• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

maefilhaA maioria de nós concorda que família deve vir em primeiro lugar. Mas será que vivemos isso na prática? É muito comum que a correria do dia a dia nos afaste de quem tanto amamos.

 

Fomos criado para viver relacionamentos saudáveis e próximos. A prova disso é que melhoramos o estado da nossa mente e do nosso corpo quando temos amigos e parentes ao nosso lado. Para você ter ideia da dimensão disso, um estudo provou que a morte e a deficiência não são fatores apenas biológicos.

 

Muitas vezes, são a consequência da solidão. Não pense que solidão é quando a gente não tem ninguém por perto. Na verdade, você pode ter continuar se sentindo só, mesmo quando, na necessidade, a família toda chega junto. Ou seja, solidão é a falta de conexão significativa com pessoas que você ama e se preocupa.

 

Agora vamos falar de quem mais sofre com o problema: os mais velhos.

 

Você que é jovem pode até estar se sentindo muito bem com seus relacionamentos, mas e seus pais? Uma pesquisa feita com 1.600 voluntários mostrou que os que tinham mais de 60 anos possuíam mais risco de sofrer declínio ou morte causada por solidão.

 

Essa danada da “solidão” é, em muitos casos, pior do que outros problemas de saúde. Nosso conselho é: saia mais com seus pais! Isso não é apenas bom para eles, como também para você.

 

Estudos realizados com crianças do 5º e 6º ano mostraram que quem tinha um bom relacionamento com a mãe era mais aceito pelos amigos. Além disso, eram alunos mais sensíveis, seguros e agradáveis do que as que não se relacionavam bem com os pais.

 

Não estamos falando que tudo será flores o tempo inteiro, sabemos que não é possível. As pessoas são difíceis, mas é importante ter bons momentos. O mau relacionamento dos pais com filhos adultos só causa estresse para todo mundo.

 

E nem precisamos de um estudo para entendemos isso, não é verdade?

 

Uma experiência positiva pode ser mais simples de acontecer do que você imagina.

 

curapelanatureza

Foto: divulgação

geneUm grupo de pesquisadores do Instituto Salk, na Califórnia (EUA), encontraram uma nova forma de utilizar a técnica de edição genética “Crispr” para combater doenças. Os resultados foram publicados na revista “Cell” nesta quinta-feira (7).

 

Com a descoberta, eles conseguiram bons resultados no tratamento de cobaias com diabetes tipo I, com distrofia muscular (mutação que leva ao enfraquecimento dos músculos) e com lesão aguda nos rins (quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue).

 

Considerada uma descoberta importante na maneira como a ciência estuda doenças genéticas, a técnica Crispr permite que cientistas "recortem" e mudem a composição de um código genético, responsável por nossas características e doenças hereditárias.

 

A nova versão dessa tecnologia, que teve os estudos liderados por Hsin-Kai Liao, do Instituto Salk, promete realizar a alteração do DNA, mas sem realizar os "cortes", reduzindo o risco de mutações indesejáveis.

 

Na forma da Crispr mais usualmente feita por cientistas, a proteína Cas9 é ativada por um gene que orienta o pesquisador para o ponto certo em que o DNA é cortado. É como se a enzima estivesse "viva".

 

Já na forma feita pelo Instituto Salk, cientistas usaram uma forma "morta" da proteína, que consegue chegar até o ponto específico, mas o corte não é feito.

 

Nesse caso, os cientistas corrigem o DNA de uma forma indireta: eles usam um vírus para mudar o meio ambiente em que o gene está inserido, num mecanismo conhecido por cientistas como "epigenética". Dessa forma, preservam o DNA.

 

Técnica corrigiu doenças

Com a nova técnica, o grupo conseguiu desativar genes relacionados à insuficiência renal em camundongos. Eles também conseguiram resultados positivos na diabetes tipo 1 com a técnica e fazer com que células do pâncreas voltassem a produzir insulina.

