• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

febreamarelaA OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou, nesta quinta-feira (14), a detecção de um surto de febre amarela na Venezuela, com sete casos confirmados entre os dias 23 e 24 de setembro, a partir de testes de laboratório. Dos casos, seis doentes que não estavam vacinadas contra a doença.

Diante do risco de uma crise sanitária, em um país com sistema de saúde fragilizado pela pandemia da Covid-19, a OMS indicou que é necessário aumentar a cobertura vacinal da febre amarela principalmente nas regiões amazônicas, devido a exposição aos mosquitos que transmitem a doença. A organização também recomendou o aumento da imunização entre indígenas, imigrantes e pessoas vulneráveis, que vivem em áreas urbanas densamente povoadas e com maior possiblidade à do mosquito Aedes agyepti.

"Os casos reportados de febre amarela mostram a importância de vacina contra a doença, especialmente, em zonas endêmicas de alto risco, com ecossistemas favoráveis à transmissão", indicou a OMS, por meio de comunicado.

Outra recomendação foi que as pessoas que pretendem viajar para a Venezuela sejam vacinadas, pelo menos, dez dias antes da chegada à Venezuela. O imunizante contra a doença está na lista de medicamentos efetivos e seguros elaborada pela OMS e garante, com uma dose, proteção para toda a vida. A agência não sugeriu nenhuma restrição de viagem ou de comércio com a Venezuela, em função das informações obtidas até o momento.

As infecções provavelmente aconteceram em município rural, ao sul do município de Maturín, no estado de Monagas, na região nordeste da Venezuela. O primeiro caso relatado foi de uma jovem grávida com histórico de vacinação contra a febre amarela.

Por enquanto, o surto não resultou em nenhuma morte e deixou três doentes assintomáticos. Outras quatro pessoas tiveram sintomas como dor de cabeça, dor nos olhos, irritação na pele e dores nas articulações.

Na região, a OMS aponta que há uma baixa taxa de vacinação contra a febre amarela, de 67,7%, o que representaria um alto risco de contágio. Em janeiro do ano passado, a agencia havia informado sobre o primeiro caso da doença na Venezuela depois de 14 anos.

Agência EFE

Foto: reprodução Fiocruz

 

O sábado, 16, vai ser de muito trabalho para parte do pessoal da Saúde, em Floriano, pois muitos profissionais estarão em atendimento na Unidades Básicas de Saude.

jamesrod

De acordo com o secretário James Rodrigues, da Saúde florianense, o processo de vacina contra a COVID, bem como contra outras patologias estão em andamento, apesar de alguns atrasos no transporte das embalagens com as doses.

Veja a entrevista do Ivan Nunes, do Piauí Notícias. 

Da redação

A pandemia de covid-19 afetou de forma significativa o número de consultas e cirurgias relacionadas à visão no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS) em 2020. De acordo com dados apurados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a partir de registros do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, cerca de 3,7 milhões de consultas deixaram de ser realizadas, uma queda de 35%. No caso das cirurgias, houve uma redução de 390 mil procedimentos, queda de 27%. A comparação é em relação a 2019, ano pré-pandemia.

Sem a realização de consultas e exames para detectar problemas logo na fase inicial, milhares de pessoas foram prejudicadas. “Certamente, elas receberão um laudo sobre o estado de sua saúde ocular com os problemas instalados em estado mais avançado. Desta forma, o controle dessas doenças fica mais complexo e difícil, com aumento da possibilidade de comprometimento da visão, seja total ou parcial”, avalia o presidente do CBO, José Beniz Neto. Consultas

Segundo o levantamento do CBO, em 2019, foram realizadas 10,8 milhões de atendimentos médicos em oftalmologia pelo SUS. No ano seguinte, a quantidade baixou para 7,1 milhões, a maior queda em termos absolutos entre todas as especialidades disponíveis na rede pública, segundo a entidade. Os dois primeiros meses após a decretação de calamidade pública (abril e maio de 2020) apresentaram os piores índices, com redução de 74% e 71%, respectivamente, no total de procedimentos.

Nestes dois meses, foram realizadas, em 2019, um total de 1,8 milhão de consultas. No mesmo intervalo, durante o primeiro ano da pandemia, foram oferecidas 509 mil, o que representa menos de um terço. Para a CBO, "esse resultado tem consequência direta no diagnóstico e no tratamento precoces de doenças oftalmológicas, como glaucoma, catarata ou retinopatia diabética". Cirurgias

No caso das cirurgias, os dados do SIA/SUS também mostram que, em 2020, no primeiro ano da pandemia, foram realizados quase 390 mil procedimentos cirúrgicos no aparelho da visão a menos do que em 2019. Em 2020, foram realizadas pouco mais de 1 milhão de cirurgias oftalmológicas. No ano anterior, houve o registro de 1,4 milhão.

