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O rotariano José Leão, representante do Rotary Clube de Floriano-PI, esteve presente na solenidade de lançamento da Campanha que foi hoje, 20, num Posto de Saúde do Município. A campanha é voltada a combater a poliomielite - pólio. 

rotarua

Numa entrevista,  o rotariano Leão falou nas parcerias e ações que são desenvolvidas no sentido de combater a doença.  

Da redação

Cerca de metade dos cânceres do mundo se devem a um fator de risco determinado, e o tabaco e o álcool estão no topo da lista, segundo um grande estudo divulgado nesta sexta-feira (19). As medidas de prevenção são essenciais, mas não são a cura, advertem os autores.

"Segundo nossa análise, 44,41% das mortes por câncer no mundo podem ser atribuídas a um fator de risco determinado", considera o estudo, publicado na revista Lancet como parte do projeto mundial Global Burden of Disease (Carga Global de Doenças, na tradução do inglês). Milhares de pesquisadores em todo o mundo estão envolvidos nesse amplo projeto, pois o objetivo é aprofundar o conhecimento sobre os fatores de risco de câncer por região. As primeiras conclusões confirmam que o tabaco é o principal fator que favorece o câncer (33,9%), seguido do álcool (7,4%), em todo o planeta. No entanto, aproximadamente metade dos cânceres não são atribuíveis a um determinado fator de risco, o que mostra que a prevenção não é suficiente.

O diagnóstico precoce e um tratamento eficaz devem ser os outros dois pilares de uma política de saúde inteligente. Dois epidemiologistas que não têm relação com o estudo – Diana Sarfati e Jason Gurney – concordam, na mesma edição da revista, com as conclusões do estudo, embora alertem que os dados colhidos apresentam deficiências em alguns países.

AFP

Uma nova pílula anticoncepcional está em fase de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e sua fórmula vem com o propósito de reduzir o risco de trombose e de não causar um impacto negativo ao corpo das mulheres. Segundo a “Veja Saúde”, esse novo fármaco já é utilizado, desde 2021, na Europa e a previsão é que ao Brasil entre 2023 e 2024 com o nome de Nextela, conforme informou a fabricante Libbs.

anticocpecional

A principal razão por trás de mulheres fumantes ou com predisposição genética correrem o risco de sofrer trombose ao tomar pílulas está ligada ao fato de anticoncepcionais, em determinadas situações, afetarem substâncias anticoagulantes naturais do organismo, como disse a jornalista Fabiana Schiavon em matéria da “Veja Saúde”. No entanto, a população feminina no geral, a possibilidade de acontecer uma trombose é pequena. O que há de novo no tal medicamento é o fato de este ser feito a base de estetrol, um hormônio integrante do grupo dos estrogênios que nunca havia sido utilizado antes. Além dessa novidade, a pílula também contém drospirenona, do grupo da progesterona.

O chamado estetrol 4 trata-se de um hormônio encontrado no fígado do feto, e que se desloca para o sangue da mulher grávida. O ginecologista César Eduardo Fernandes, diretor científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica: “Ele foi descoberto nos anos 1960 e era usado para medir a saúde do bebê. Quanto mais estetrol, mais o feto é considerado saudável”.

Mais recentemente, após as pesquisas terem sido abandonadas por anos, iniciaram tentativas para produzir um similar sintético desse hormônio e conseguiram chegar a um modelo bioidêntico em laboratório.

A ginecologista Paula Fettback, especialista em reposição hormonal, em São Paulo e no Paraná, avalia que: “Como esse novo tipo de contraceptivo tem um estrogênio bioidêntico ao produzido no fígado, os efeitos colaterais nesse órgão são menores. Com isso, caem o risco de trombose e outras doenças […] Mas é importante observar os efeitos dos novos métodos que vão surgindo no mercado para garantir prescrições seguras e que estejam adequadas às necessidades de cada mulher”.

A jornalista Schiavon aponta para o fato de que, apesar de ser algo animador, os médicos indicam que vem de estudos com grupos pequenos. As pesquisas foram publicadas nos Estados Unidos, Canadá, Rússia e também em países da União Europeia, e nesses testes, o novo fármaco apresentou uma baixa interferência na função endócrina do indivíduo, nos índices de glicemia e de coagulação se comparado a efeitos de outros hormônios.

Paula Fettback conta que esse medicamento vem, também, sendo utilizado para aliviar os sintoma da menopausa. Além disso, entre os benefícios da reposição estão a prevenção da osteoporose de determinados subtipos de câncer de mama.

Quanto aos efeitos colaterais, os estudos indicam possíveis alterações no humor da pessoa, leves dores de cabeça e incômodos abdominais. A ginecologista explica que “mesmo assim, ele se mostra menos invasivo quando comparado a outras formulações”. César Eduardo Fernandes lembra que “desde o início, elas foram eficazes para impedir a ovulação, mas havia ainda problemas de segurança”.

Foi só com o passar do tempo que agências reguladoras pediram por contraceptivos produzidos com menores doses de estrogênio. Fernandes explica que chegaram a uma redução aceitável de casos de trombose, porém afirma que o risco ainda existe e que novas soluções são bem-vindas.

Lorena R7

Foto: Reprodução/Twitter @RevistaISTOE