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Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias de redução de estômago aumentou quase 90% no Brasil – e agora, não há mais limite de idade para operar pelo SUS e pacientes com 16 anos também podem fazer. Porém, como alertaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Almino Ramos no Bem Estar desta quarta-feira, 10, a operação deve ser o último recurso contra a obesidade.

 

Segundo os médicos, o paciente deve tentar primeiro perder peso através da mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos por, pelo menos, 2 anos. Caso não consiga, ele deve ir ao médico para avaliar se tem os requisitos para fazer a cirurgia, como o Índice de Massa Corporal acima de 40 ou acima de 35, com problemas associados - diabetes, hipertensão e colesterol, por exemplo.

 

Além disso, a pessoa, seja adulta ou adolescente, deve estar absolutamente convencida de que a cirurgia é a alternativa para sua saúde, consciente dos riscos e possíveis conseqüências. De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, o suporte da família também é extremamente importante, principalmente no caso dos mais jovens.

 

Para dar andamento ao processo, o paciente deve ser acompanhado por, pelo menos, cinco especialistas - um cirurgião, um endocrinologista, um cardiologista, um psiquiatra ou psicólogo e um nutricionista ou nutrólogo. Cada um desses profissionais dará uma carta liberando a cirurgia para o paciente.

 

Se liberado o procedimento, o paciente deve então começar a fazer uma série de exames. São, pelo menos, 8 exames (todos cobertos pelo SUS) para que possam ser descartadas todas as possibilidades de contraindicações ou riscos antes da cirurgia. Ainda na preparação, a dieta também é importante - a orientação é que a pessoa perca cerca de 10% do peso antes de operar. Além disso, mudar a alimentação já funciona também como um teste para avaliar se o paciente terá força de vontade para continuar a ter hábitos saudáveis depois de operado.

 

No caso de quem está com o IMC acima de 35 com doenças associadas, é essencial também ter o controle desses problemas. Além da hipertensão e diabetes, o paciente pode ter também as taxas de gordura alteradas, apneia do sono, gordura no fígado e sobrecarga nas juntas - o tratamento paralelo de todas essas doenças diminui muito os riscos da cirurgia.

 

Superadas todos essas medidas preparatórias, o paciente pode então ser encaminhado para a internação e cirurgia. De acordo com o cirurgião bariátrico Almino Ramos, geralmente, a operação demora em média 2 horas e o paciente fica cerca de 2 a 3 dias no hospital. Ele pode fazer a cirurgia convencional, que faz um corte de 15 a 20 centímetros no abdômen e demora de 45 a 60 dias de recuperação; ou a vídeolaparoscopia, que faz um corte de 0,5 a 1 centímetro e demora de 15 a 20 dias para se recuperar.

 

Depois de operado, o paciente terá que fazer uma dieta líquida de 1 a 3 meses; depois, pode continuar com uma alimentação saudável por mais 6 meses, tempo que começará a perder peso e notar as diferenças no corpo. Estima-se que, em um ano, seja possível perder até 35% de todo o peso - mas isso só se o paciente conseguir mudar seus hábitos mesmo após a cirurgia; caso contrário, ele pode voltar a engordar e o procedimento terá sido em vão.

 

G1

Há cerca de sete meses vem lutando contra  problemas no pâncreas o botafoguense José Maria, árbitro de futebol em Floriano-PI e que atua também como fotógrafo profissional.  Os familiares do ex-agente penitenciário na tentativa de vê-lo com a sua saúde restabelecida vem acompanhando o tratamento e já estiveram com vários médicos  locais.  josemaria09042013



“Nós temos buscado todos os meios para ver o Zé Maria recuperado, mas o problema de saúde dele é grave e custa caro o tratamento”, disse dona Eliane, sua esposa.


José  Maria passa o dia deitado e para se locomover necessita de apoio. Constantemente ele recebe visitas dos seus familiares e amigos.  Com a esposa e filhos, ele mora num trecho da Rua Raimundo Castro, por trás da sede do Terceiro Batalhão. Debilitado, ele fala com dificuldades.

 

 

 

Da redação

IMAGEM:familia

 

claraUm componente na clara do ovo, já popular como substituto do ovo completo entre os consumidores preocupados com o colesterol da gema, pode ajudar na redução da pressão sanguínea, segundo informaram pesquisadores nesta terça-feira, 9.

