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Cerca de 150 pessoas, entre homens e mulheres, após  uma triagem, a foram atendidas numa ação da gestão de Barão de Grajaú-MA com o estado que ocorreu na sexta-feira e no sábado. O evento voltado a saúde ocular contou com inúmeros profissionais da oftalmologia e, conforme a secretário Nádia Ribeiro, da Saúde, alguns dos pacientes passaram por um processo de cirurgia. 

triagemembarão

A reportagem do Piauí Notícias acompanhou parte da ação, nesse sábado, e pôde ver como as pessoas, das mais diferentes partes da cidade, estavam sendo atendidas. Veja a reportagem: 

Da redação

A pneumonia é uma doença que se manifesta nas vias aéreas inferiores, atingindo os sacos aéreos dos pulmões, chamados alvéolos.

pneumoniaviral

"Pode afetar um ou ambos os pulmões e levar ao acúmulo de líquido ou pus, dificultando a troca gasosa", afirma a Dra. Michelle Andreata, pneumologista da empresa Saúde no Lar.

Tipos de pneumonia Segundo a médica, a pneumonia pode ser classificada em diferentes tipos, sendo que os principais são:

pneumonia viral: acontece devido à contaminação por um vírus (influenza, por exemplo).

pneumonia bacteriana: provocada por bactérias, como o Streptococcus pneumoniae. pneumonia aspirativa: resultante da inalação de alimentos, líquidos ou saliva para os pulmões.

pneumonia fúngica: causada por um fungos e costuma ser mais comum em pacientes imunocomprometidos.

pneumonia comunitária: ocorre em pessoas que não tiveram contato recente com ambientes hospitalares.

pneumonia hospitalar: adquirida em ambientes hospitalares ou de cuidados de saúde prolongados e frequentemente associada a patógenos mais resistentes

"A bacteriana tende a ser mais grave do que a viral, com sintomas agudos e potencial de complicações. A pneumonia aspirativa está relacionada à dificuldade de deglutição ou refluxo e pode gerar uma infecção bacteriana secundária. Já a fúngica apresenta uma progressão mais lenta", resume a pneumologista.

Sintomas de pneumonia

Os principais sintomas de pneumonia são:

febre alta;

tosse seca ou com expectoração purulenta/sanguinolenta;

dificuldade de respirar;

dor torácica (no peito);

fadiga;

fraqueza e mal-estar;

calafrios;

"Existe a pneumonia silenciosa, que não apresenta sintomas muito evidentes. Ela é mais comum em idosos, crianças e pessoas com a imunidade comprometida", fala a médica.

Os fatores de risco para a pneumonia incluem idade avançada, tabagismo, doenças pulmonares crônicas, baixa imunidade, condições médicas crônicas, como diabetes e insuficiência cardíaca, e hospitalizações recentes.

O que causa pneumonia?

"A pneumonia pode ser causada por uma variedade de patógenos, incluindo bactérias (como Streptococcus pneumonia e Mycoplasma pneumoniae), vírus (como influenza e vírus sincicial respiratório), fungos e pela aspiração de substâncias estranhas", responde a Dra. Michelle.

Pneumonia é transmissível?

Sim, a pneumonia é transmissível. Vale lembrar que a viral é mais contagiosa do que a bacteriana.

"A pneumonia pode ser transmitida por meio de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. A transmissão ocorre ao inalar essas gotículas ou tocar em superfícies contaminadas e levar as mãos ao rosto. Medidas de higiene, como lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir, são essenciais para prevenir".

Diagnóstico da pneumonia Para diagnosticar a pneumonia, além da história clínica e do exame físico, também são solicitados exames complementares, entre eles, radiografia de tórax, hemograma, cultura de escarro e hemoculturas, PCR e sorologias.

Tratamento da pneumonia O tratamento da pneumonia é determinado de acordo com o tipo e a gravidade da infecção. "Para pneumonia bacteriana, inclui o uso de antibióticos. Já para as fúngicas, os antifúngicos são prescritos", conta Andreata.

Em alguns casos, a oxigenoterapia ou a ventilação mecânica podem ser necessárias para devolver os níveis adequados de oxigênio no sangue e auxiliar na recuperação do paciente.

"Se hidratar bem e medicamentos analgésicos e antitérmicos também ajudam no tratamento da pneumonia", conclui ela.

MSN/Boa Forma

Foto: © krakenimages.com/Freepik

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

utero

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. "O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos", explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. "O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los", afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. "Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio", aponta Bianca.

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Foto: © iStock

Doença que ocorre após a a hiperativação dos sistemas que garantem a nossa sobrevivência, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma doença caracterizada pela preocupação crônica e excessiva sobre eventos cotidianos, mesmo quando não há razão para preocupação.

Pesquisas recentes sobre o tema mostram que esse é um dos transtornos mais comuns e pode ter um impacto significativo na vida diária das pessoas que o experimentam.

Mas e a ansiedade? Considerada uma reação normal, a ansiedade pode acontecer diante de uma possível ameaça, pronunciada a partir de uma resposta bioquímica na amígdala, componente do sistema nervoso central. Como resultado, são liberados diversos mensageiros químicos que preparam o corpo para lidar com a situação.

A frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam, mais sangue chega aos músculos, as pupilas dilatam… Tudo com o objetivo de enfrentar a ameaça ou fugir dela.

Quando a ansiedade se torna preocupante? Quando em excesso, porque neste caso é produzida uma resposta desadaptativa. Ou seja, em vez de permitir que um obstáculo seja superado, ele próprio se transforma em um obstáculo adicional. A ansiedade, em outras palavras, nos domina e não temos mais controle da situação. Sintomas do transtorno de ansiedade generalizada Segundo especialistas, os sintomas mais comuns são:

-Ansiedade significativa, preocupação e sentimentos de apreensão por mais de 6 meses, desencadeados por situações cotidianas.

Palpitações , sudorese, tremores e boca seca.

Sensação de afogamento, dificuldade em engolir, sensação de pressão no peito e náuseas.

onturas e instabilidade.

Sensação de irrealidade (episódios de desrealização) e sensação de “estar fora do corpo” (despersonalização).

Tensão muscular e dor.

Como tratar? Atualmente, o tratamento para o TAG geralmente envolve uma combinação de terapia e, em alguns casos, medicamentos. Frequentemente recomendada, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda as pessoas a identificar pensamentos e comportamentos negativos e a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade.

Contudo, em casos mais graves ou quando a terapia não é suficiente. Por isso, o médico pode prescrever medicamentos, como antidepressivos ou medicamentos ansiolíticos, para aliviar os sintomas.

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