proteses4102012Outubro é o mês do câncer de mama e para as mulheres que usam silicone a boa notícia é que “o implante não interfere no autoexame das mamas e não atrasa o diagnóstico da doença”.  Quem garante é o mastologista Dr. Vilmar Marques de Oliveira, presidente do Departamento de Oncoplastia da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia). Segundo ele, a prótese funciona apenas como anteparo à mama, o que não prejudica a palpação.

 

Brasil tem de dobrar número de mamografias, diz governo

— Ao contrário do que se acredita, as próteses mamárias até facilitam o autoexame, uma vez que projetam as glândulas mamárias e tornam o exame mais fácil. Outro ponto positivo é que a presença do silicone não prejudica o prognóstico da paciente, caso ela venha a ter câncer de mama.

 

O especialista adverte que a recomendação de mamografia para mulheres com implante é a mesma de quem não tem a prótese, ou seja, uma vez por ano a partir dos 40 anos. No entanto, o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coordenador de Mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), ressalta que o exame precisa ser feito com mais cuidado.

 

— A mamografia tem de ser feita de maneira mais artesanal, com algumas manobras da prótese. Além disso, costumamos complementar com ultrassom e ressonância magnética.

 

Tratamento com a prótese

O mastologista da SBM lembra que o silicone não atrapalha o tratamento do câncer de mama.

 

— Não é a presença do silicone que vai definir o tipo de tratamento. Para qualquer mulher, ele se baseia em procedimentos cirúrgico, quimioterápico, radioterápico e antihormonal.

 

De acordo com o médico, a terapia será indicada conforme a fase em que for detectada a doença.

 

— O tratamento pode ser só cirúrgico ou até englobar todas as modalidades.

 

Reconstrução mamária

O presidente do Departamento de Oncoplastia da SBM alerta que a reconstrução mamária é um direito da paciente, garantida pela lei federal de 1999.

 

— Pacientes acometidas pelo câncer de mama têm o direito de fazer a reconstrução do seio imediatamente após a intervenção cirúrgica para eliminar o tumor.

 

Novos hábitos refletem no aumento de casos de câncer de mama

O Dr. Marques explica que 80% desses procedimentos são feitos com próteses de silicone ou as chamadas próteses expansoras. Esta última é introduzida murcha na paciente e preenchida com soro fisiológico no pós-operatório.

 

— É prudente colocar a prótese atrás do músculo para diminuir a taxa de rejeição e não prejudicar o tratamento radioterápico. Caso a paciente já tenha o implante na frente do músculo, costumamos mudar a posição para trás.

 

Sobre as contraindicações, o especialista alerta para duas situações: quando não há condições clínicas favoráveis ou em casos de doença muito avançada.

 

Além disso, o médico dá uma dica para as mulheres que querem colocar a prótese de silicone.

— A escolha da posição da prótese de silicone — na frente ou atrás do músculo — vai depender do volume mamário e histórico familiar de câncer de mama da paciente.

 

Segundo o especialista, para as mulheres com seios muito pequenos ou com casos da doença na família, dá-se preferência por posicionar o implante atrás do músculo. Dessa forma, o rastreamento do tumor será mais fácil e haverá um prejuízo menor nas imagens mamográficas.

 

R7

Um novo estudo publicado na Nova Zelândia mostra que a vitamina D não tem influência nem sobre a incidência nem sobre a intensidade dos resfriados. A descoberta contraria pesquisas anteriores, que acreditavam que a vitamina pudesse atuar na prevenção, embora isso nunca tenha sido um consenso entre os médicos.

 

Na natureza, a vitamina D é adquirida por meio da luz do sol. Caso seja necessário fazer uma reposição, também é possível consumi-la em cápsulas.

 

O estudo foi feito com adultos saudáveis na Nova Zelândia. Ao longo de um ano e meio, metade do grupo tomou comprimidos com doses da vitamina, e a outra metade tomou comprimidos sem efeito químico nenhum.

 

As pessoas que tomaram o suplemento ficaram com níveis de vitamina D 68% maiores que antes do estudo, o que confirma que o tratamento foi eficaz. No entanto, esses níveis maiores não resultaram em defesa contra os resfriados.