 

Além disso, o time conseguiu recuperar o crescimento dos músculos de roedores, combatendo os efeitos da distrofia muscular - que também é causada por mutações genéticas. Nesse caso, os pesquisadores conseguiram aumentar a expressão de genes "normais", suprimindo os efeitos dos genes mutados que provocam os efeitos da doença.

 

Agora, os cientistas envolvidos analisam os efeitos dos tratamentos praticados nos ratos para saber se eles poderão ser utilizados em humanos. Uma de suas possíveis aplicações no futuro pode ser no combate a doenças como Alzheimer e Parkinson.

 

Em novembro do ano passado, um grupo de pesquisadores chineses foi pioneiro a injetar numa pessoa células que contêm genes editados usando a técnica Crsipr-Cas9. Na ocasião, a oncologista Lu You, da Universidade de Sichuan, utilizou a tecnologia para tratar um paciente com agressivo câncer de pulmão.

 

Desde que foi aprimorada para uso prático, em 2012, a tecnologia Crispr-Cas9 - já foi usada para alterar o genoma de embriões humanos, criar cães extramuculosos, porcos que não contraem viroses, amendoins antialérgicos e trigo resistente a pragas.

 

G1

Foto: S.Dixon / F.Zhang / Divulgação

Dia 8 de dezembro é marcado como Dia Nacional em Combate ao Aedes aegypti e para reforçar essa luta perante a população, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, entregará três carros fumacê para as regionais dos municípios de São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Piripiri. A entrega acontece amanhã (8), às 13h30 na Associação Piauiense de Municípios (APPM).

 

A Secretaria de Estado da Saúde, dentro das suas atividades prioritárias, vem trabalhando o enfretamento ao mosquito Aedes aegypti e potencializando as ações de promoção e prevenção. O Ministro também estará na ação alusiva em combate ao Aedes no Parque Lagoas do Norte, às 11h. Os carros fumacê são uma doação do Ministério da Saúde com investimento total no valor de R$ 329 mil.

 

“Esses carros serão de grande auxílio na nossa luta constante contra o vetor dessas doenças, eles atuarão nessas regiões estratégicas para que possamos diminuir mais ainda o número de casos no nosso Estado”, diz Florentino Neto, secretário de Estado da Saúde.

 

Dengue, chikungunya e zika

Segundo os dados epidemiológicos, houve uma redução de 2,1% nos casos de dengue, em relação ao mesmo período de 2016. De 01 de janeiro a 29 de novembro deste ano, foram 5.112 casos notificados em 129 municípios.

 

Em relação à chikungunya, foram 6.299 casos notificados em todo o Estado, registrando aumento de 205,5% em relação ao mesmo período de 2016. As maiores incidências de chikungunya por 100 mil habitantes foram registradas nas cidades de Francinópolis, Cajueiro da Praia, São Raimundo Nonato, Várzea Branca e Luis Correia.

 

Os casos de zika registraram diminuição, quando comparados os anos de 2016 e 2017, com 216 e 155, respectivamente, não apresentando novos casos.

 

É um momento de se preparar para o período chuvoso que se aproxima, explica Florentino Neto, “para isso é necessário que verifiquemos a situação dos nossos quintais das nossas residências. Estamos fazendo um chamamento para que toda população, assim como as instituições e todos os gestores municipais se mobilizem para combater o Aedes aegypti”, completa.

 

Piauí no combate ao Aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde está sempre vigilante no combate ao mosquito e realiza diversas ações e parcerias durante todo o ano. Todas as regionais de saúde do Estado foram orientadas pelos técnicos da Secretaria de Saúde a estreitar entendimentos com as outras áreas com o intuito de mobilizar municípios vinculados e demais parceiros para a intensificação de esforços e boas práticas na luta contra o mosquito Aedes.

 

São realizadas constantemente pesquisas de infestação e consolidação do levantamento de dados do comportamento e presença do mosquito em cada região dos municípios, além de capacitações constantes com os gestores, profissionais de saúde e agentes de endemia.

