Apesar de o taser integrar a categoria de arma não letal, o cardiologista Dr. Sérgio Timerman, diretor do Laboratório de Treinamento em Emergênciasarmadechoque14112012 Cardiovasculares do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), discorda:

— São armas menos letais, mas se mal utilizadas podem matar.

 

De acordo com o médico, sua descarga elétrica tem potencial para paralisar o sistema neuromuscular bloqueando os sinais que o cérebro transmite para o corpo. Dessa forma, a pessoa atingida fica imobilizada por cinco segundos e cai no chão.

 

— Apesar de não ser possível dizer quantos choques o organismo aguenta, vale ressaltar que esta descarga elétrica pode causar mais problemas em uma pessoa drogada, alcoolizada ou com doença cardíaca do que em um cidadão saudável.

 

O Dr. Timerman acrescenta que até o momento não há comprovação científica dos danos causados diretamente ao coração, mas “sabe-se que o choque pode desencadear prejuízos, inclusive fatais, para um coração já doente”. Ele avisa que os disparos jamais devem ser mirados no rosto, pescoço e tórax, exatamente por serem locais mais sensíveis. Se houver necessidade, a recomendação é que as ondas eletromagnéticas atinjam o dorso, as pernas ou o abdome.

 

— Além das queimaduras que o choque pode causar na pele, se ele atingir os olhos pode cegar o “infrator”. Sem falar nos ferimentos da própria queda.

 

R7

O Piauí prepara a primeira marcha em prol da humanização do parto. O evento, preconizado pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde,  acontecerá no dia 24 de novembro, a partir das 16:00h na Praça Rio Branco.

 

A iniciativa é da Associação de Enfermeiros Neonatal, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, Conselho Regional de Enfermagem, Conselho Estadual de Saúde, e movimentos sociais como Fórum de Mulheres Piauienses, Amor de Teresina, e associação de moradores.

 

De acordo com a coordenadora estadual da Saúde da Mulher, Auzenir Moura Fé, a proposta é que no dia reservado para a marcha na capital, todos os municípios do Estado façam alguma mobilização em seu território. “Pode ser panfletagem em hospital, faixa, participação em rádio. O importante é levantar a questão para a sociedade”, explica.

 

A discussão pela humanização do parto, não diz respeito somente à redução do parto sem intervenção cirúrgica (cesariana), mas no atendimento a mulher em todos os processos da gestação. “O ideal é que a mulher seja bem atendida em todos os momentos da vida, mas como o parto é um momento único e de maior sensibilidade, é importante focar a humanização desse atendimento”, comenta Rosário Rodrigues, do grupo social amor de Teresina.

 

A realização do parto humanizado tem o apoio da Rede Cegonha, um programa do Ministério da Saúde para reduzir as taxas de mortalidade maternidade e infantil.

 

 

 govpi

O vinho tinto pode ser um dos remédios contra o câncer de próstata graças a um componente que faz as células ficarem mais sensíveis ao tratamento. Ovinho14112012 resveratrol, encontrado geralmente nas cascas de uva e vinho tinto, tem mostrado efeitos benéficos para a saúde humana, com atuação no sistema cardiovascular e prevenção de infarto. As informações são do Daily Mail.

 

Pela primeira vez, pesquisadores da Universidade de Missouri descobriram que a substância pode deixar as células do câncer de próstata mais suscetíveis à radiação do tratamento de radioterapia. Estudos anteriores já tinham confirmado o efeito na quimioterapia, segundo o professor Michael Nicholl. 

 

Uma pesquisa recente também descobriu que um copo de vinho tinto por dia aumenta as chances de sobrevivência de mulheres com câncer de mama em até um quinto. O resultado surpreendeu, pois o consumo de álcool é considerado uma das principais causas da doença.

 

Uma das explicações é que a química no álcool que destrói as células saudáveis também ataca as células cancerígenas. A combinação entre o resveratrol e a radioterapia matou até 97% das células causadoras da doença, porcentagem mais elevada em relação a apenas o tratamento com radiação. O próximo passo é testar a descoberta em animais, antes de iniciar os tratamentos com humanos.

 

 

Terra

No Dia Nacional da Alfabetização, lembrado hoje, 14, médicos alertam os pais para que fiquem atentos aos problemas de visão que podem comprometer o processo de aprendizagem dos filhos. Os problemas refrativos, como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, estão entre os que podem ser detectados facilmente em crianças em fase de alfabetização. Segundo o presidente do Hospital Oftalmológico de Brasília, Canrobert Oliveira, os primeiros sinais de que a visão não vai bem podem ser percebidos bem cedo.

 

— Se é uma criança muito próxima do nascimento, quase recém-nascida, ela não para os olhos, não fixa o olhar e pode ter até um estrabismo congênito.

 

Em crianças de até 4 anos, um problema na visão pode ser percebidos pelos pais quando elas, por exemplo, tropeçam muito em objetos. Oliveira alerta ainda para um reflexo branco, chamado olho de gato, que pode indicar um tumor maligno.

 

O oftalmologista ressalta que os adultos devem estar atentos aos sinais. Aquele que não está vendo acaba sendo hostilizado e rejeitado.

 

— É necessário que os professores tenham boa formação para que não castiguem as crianças sem antes fazer um bom exame. Às vezes, a criança não está enxergando, não está aprendendo e não está fazendo deveres porque não enxerga. As crianças, muitas vezes, não sabem que é possível enxergar melhor porque nasceram daquele jeito.

 

O especialista lembra a importância da prevenção precoce e explica que a falta de correção até os 7 anos,  (idade até a qual há o desenvolvimento da visão) pode atrapalhar a pessoa na vida adulta.

 

— Os seis primeiros anos são fundamentais para qualquer tratamento destinado a melhorar a acuidade visual. É preciso que as crianças sejam tratadas até os 6 anos. Se tratarmos precocemente uma criança com miopia, astigmatismo, hipermetropia,  e até catarata, ela tem grande chance de desenvolver normalmente a visão. Ao nascer, é fundamental o teste do olhinho para verificar se o bebê não mostrou reflexo estranho ou estrabismo. Com 1 ano, é bom dar uma olhadinha, pois aí o médico pode detectar problemas funcionais. Em seguida, pelo quinto ano de idade, quando a criança começa a ses alfabetizada, é importante renovar o exame de vista.

 

Ele destaca ainda a importância de cuidados com a exposição ao sol.

 

— É fundamental que os os pais deem óculos escuros para as crianças e as recolham [da exposição ao sol] em torno das 10h.

 

O médico explica que os olhos das crianças são mais sensíveis ao sol e que a exposição aos raios ultravioleta pode trazer danos à visão.

 

 

Agência Brasil