fernandoO cineasta português Fernando Lopes, ícone do cinema português de vanguarda que rompeu com a ideologia da ditadura de Antonio Salazar (1926-1974), morreu nesta quarta-feira (2) em Lisboa, aos 76 anos, devido a um câncer de garganta, informou a Filmoteca de Portugal.


Considerado impulsor do chamado Novo Cinema, Lopes, nascido em 1935, na aldeia Maçãs de Dona Maria, revolucionou a arte cinematográfica em Portugal com filmes como Belarmino (1964), um documentário que fala sobre a resignação de um boxeador decadente que vaga pelas ruas de Lisboa após ter arruinado sua carreira.
 

O diretor dirigiu em seus 50 anos de carreira outros filmes, entre os quais se destacam Uma Abelha na Chuva (1971) e O Delfim (2002). Lopes teve destaque ao lado de nomes como João César Monteiro (1939-2003) e Antonio Reis (1927-1991).
 
 
 
Terra
vereadrrO vereador Edivardo José dos Santos (PPS), de 48 anos, morreu no final da tarde de ontem, 01, vítima de infarto. Valdim Elpídio, como era mais conhecido, exercia seu 4º mandato de vereador no município de Sussuapara, distante 12 km de Picos.

O parlamentar começou a passar mal quando saiu de casa para deixar o gado na roça. Socorrido por familiares, foi levado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Justino Luz, onde ainda chegou consciente e conversando, mas em poucos instante sofreu o infarto. Médicos tentaram reanimá-lo, mas já era tarde demais.

O corpo do vereador Valdim Elpídio foi velado em sua residência, no povoado Várzea do Engano, zona rural de Sussuapara, durante toda a noite de ontem e madrugada de hoje, dia 02. Logo pela manhã, às 8 horas, o velório seguiu acontecendo no plenário da Câmara Municipal, em Melancias, onde foi realizada sessão especial presidida pelo vereador José Omar de Moura Fé (PPS). Em seguida o caixão com o corpo retornou ao povoado Várzea do Engano e por volta das 10:30h foi sepultado no cemitério da família, sob forte comoção popular.

Valdim Elpídio exercia mandato em Sussuapara desde a primeira Legislatura daquele município, instalada em 1º de janeiro de 1996. Ele pertencia ao grupo de apoio ao atual prefeito Miguel Rocha (PMDB) e também foi presidente da Câmara Municipal nos biênios 2001-2002 e 2003-2004. Nas eleições de 1996, 2000 e 2004, saiu das urnas como o mais votado entre os candidatos a vereador. Ele representava na Câmara a região de Várzea do Engano, considerada a mais produtiva de Sussuapara.

Edivardo José dos Santos deixa viúva a senhora Maria de Jesus e órfãos de pai José Edivardo, Maísa e Marly. Em reconhecimento aos seus relevantes serviços prestados ao povo sussuaparense ao longo de sua vida pública, o prefeito de Sussuapara, Miguel Rocha decretou luto oficial no município por três dias.
 

Com informações do Riachaonet.



O festejo de São José Operário, realizado na igreja do mesmo nome e que fica no  bairro Caixa D’água, em Floriano-PI, teve encerramento nessa terça-feira, 1º de maio, com uma Caminhada pela paz e reuniu centenas de famílias. Durante todos os diascaminhadapaz das festividades, a igreja contou com grande número de fiéis, devotos de São José que se deslocaram de várias partes da cidade e até de outros municípios para momentos de orações.
 
 

Pela manhã, segundo o Bispo da diocese de Floriano, Dom Valdemir, líder da Igreja Católica na cidade, foi realizada uma procissão e uma missa de encerramento. À tarde houve uma caminhada, em prol da saúde e pela paz, que já é a terceira realizada pela igreja e este ano houve a participação de centenas de pessoas que percorreram várias ruas do próprio bairro e centro.



Após a concentração que foi no pátio externo do templo de São José, homens e mulheres saíram com destino a catedral de São Pedro de Alcântara, onde foi realizada uma celebração.
 
 

Autoridades políticas, entre as quais, o vice-prefeito de Floriano Oscar Siqueira Procópio, o presidente petista Edvaldo Araujo, membros da Polícia Rodoviária Federal, líderes de bairros e de outras entidades estiveram participando.
 
 
 
Da redação
tabalhadorO sargento do Corpo de Bombeiros Laércio Soares, um dos porta-vozes do movimento que paralisou as atividades da corporação em 2010 para reivindicar melhores salários e condições trabalhistas, criticou duramente a organização de festas nesse primeiro de maio, Dia dos Trabalhadores. Segundo ele, os eventos não são nada mais do que uma forma que as autoridades encontram para evitar com que os movimentos sociais saiam às ruas para protestar.

As comemorações, que contam com a presença de artistas famosos e até sorteio de veículos, acontecem por todo o país. No Rio de Janeiro, por exemplo, nomes como Preta Gil, Arlindo Cruz e o grupo de pagode Molejo se apresentaram  na Praça da Apoteose. A expectativa dos organizadores é que cerca de 70 mil pessoas compareçam à celebração.

"Somos um país milionário e extremamente desigual. No Rio de Janeiro, fala-se em Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Rio + 20. Mas, quando pedimos por melhores salários, dizem que não tem o que fazer por causa da Responsabilidade Fiscal. Que responsabilidade?", indaga.

Laércio afirma que a população precisa se conscientizar que somente uma mobilização em massa seria capaz de acabar com a injustiça social. Ele avalia que a falta de contestações diante das últimas denúncias de envolvimento de políticos com corrupção é um indicativo de que o brasileiro vive em um "País das Maravilhas", onde tudo é motivo para comemoração.

"Hoje vivemos em uma escravidão velada, em que o povo trabalha o mês inteiro e recebe uma remuneração que não é suficiente nem para garantir a alimentação. A situação da saúde e os índices da educação são vergonhosos. Mas o povo está cego, ninguém faz nada. O número dos que saem às ruas para lutar pelos próprios direitos ainda é pequeno. Enquanto isso, na Europa, hoje o dia é marcado por diversos protestos", analisa.

Milhares de pessoas participaram de manifestações nessa terça-feira em vários países. Na Espanha  e na Grécia, o alvo das críticas foram as medidas de austeridade que implicaram em cortes de gastos em setores essenciais como a Saúde e a Educação. Na Indonésia e em Hong Kong, as reivindicações eram por melhoras salários, segurança no emprego e redução da carga horária semanal. Já os filipinos queimaram uma máscara do presidente Benigno Aquino, representado como um cachorro sob as ordens dos capitalistas estrangeiros.

 

JORNAL DO BRASIL