Na avaliação do CBO, os protocolos que restringiram o acesso dos pacientes às cirurgias eletivas para ampliar a infraestrutura de atendimento para pessoas com covid-19, assim como para reduzir a exposição ao vírus dentro das unidades, foram os fatores que contribuíram para que este quadro de queda na produção se instalasse. Retomada

Os dados de janeiro a junho de 2021 sugerem uma tendência de recuperação no volume de consultas, mas os índices não devem superar a produção de 2019, último período em que o atendimento aconteceu sem intercorrências, prevê o CBO. Isso porque até o primeiro semestre de 2019, cerca de 5,2 milhões de consultas oftalmológicas haviam sido realizadas na rede pública. Já no ano atual, no mesmo intervalo, este total ficou em 4,8 milhões.

Na avaliação dos especialistas, esta melhora do desempenho é consequência do avanço da vacinação e da maior facilidade de acesso dos pacientes às unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar. Neste processo de retomada dos cuidados com os olhos, o levantamento aponta que os pacientes de 60 a 64 anos foram os que mais realizaram consultas no primeiro semestre de 2021, com 534,5 mil atendimentos. Pessoas entre 60 e 74 anos representaram 31% do total de consultas feitas, em seguida, a faixa de menores de 1 ano ocupa o quarto lugar nos consultórios oftalmológicos, com o total de 412,1 mil atendimentos no período analisado.

O levantamento revela ainda que a faixa etária de 65 a 69 anos foi a que mais realizou cirurgias nos olhos no primeiro semestre de 2021. Pessoas a partir dos 55 anos representam 67% de todos os procedimentos cirúrgicos realizados no período, somando 404 mil cirurgias do aparelho da visão. Considerando o primeiro semestre deste ano, a cirurgia do aparelho de visão mais realizada foi a facoemulsificação com implante de lente intraocular dobrável. Ela corresponde a 37% do total dos procedimentos realizados, somando 265 mil cirurgias. Em seguida, aparecem: tratamento cirúrgico de pterigio (79,3 mil) e fotocoagulação a laser (70,8 mil).

Entre janeiro e julho de 2021, com a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais, houve uma melhora no número de cirurgias do aparelho da visão, mas o cenário ainda é preocupante, na avaliação do CBO. Neste intervalo, foram registrados 717,7 mil procedimentos, patamar 29% superior aos 555,4 mil de 2020, mas ainda é 13% inferior aos dados de 2019 (829,5 mil).

Em termos regionais, o levantamento aponta que o Nordeste teve a redução percentual mais significativa, com 39% menos cirurgias em 2020, em comparação com o ano anterior. Em seguida, estão Centro-Oeste (-34%), Sul (-33%) e Sudeste (-22%). O Norte sofreu déficit de apenas 1%.

Agência Brasil

A estimativa é que 720 paradas cardíacas ocorrem todos os dias no Brasil, segundo a Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), e a principal causa do problema são as doenças cardiovasculares, sobretudo o infarto, o AVC (acidente vascular cerebral) e a insuficiência cardíaca.

Apesar da alta incidência, o cardiologista Yuri Brasil, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explica que é possível evitar o problema com a realização preventiva de exames cardiológicos e a prática de hábitos saudáveis no dia a dia.

“Evitar o tabagismo, o alcoolismo e sempre incentivar a prática de alguma atividade esportiva para não manter o sedentarismo. Porém, o mais importante é sempre procurar fazer os exames de uma maneira rotineira e, caso se descubra algo precocemente, já tratar”, afirma o médico. A estimativa da Socesp também aponta que, no Brasil, apenas 2% das vítimas chegam com vida ao hospital, número muito abaixo dos 70% registrados em outros países. Segundo o cardiologista, isso ocorre porque brasileiros não são orientados com práticas de socorro para essas situações.

Ele explica que existem quatro ritmos de parada cardíaca: dois são passíveis de choque, que é quando se usa o desfibrilador, e dois não. Quando o quadro ocorre em lugares onde há desfibriladores disponíveis, a vítima pode receber o choque e voltar à circulação espontânea, o que aumenta suas chances de sobreviver.

Caso o aparelho não esteja ao alcance, o cardiologista afirma que é possível prestar os primeiros atendimentos antes da chegada do socorro. O passo inicial, segundo o médico, é verificar se a pessoa está respondendo ou não. Se não houver resposta, é preciso começar a manobra de massagem cardíaca até o resgate chegar.

“A partir daí o socorrista vai saber lidar com essa situação, mas o primeiro passo é saber identificar se uma pessoa está respondendo ou não e, se ela não estiver respondendo ou hiporresponsiva, imediatamente iniciar as manobras de ressuscitação, com algumas compressões torácicas”, explica o médico.

Os primeiros socorros são importantes porque, quando ocorre a parada cardíaca, o coração pode parar de bater ou fazer um ritmo desorganizado, impedindo o bombeamento do sangue para órgãos como o cérebro, rins e o próprio coração, aumentando as probabilidades de morte ou de sequelas.

R7

Foto: reprodução Freepik