arenaUma praça. Um teatro. Muitas histórias. Assim é o Teatro de Arena, tradicional teatro ao ar livre, localizado na Praça Marechal Deodoro (Praça da Bandeira) no Centro de Teresina.

 

Construído em estilo romano, o Teatro foi inaugurado em 5 de novembro de 1965 e o espetáculo que iniciou as atividades no palco do teatro ao ar livre foi a peça “A barca do Pescador”. “Esse teatro surgiu fruto do trabalho do ator e diretor de teatro Antônio Santana e Silva, que na época presidia o Serviço Municipal de Teatro”, conta Acy Campelo, dramaturgo e diretor de teatro.

 

Com capacidade de público de até três mil espectadores, o Teatro é palco de música, teatro, palestras, dança, reuniões sindicais e abriga, ao longo desses 47 anos de funcionamento, pontos da história da cultura piauiense.

 

Grandes nomes do cenário cultural piauiense, como Amauri Jucá, Dirceu Andrade, João Cláudio Moreno, Eduardo Nascimento, Moisés Chaves, Lari Sales, Acy Campelo, Wellington Sampaio entre outros, apresentaram-se no palco do Teatro de Arena, fizeram história e tem muitas histórias para contar.

 

Com 33 anos de carreira, a atriz Lari Sales relembra com saudosismo das apresentações no Teatro de Arena e a interação que ele proporciona com o público. “Já me apresentei diversas vezes no palco do Teatro de Arena. Por lá participei como atriz, como diretora e um dos melhores projetos que tivemos por lá foi o ‘Enquanto o ônibus não vem’, que acontecia toda sexta-feira às 18h na Praça da Bandeira. O público ficava muito próximo e os turistas gostavam muito das apresentações”, conta Lari Sales.

 

Em formato de concha, o Teatro é grande expressão do teatro popular e atuou como incentivador principalmente do teatro e da música em Teresina. “O nome Arena que deram ao teatro remete mesmo ao fato de estar em uma praça, ser aberto, ser popular. Nas décadas de 60 e 70 o Teatro de Arena estimulou muito as produções teatrais e musicais. Em 1993 seu fundador faleceu e em 1994 deram ao Teatro o seu nome, Antônio Santana e Silva”, disse Acy Campelo.

 

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fundac copiarNovos projetos e editais. Foram essas algumas das novidades divulgadas, nesta segunda-feira, 5, em café da manhã realizado pela Fundação Cultural do Estado (Fundac), que celebrou o Dia Nacional da Cultura Brasileira. O evento, que contou com a presença de diversos artistas, marcou ainda o retorno de Bid Lima à presidência da Fundação. O anúncio aconteceu no Salão Principal da Biblioteca Cromwell de Carvalho.

 

Dentre as novidades anunciadas para o próximo ano, o diretor de Ações Culturais da Fundac, Franklin Pires, destacou a reforma na Sala Torquato Neto e o lançamento de dois editais ainda no primeiro semestre de 2013. “Faremos uma reforma na Sala Torquato Neto para que ela possa receber exibições e apresentações piauienses, e também iremos lançar os editais Aurélio Melo de Música e Torquato Neto de Cinema, para incentivar novas produções locais”, avisou o diretor.

 

Outra novidade anunciada é o projeto Caravana Cultural do Piauí, que será executado em parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social do Estado (CCom). “Grupos de teatro e dança irão circular por diversos municípios do Estado levando nossa arte e cultura”, confirmou Franklin. O diretor adiantou ainda que o tema do Encontro Nacional de Folguedos 2013 será o cinema popular nordestino.

 

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Um grupo de colaboradores das Óticas Floriano, lojas do município florianense, de Amarante-PI, São João dos Patos-MA e Lagoa do Mato, também cidade maranhense esteve no final de semana numa excursão. O empreendedor Erivan Holanda e esposa, Luiza Holanda promoveram a viagem que contou com os seus colaboradores, amigos e seus familiares.

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O grupo que esteve em pontos atrativos de Luis Correia, como suas praias, por exemplo, visitou locais turísticos e pode desfrutar de momentos de muita descontração com música ao vivo, inclusive. Esse é um momento impar na vida da gente proporcionado pelas Óticas Floriano, disse um dos convidados.

 

 

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Da Redação

IMAGENS: assessoria

A cantora Carmélia Alves, de 89 anos, conhecida como a Rainha do Baião, morreu na noite de ontem, 3, por falência múltipla dos órgãos. A artista era portadora do mal de Alzheimer. Carmélia foi uma grande referência e um grande sucesso no ritmo do baião, como foi Luiz Gonzaga, e Ademilde Fonseca, no choro.

 

Para o historiador da Rádio Nacional do Rio e crítico musical, Osmar Frazão, a cantora foi uma grande representante da música brasileira não somente no Brasil como também no exterior. "A Carmélia Alves levou o baião para a Alemanha, o México e diversos países, sempre com muito sucesso".

 

Nascida em Bangu, na zona oeste da capital fluminense, no dia 14 de fevereiro de 1923, Carmélia Alves surgiu no Programa do Casé, na Rádio Mayrink Veiga e, a partir daí, passou a substituir a cantora Carmen Miranda, que estava indo para os Estados Unidos. Carmélia também era contratada para atuar no Hotel Copacabana Palace, onde só se apresentavam artistas de destaque.

 

Em 1950, na época de ouro do rádio, a cantora foi contratada para o elenco de artistas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, onde se apresentava na programação e todas as tardes de sábado, no Programa César de Alencar, considerado um dos maiores comunicadores de rádio de todos os tempos.

 

Em uma de suas viagens a trabalho para o Recife, Carmélia Alves descobriu o músico e sanfoneiro Sivuca, em 1951, na Rádio Jornal do Comércio, e o trouxe para o Rio de Janeiro. O historiador Frazão diz que "[a morte de] Carmélia Alves foi uma grande perda para a música popular brasileira”. Entre seus maiores sucessos, destacam-se: Trepa no Coqueiro, Sabiá na Gaiola , Esta Noite Serenou e Me Leva, este fazendo dueto com Ivon Curi.

 

O corpo de Carmélia Alves será velado no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, e o enterro ainda não tem hora e local definidos pela família.

 

Agência Brasil