• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Desde de 2020, após este cenário pandêmico, o mundo foi prejudicado de diversas maneiras, tanto financeiramente quanto psicologicamente. A realidade imposta por essa mudança drástica, gerou vários transtornos mentais e agravou aqueles já existentes. Inclusive, nesse contexto, o índice de doenças mentais, como depressão e ansiedade, cresceu - e ainda continua - gradativamente.

doençamental

Com isso, inúmeros estudos surgiram para comprovar que a Covid-19 é sim outro fator que desencadeia o risco de aparecimento dessas doenças. Uma das mais recentes foi a pesquisa feita nos Estados Unidos, a partir de registros de saúde de 154 mil indivíduos infectados com Covid-19. O resultado mostrou que dentro de um ano, após a infecção, essas pessoas têm um maior risco de desenvolverem doenças mentais e serem diagnosticadas com transtornos psiquiátricos. Anteriormente, outra pesquisa feita na USP apresentou resultados parecidos entre as pessoas que se recuperaram do coronavírus.

Em outro estudo, demonstrado em evento do tema da saúde mental de crianças e adolescentes na pandemia de COVID-19, produzido pelo Guilherme Polanczyk, professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da FM-USP, mostra que juntamente com a pobreza pode ser um outro potencializador. “A pobreza é o fator de risco mais consistente para transtornos mentais. E o Brasil tem 20 milhões de crianças, entre 0 e 14 anos, vivendo na pobreza”, afirma Polanczyk ao abordar a temática.

Nos resultados, o pesquisador reveleu que, entre crianças de 7 a 10 anos como base, 18,3% demonstraram uma condição de doença crônica e 12,8% de transtorno mental. Ademais, a descoberta é que, além dessas análises, outros estudos mostram que o potencializador desses problemas em pacientes recuperados da doença está ligado ao efeito do vírus em si. Não é somente por razões psicológicas e ambientais que as pessoas com Covid-19 podem ser afetadas. Existem também outras razões como stress, desemprego, problemas financeiros, isolamento social, luto, mudanças na dieta e na atividade física. Circunstâncias que se amplificaram na pandemia.

Posto isso, o tratamento recomendado por médicos para pacientes com doenças mentais associadas à Covid-19 é o mesmo indicado para outros casos. Em casos leves, o ideal é a realização de uma alimentação melhor e praticar atividade física. Para os outros quadros que se encaixam nos moderados e graves, é de suma importância buscar a ajuda de um especialista e ter um acompanhamento médico.

R7 Izadora Porto

Foto: Reprodução/ Kat Smith/Pexels

Mais de 3.300 crianças morrem e outras 112 mil são internadas em estado grave por ano em decorrência de acidentes ou lesões não intencionais, segundo dados do Ministério da Saúde. E a asfixia aparece entre a terceira causa de morte entre crianças com até 14 anos, depois dos acidentes de trânsito e afogamento. Entre os bebês de até 1 ano, esse já é o principal motivo dos óbitos. Mortes e acidentes que poderiam ser evitados com ações de prevenção e primeiros socorros, alertam especialistas. Manobras de salvamento poderiam ter ajudado Pedro Henrique Silva, 10 anos. Ele morreu após engolir um balão de festa em Luziânia (GO), no último sábado (12). "Ele correu na sala já abrindo os braços, pedindo socorro. Só que a amiga da mãe dele achou que ele estava brincando", conta Cláudio Gomes, cunhado da mãe da criança. Pedro desmaiou e chegou a ser levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Ingá, mas não resistiu e morreu no local.

"Em casos de asfixia e sufocamento, é preciso saber agir rapidamente e da maneira correta. Por isso, o ideal é que todos realizassem o Curso de Suporte Básico de Vida. Isso salvaria muitas vidas", ressalta Renata Dejtiar Waksman, médica do Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria. A médica explica que a asfixia é a obstrução das vias respiratórias. Isso impede a passagem de ar, o que pode ser fatal se ocasionar a falta de oxigenação e ventilação no cérebro. "A asfixia mata em 4 a 5 minutos e, se a criança sobreviver, poderá ficar com sequelas neurológicas graves", diz.

Lei Lucas

Muitas pessoas desconhecem, mas o caso de Lucas Begalli, 10 anos, levou ensinamentos e mais proteção aos ambientes escolares. Em 2017, ele morreu engasgado com o cachorro-quente servido na hora do lanche durante uma excursão da escola. O menino teve uma asfixia mecânica em questão de minutos.

"Ninguém sabia fazer manobras de primeiros socorros na época e isso poderia ter ajudado a reverter a situação. Ele ficou em parada cardiorrespiratória por 18 minutos até chegar o socorro, foi reanimado, mas por falta de oxigenação, teve morte cerebral", conta a advogada Alessandra. Begalli, mãe de Lucas.

A fatalidade envolvendo o único filho mudou a vida da advogada, que lutou pela criação da Lei Federal 13.722/18, conhecida como Lei Lucas. A medida torna obrigatória a aplicação de cursos que preparem os professores e funcionários, de escolas públicas e privadas de ensino infantil e básico, no atendimento de primeiros socorros ao estudantes.

"As pessoas precisam saber que a lei existe para que possam cobrar seu cumprimento. Pelo menos parte dos profissionais que trabalham com crianças devem receber treinamento anualmente para evitar tragédias", ressalta Alessandra, que hoje também é co-fundadora do Movimento Vai Lucas.

R7

 

A informação sobre a vacinação contra o novo coronavírus, no município baronense, é do coordenador de imunização da pasta da Saúde o Felipe Mazzeo e, foi dada ao Ivan Nunes. 

mazio

A gestora municipal Claudimê Lima, de acordo com informações, tem procurado acompanhar as ações da saúde e tem, com frequência, se reunido com as pastas e feito observações e dado orientações sobre como deve andar a gestão municipal.

Veja a entrevista com o Felipe. 

Da redação

Após uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, divulgada nesta última quinta-feira (dia 16), foi constatado que com baixa adesão à vacinação infantil, que até agora só chegou a 21% das crianças em todo país, pode tornar mais arriscado o retorno das aulas presenciais.

retornoaulas

O pesquisador da Fiocruz e o coordenador da nota técnica do estudo, Rafael Guimarães, comentou que a princiapal preocupação atual, é a garantia de que a vacinação proguida entre as crianças para que assim, o retorno presencial das aulas seja seguro. E completou que após dois anos de atividade apenas remotas, existe um prejuízo grande para estas crianças, no quesito de saúde mental e socialização. O medico também disse que o ensiono remoto, aumentou e muito a dispariedade no acessoa ao ensino.

De acordo com Guimarãs, o retorno com a baixa cobertura vacinal, traz risco para todos, sejam crianças, adultos ou idosos. O maior motivo para a lentidão da vacinação infantil, segundo o estudo, é a disseminação de notícias falsas, que negam a eficácia da vacina, assustando as famílias que acabam se recusando a vacinar as crianças. A instituição Fiocruz fez um apelo às famílias, dizendo que os não vacinados, ficam mais vulneráveis à infecção e à disseminação de Covid-19, independente do grupo etário. Por fim, faz um pedido para que se melhore a expansão das vacinas no país.

No documento se destaca o seguinte parágrafo:

“Trata-se de um receio seletivo para a vacina contra a Covid-19. Mais do que nunca, cabe o devido esclarecimento à sociedade civil, com linguagem simples e acessível sobre a importância, efetividade e segurança das vacinas, envolvendo a responsabilidade de todos os níveis de gestão da saúde no país”. Mostrou o estudo.

R7

Foto: divulgação