 

"Temos provas de laboratório que um peptídeo - um dos elementos que constituem as proteínas - na clara do ovo reduz a pressão sanguínea tanto como uma dose baixa de Captopril, um remédio para a pressão alta", acrescentou. Zhipeng e seus colegas usaram um peptídeo chamado RVPSL. Um  dos estudos, publicado na revista "Journal of Agricultural and Food Chemistry" da Sociedade Química, indica que a proteína do ovo frito a altas temperaturas mostrou uma capacidade maior para reduzir a pressão sanguínea que os ovos fervidos a 100 graus Celsius.

 

Zhipeng Yu, da Universidade Jilin, China, apresentou o estudo perante a Reunião Nacional da Sociedade Química Americana, a maior sociedade científica do mundo, que acontece em Nova Orleans, Louisiana.

"Nossa pesquisa indica que poderia haver outra razão para qualificar o ovo como comestível incrível", disse Zhipeng, segundo informou a Sociedade Química Americana.

 

Os cientistas já haviam descoberto antes que a substância, da mesma forma que o grupo de remédios que inclui Captopril, Vasotec e Monopril, é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina e tem uma grande capacidade de inibir ou bloquear a ação de ACE, uma substância produzida no corpo que eleva a pressão sanguínea.

 

Os pesquisadores documentaram com mais detalhes os efeitos de RVPSL usando ratos de laboratório que desenvolveram alta pressão sanguínea.

 

Os resultados da administração da substância na dieta dos ratos foram positivos, o que indica que o RPSL não tem efeitos tóxicos aparentes e que baixou a pressão sanguínea em graus comparáveis às doses baixas de Captopril.

 

Zhipeng indicou que a pesquisa foi feita com uma versão do peptídeo aquecida a quase 93 graus Celsius durante a preparação, isto é, menos que a temperatura usada tipicamente no cozimento de ovos.

 

O investigador, no entanto, citou as referências de outros estudos segundo os quais a clara de ovo pode reter seus efeitos benéficos para a pressão sanguínea depois do cozimento.

 

 

Terra

pse copyDe acordo com dados de 2011, do Ministério da Saúde, uma a cada três crianças está acima do peso ideal. Casos desse tipo podem ser detectados em dezenas de escolas públicas espalhadas pelo Estado, através do Programa Saúde na Escola (PSE).

 

Graças às realizações do PSE, pais de alunos contam com orientações dos profissionais, e passam a prevenir problemas de saúde relacionados à alimentação. No Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) cadastrou desde o inicio deste ano 175 municípios para receberem as ações do programa.

 

Segundo Márcia Alcioneide, coordenadora estadual do PSE, o objetivo do programa é prevenir os principais problemas de saúde das crianças. “Com o apoio do município e dos nossos técnicos da Sesapi, criamos estratégias através deste Programa a fim de prevenir em creches e escolas públicas do país doenças ao nosso alunado, além de orientar a família sobre alimentação saudável e a prática de atividade física”, destaca.

 

A coordenadora Estadual do PSE explica ainda que a escola tem papel fundamental na promoção de bons hábitos. "O papel da escola é fundamental no processo de projetos educativos sempre com educação alimentar e a incorporação da atividade física no cotidiano das crianças. Temos vários exemplos de cidades do interior, onde a melhora na sala de aula dos alunos que participam dessas atividades foram extraordinárias”, afirma Márcia Alcioneide.

 

Em Água Branca do Piauí, localizada a 94 quilômetros de Teresina, os efeitos do PSE aos alunos e às comunidades são os mais positivos possíveis. O município sai na frente em relação aos demais, porque antes mesmo do Ministério da Saúde promover a I Semana Nacional de Saúde na Escola, o município já estava na sua segunda edição.

 

A coordenadora municipal do PSE, Dorivânia Carvalho, relata que em Água Branca os alunos aguardam ansiosos as atividades do Programa desde o inicio do ano. “Aqui conseguimos realizar ações em 7 escolas e em breve iremos contar com mais 10, atingindo assim todo o município. É incrível como as crianças daqui passaram a escolher melhor suas atividades físicas e até selecionar aqueles alimentos mais saudáveis”, comemora a coordenadora municipal.

 

Além de Água Branca, as cidades de Cajueiro da Praia, Luís Correia, Parnaíba e Teresina também desempenham atividades, com êxito, voltadas ao PSE.

 

O PSE é um programa realizado através do Ministério da Saúde e tem suas atividades voltadas para todo o Brasil, principalmente na Semana Nacional de Saúde nas Escolas. A ideia é desenvolver, durante uma semana, ações para lembrar à população sobre a importância de hábitos saudáveis para evitar e combater problemas crônicos como obesidade, diabetes e hipertensão.

 

govpi