• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Uma nova vacina contra covid-19 desenvolvida por laboratórios dos Estados Unidos e da Índia, em parceria com o Senai Cimatec (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) da Bahia, obteve autorização de testes em humanos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quinta-feira (26).

O estudo é de fase 1 e será feito com 90 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos. O trabalho será conduzido no Hospital da Bahia, em Salvador.

Este é o 13º ensaio clínico de uma vacina anticovid autorizado no Brasil pela Anvisa.

Nos Estados Unidos, outros 78 voluntários vão participar desta fase de teste, que verifica a segurança e o regime de dose.

"A vacina será avaliada em um cronograma de dose única e duas doses com intervalos diferentes. O primeiro grupo receberá duas doses com intervalo de 29 dias. Já o segundo grupo receberá duas doses com intervalo de 57 dias. O terceiro grupo de voluntários receberá uma dose única da vacina. Serão avaliados três níveis de dose (1 μg, 5 μg ou 25 μg) no ensaio clínico aprovado", acrescenta a agência reguladora em nota.

A vacina é baseada em uma tecnologia de RNA replicon (repRNA) auto amplificante, capaz de codificar a proteína spike do coronavírus causador da covid-19.

Induzir resposta imune a esta proteína é o alvo da maioria das vacinas anticovid, já que a spike é responsável pela ligação do vírus com receptores nas células humanas.

O projeto da vacina é da empresa norte-americana HDT Bio Corp. da indiana Gennova Biopharmaceuticals e tem apoio do MCTI (Ministério de Ciência e Tecnologia) brasileiro, por meio do Senai Cimatec da Bahia.

R7

vacincaiimunideA proteção contra o coronavírus conferida pelas vacinas Pfizer e AstraZeneca diminui significativamente após 6 meses, indicou um estudo britânico nesta quarta-feira (25), cujos autores defendem doses de reforço.

Um mês após a segunda dose, a eficácia da vacina Pfizer é de 88%, uma proteção contra possíveis infecções que cai para 74% entre cinco e seis meses após a injeção, de acordo com a última análise do estudo Zoe Covid.

Para a vacina AstraZeneca, a eficácia vai de 77% um mês após a segunda dose a 67% entre quatro e cinco meses depois.

O estudo foi realizado com dados de cerca de 1 milhão de usuários do aplicativo Zoe, lançado por um grupo privado de mesmo nome.

Pesquisadores do King's College London e a equipe de Zoe analisaram os dados de infecções que ocorreram entre 26 de maio e 31 de julho de 2021 em pessoas vacinadas que baixaram o aplicativo entre 8 de dezembro e 3 de julho de 2021.

A campanha de vacinação britânica, que aplicou uma segunda dose a 77% dos maiores de 16 anos, deu prioridade a idosos e pessoas em situação de risco, assim como profissionais de saúde.

Na opinião dos pesquisadores do King's College, a proteção, portanto, diminuiu mais nesses grupos.

O professor Tim Spector, cientista que liderou o projeto, alertou que isso poderia ser "menos de 50% em idosos e trabalhadores de saúde para o inverno".

Se este número se referir a infecções e não a formas graves, pode significar "um aumento das hospitalizações e dos óbitos" se o país enfrentar níveis elevados de infecção e uma variante altamente contagiosa.

A pesquisadora considera, então, "urgente fornecer doses de reforço", bem como estudar se é conveniente imunizar menores com base nas vacinas disponíveis.

Vários países estudam administrar uma dose de reforço, inclusive o Reino Unido que quer propor a vacina para pessoas em situação de risco a partir de setembro, apesar da relutância da OMS (Organização Mundial da Saúde).

AFP

Foto: André Coelho EFE

Está certo de atender todas as terças-feiras à tarde os pacientes, de modo em geral, o Dr. Leonardo Pires, que da área da ortopedia.

Nessa terça, o médico ortopedista, numa entrevista, citou como deve ser o atendimento no Hospital Clinicor, orgão que vem sendo dirigido pelo médico Marcus Vinícius. 

No órgão em saúde, há profissionais das mais variadas áreas em saúde.

leonaro

A entrevista do Dr. Leonardo Pires foi cedida ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, ainda nessa terça-feira. 

Da redação

 

deltavariantPessoas infectadas com a variante Delta têm uma carga viral 300 vezes maior do que aquelas com a versão original do vírus da covid-19, quando os sintomas começam a ser observados, revelou um estudo da Coreia do Sul.

Mas o valor diminuiu gradualmente com o tempo, ficando em 30 vezes maior depois de quatro dias, mais de 10 vezes em nove dias e alcançando os níveis vistos em outras variantes depois de 10 dias, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA) nesta terça-feira (24).

A carga mais elevada significa que o vírus se dissemina muito mais facilmente de pessoa para pessoa, aumentando as infecções e hospitalizações, disse Lee Sang-won, uma autoridade do Ministério da Saúde, em uma coletiva de imprensa. "Mas isto não significa que a Delta é 300 vezes mais infecciosa... achamos que sua taxa de transmissão é 1,6 vez a da variante Alpha [que surgiu no Reino Unido], e cerca de duas vezes a da versão original do vírus", disse Lee.

Para evitar a disseminação da variante Delta, agora a linhagem predominante em todo o mundo, a KDCA pediu às pessoas que façam exames imediatamente quando desenvolverem sintomas da Covid-19 e que evitem encontros pessoais.

A proliferação rápida da Delta e as taxas baixas de vacinação pegam grande parte da Ásia de guarda baixa, especialmente em mercados emergentes, enquanto as economias da Europa e da América do Norte se reativam.

Reuters

Foto: Pixabay