A higiene é sempre importante, principalmente dentro da cozinha. Tábuas, potes e buchas podem acumular restos de comida que favorecem a proliferação de bactérias, como explicaram o infectologista Caio Rosenthal e o microbiologista Eneo Alves da Silva no Bem Estar desta segunda-feira, 21.
Por exemplo, se uma pessoa colocar uma carne assada sobre uma tábua contaminada, ela pode ter intoxicação ou infecção alimentar. Em alguns casos, os anticorpos podem proteger o organismo dessas toxinas, mas nem sempre é bom contar com a sorte. Crianças e idosos têm menos anticorpos e são mais suscetíveis a esses problemas, por isso é bom reduzir o risco dentro de casa.
Para limpar alimentos e utensílios, os médicos recomendam usar uma colher de água sanitária ou hipoclorito de sódio para cada litro de água. Mas além da limpeza, é importante também observar o estado de conservação dos objetos. No caso das tábuas, as fissuras são sinais de alerta porque são ambientes propícios para o acúmulo de restos e comida, que servem de alimento para as bactérias. Nesses casos, a higiene é ainda mais importante, mas o ideal mesmo é que a pessoa compre uma tábua nova.
As esponjas podem também ser contaminadas dessa maneira porque podem acumular restos de comida e gordura. Segundo os especialistas, é comum encontrar coliformes fecais nas esponjas - por exemplo, se a pessoa lava a alface com a raiz, a terra desse alimento pode se concentrar na pia e, ao passar a esponja, as bactérias se acumulam. A limpeza deve ser feita com água fervente e jamais no microondas porque a esponja pode pegar fogo dentro do aparelho.
Já os potes plásticos também exigem cuidados, principalmente aqueles que têm fissuras. Outro alerta em relação aos potes vai para o uso deles no microondas - em alguns casos, o calor pode liberar uma substância chamada bisfenol, que pode funcionar como um desregulador endócrino do organismo. Em setembro de 2011, essa substância foi proibida na produção de mamadeiras, como medida de proteção a crianças entre 0 a 12 meses. Porém, ainda não há justificativa para essa proibição não ter sido estendida a outros produtos.
Transtorno bipolar
O Bem Estar desta segunda-feira, 21, recebeu o psiquiatra Daniel Barros para falar sobre o transtorno bipolar. Segundo o médico, a variação entre tristeza e a felicidade é normal e não deve ser confundida com a doença. A pessoa bipolar pode estar eufórica e muito alegre em um momento, mas logo depois ficar muito triste e deprimida.
Nos dois casos, os sentimentos são muito intensos - na depressão, a pessoa fica triste por muito tempo, sem ânimo e sem prazer em fazer o que gosta; já na euforia, ela sente uma alegria fora do normal, fica acelerada e com muita energia. Essas duas fases têm riscos já que podem causar um descontrole no comportamento de quem sofre com o transtorno.
Para diagnosticar o problema, a variação de humor não é o único sinal. O psiquiatra senta e conversa com o paciente para entender melhor a frequência, a intensidade e a duração desses sintomas. Se confirmado, o transtorno bipolar pode ser tratado de diversas maneiras que ajudam a evitar crises e fazer com que a pessoa tenha uma vida normal.
Bem estar
funcionamos, disse ele, afirmando o seguinte: “se o governo não atrapalhasse tanto estaríamos numa situação bem melhor, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) é um programa de saúde do governo para todos os brasileiros, no entanto, se esse brasileiro tiver um plano de saúde da Unimed, por exemplo, ele é tratado pelo SUS e a Unimed paga para a Agência Nacional de Saúde, isso é um absurdo, porque a própria Constituição diz que saúde é um direito do povo e uma obrigação do Estado, ou seja, estamos ajudando o Estado atendendo aos nossos usuários, que assim sendo, já não procuram o serviço público”.