 

Em Parceria com a Secretaria de Estado da Educação na Semana Saúde na Escola a Saúde orientou os estudantes das escolas públicas sobre a temática, com ações de limpeza do ambiente escolar, identificação de possíveis focos do mosquito, palestras sobre o ciclo do Aedes aegypti e os sintomas da dengue, zika e chikungunya. Para isso, conta com a articulação entre escolas e equipes de saúde da Atenção Básica.

 

Foram distribuídos de 25 mil kits educativos em combate ao Aedes aegypti, para alunos do ensino fundamental da rede pública. Os kits são compostos por jogos, cartilha e quadrinhos com orientações aos alunos da rede pública no combate ao mosquito. De forma lúdica, cartilha e jogo de tabuleiro ensinam a identificar os possíveis locais aonde a fêmea pode depositar seus ovos, acompanhando ainda um CD interativo e um bloco para o check list de verificação dos focos na vizinhança. Essa ação integra o Programa Saúde na Escola – PSE.

 

Sesapi

Sem cura, a doença de Alzheimer ainda intriga a ciência, apesar de ser a condição neurodegenerativa mais comum. Com isso, cientistas buscam alternativas de tratamentos que possam dar maior qualidade de vida aos pacientes e duas delas foram publicadas em duas revistas científicas de peso essa semana: na "Nature" e na "Science Advances".

 

Em uma das primeiras estratégias, publicada na "Nature", cientistas alteraram o metabolismo de células para impedir a formação de uma camada de proteína, chamada de beta-amiloide.

 

Estudos anteriores demonstram que essa proteína está aumentada em pacientes com a doença: localizada ao redor de células nervosas, ela impede que neurônios transmitam informações -- o que é um gatilho para sintomas característicos da doença, como falhas na memória.

 

Para impedir a produção da proteína, cientistas usaram cobaias para fazer modificações nas mitocôndrias, estrutura central para a produção de energia para o corpo. Eles descobriram que, ao fortalecer a defesa das mitocôndrias por meio da ativação de uma proteína chamada UPRmt, elas se tornaram capazes de diminuir a formação das placas.

 

Resumo das estratégias

1 - No estudo da 'Nature', cientistas alteraram o metabolismo de células para diminuir a formação de placas que impedem a comunicação entre neurônios

2 - No estudo da 'Science Advances', pesquisadores acreditam que transplante de células geneticamente modificadas pode ser um dos caminhos. O tratamento deve ser feito diretamente no cérebro.

 

A ciência já conhecia que mitocôndrias são disfuncionais em pacientes com Alzheimer, mas não se sabia exatamente qual caminho poderia ser trilhado para que elas fossem utilizadas no tratamento da doença.

 

Pesquisadores utilizaram duas substâncias (um antibiótico especial e um tipo de vitamina -- "a NR") capazes de "ligar" a proteína em cobaias com a doença. Eles observaram que, naquelas tratadas, a espessura da placa foi significativamente reduzida em comparação às cobaias que não receberam a droga.

 

O próximo passo agora é o desenvolvimento de estudos clínicos capazes de demonstrar a eficácia das drogas em seres humanos, bem como a segurança da terapia a longo prazo.

 

Tratamento com terapia genética

Outra estratégia para o tratamento da doença é o uso da terapia genética -- quando cientistas tentam curar ou diminuir sintomas da condição por meio da alteração de genes. A ideia do estudo publicado na "Science Advances" é que seja feito um transplante de células modificadas nesses pacientes.

 

As modificações seriam feitas em células do sistema imunológico; que, a grosso modo, se tornariam mais "fortes" para enfrentar a doença.

 

A principal contribuição da pesquisa, no entanto, é a técnica utilizada para isso; normalmente, células seriam transplantadas para o paciente por meio da corrente sanguínea. O problema com isso é que muitas delas não conseguem chegar até o cérebro.

 

Cientistas sugeriram, então, que se utilize ventrículos cerebrais para o transplante. Essas estruturas permitem a conexão entre várias regiões do cérebro.

 

G1 Bem Estar