira, por conta da ditadura militar – de 1964 a 1985. Segundo ela, a igreja teve um papel importantíssimo nesta época: o de acolher os refugiados da guerra.
“Quando pensei em gravar esse EP o que veio na minha memória foi o fato de a igreja abrir as portas para os perseguidos naquela época: padres, freiras, todos que foram torturados. A música ‘Gracias a la Vida’ transmite o período que vivemos a ditadura mais negra”, relatou.
Cantora não colabora com pirataria
Prestes a lançar um CD, a cantora mostrou indignação ao falar sobre o assunto pirataria. Segundo ela, a comercialização ilegal de discos prejudica quem trabalha no meio artístico. Já quanto ao comércio de músicas ilegal na internet, Fafá tem uma saída para que isso acabe.
“Eu acho que tem que ser remunerado. O resultado daquele sucesso, às vezes três ou quatro faixas regravadas por pessoas diferentes, tem que ser partilhado com as pessoas que fizeram essa música. Eu não baixo [música de graça], porque eu penso na cadeia que a música alimenta.”
Ela ainda fez um balanço da própria trajetória, lembrando-se da Fafá de 38 anos atrás, que estava começando uma carreira promissora. “Minha vida pessoal sempre foi muito reservada, nunca negociei minha alma, trabalho como eu quero. O que mudou foi a idade, a maternidade, ter uma neta, e a serenidade. Quando eu comecei tudo era assustador, eu sou muito tímida, paranoica pela minha vida particular.”
O Jornal Folha de São Paulo se rendeu às belezas naturais do Piauí. Na última quinta-feira, 9, produziu um encarte especial sobre o turismo do nosso Estado, especificamente de São Raimundo Nonato, no Sul. O berço da civilização americana serviu de inspiração para o jornalista Rafael Mosna, que escreveu e retratou várias das nossas belas paisagens que atraem gente do mundo todo e encanta todos que passam por lá.
Segundo o jornalista paulista foram quatro dias de expedição no Parque Nacional da Serra da Capivara. Mas como ele mesmo diz é difícil não gostar da viagem e não se impressionar com a pré-história. No texto, a Folha de São Paulo retrata as centenas de pinturas rupestres dos paredões, histórias e as aventuras no principal parque histórico do mundo. “A viagem à pré-história”, “conheça o maior tesouro arqueológico do Brasil”, assim são contadas as histórias do homem americano.
O jornalista também faz uma crítica à falta de apoio ao turismo na região, incentivo que dependeria do financiamento de projetos e ações em massa para o desenvolvimento local, sendo relevante a ajuda do Governo Federal, assim como acontece no Sítio Arqueológico Maia de Tulum, no México que recebe 1,2 milhão de turistas na baixa temporada.
O município de Amarante (PI), já se prepara para receber uma grande quantidade de fiéis para a Festa do Divino, trata-se da mais bela manifestação católica do Médio Parnaíba. Em todo o Brasil, as celebrações em honra ao Divino Espírito Santo reportam-se ao Dia de Pentecostes, que acontece 50 dias após o domingo de Páscoa. A celebração já é tradicional na cidade e todos os anos a fé de quem participa das procissões luminosas se renova.
As atividades terão início no próximo dia 12 de maio com o retiro preparatório da Festa do Divino e se estendem até o dia 19, com a missa solene de Pentecostes na Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante e o terço de encerramento no bairro Vila Nova. A programação conta com procissões luminosas, canto das alvoradas, terços e missas.
Marcelino Barroso, um dos organizadores da festa em Amarante, explica que essa é uma celebração muito tradicional na cidade. “Estudos da historiadora Nasi Castro mostram que essa festa é realizada em Amarante desde 1907. A minha família começou a celebrá-la em 1954, e pretendemos realizá-la ainda por muitos anos. A população de Amarante é muito receptiva à Festa do Divino”, ressalta.
O evento reúne, a cada ano, um número crescente de fiéis e assume importante posição nas festividades católicas em todo o estado. “Cresce também o interesse de folcloristas e pesquisadores em torno da religiosidade popular e da simbologia expressas nas cantorias que percorrem os povoados da região, em pagamento de promessas, durante todo o ano”, afirmou Marcelino.
A Festa do Divino tem sua origem atribuída a uma promessa feita, ainda no Século XIV, pela rainha D. Isabel, de Aragão, casada com o rei D. Dinis, de Portugal, ao invocar o Espírito Santo em favor da pacificação dos conflitos familiares que punham em risco a própria unidade do reino. Com o tempo, espalhou-se pelas colônias portuguesas e pelo mundo ibérico, e, atualmente, pode considerar-se como uma festa universal das mais ricas em simbologia.
Comissão organizadora: Pe. Tertuliano de Melo – (86) 3292-1223 Marcelino Barros – 9815-4387 / 8806-8473 Raimunda da Costa – (86) 3292-1730