 

Em média, cada um que tomou a vitamina teve 3,7 resfriados ao longo do período do estudo, e as pessoas que não tomaram o suplemento tiveram uma média de 3,8 resfriados, o que não é uma diferença significativa, segundo os autores.

 

Também não foram registradas diferenças estatísticas nos sintomas nem no número de dias faltados no trabalho, o que indica que intensidade dos resfriados foi constante.

 

O estudo foi liderado por David Murdoch, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e publicado pela “JAMA”, a revista da Associação Médica Americana.

.

 

G1

cancer mama copiarPara garantir a melhoria do atendimento e a qualidade de vida da população, o Ministério da Saúde vem montando novas estratégias para o combate ao câncer de mama.

 

Com o objetivo de qualificar e ampliar ainda mais a assistência oncológica no Piauí, principalmente entre as mulheres das camadas mais carentes da população, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), também, vem expandindo suas ações voltadas para este público.

 

A gerente estadual de Atenção à Saúde da Mulher, Alzenir Moura Fé, afirmou que o órgão vem firmando parcerias com o Governo Federal a fim de atingir o maior número de mulheres possíveis no combate ao câncer de mama. Para este semestre inúmeras ações já estão montadas, merecendo destaque o Outubro Rosa e a aquisição de duas unidades de mamógrafos móveis.

 

Alzenir Moura Fé informa que a Sesapi está dando total apoio ao Ministério da Saúde e ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) na divulgação de uma videoconferência, que acontecerá nessa quinta e sexta-feira (dias 4 e 5), direto do Rio de Janeiro. “O Inca, órgão do Ministério da Saúde responsável pela política do controle do câncer no Brasil, promove o evento Inca no Outubro Rosa e junto com os estados disseminam, através da internet essa videoconferência a fim de fortalecer as ações voltadas para o controle do Câncer de Mama, então iremos participar e aproveitamos para pedir que a população possa participar maciçamente já que é uma importante iniciativa”, destaca a gerente.

 

O objetivo do seminário é promover o intercâmbio e o debate sobre avanços e desafios nas ações de detecção precoce e controle do câncer de mama. Para os interessados na vídeo conferência, o evento será transmitido pela RedeRUTE. Para assistir e participar do evento, é necessário abrir o link de exibição, no site www.saude.gov.br, selecionar a opção "entrar como convidado", digitar um nome para identificação e, por fim, clicar em "entrar na sala".

 

Já sobre a aquisição da Sesapi de unidades móveis de mamógrafos, Alzenir Moura Fé adianta que em breve esses aparelhos chegarão ao Estado. “Com  essas Unidades Oncológicas Móveis nossos técnicos percorrerão locais estratégicos dos municípios para a realização das mamografias, ajudando aquelas mulheres carentes que moram longe da capital e não têm informações necessárias sobre o exame”, explica Moura Fé. A sua implantação está prevista para o próximo ano.

 

Panorama

 

O câncer de mama é o primeiro tipo que mais afeta a mulher brasileira. Este ano, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Até 2014, o Ministério da Saúde vai investir R$ 4,5 bilhões para fortalecer o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama.

 

 

governodoestado

A genética pode deixar algumas mulheres vulneráveis à pressão de ser magra, afirma uma pesquisa publicada nesta quarta-feira, 3, no “International Journal of Eating Disorders”. Pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (MSU), dos Estados Unidos, resolveram investigar um possível distúrbio psicológico em mulheres que “compram” o ideal de magreza. Segundo o estudo, mudanças na autopercepção e comportamento causados por esta idealização podem levar à insatisfação com o corpo, preocupação com o peso e outros sintomas de transtornos alimentares, como anorexia e a bulimia.

 

De modelos a atrizes de cinema, a magreza é retratada como sinal de beleza na cultura ocidental, ao mesmo tempo que é citada por médicos como causa de transtorno alimentar em jovens.

 

Porém, o que os pesquisadores estranhavam é que, apesar de todos estarem sujeitos a um bombardeio de informações diariamente, apenas algumas mulheres desenvolviam a ideia de que ser magra é uma meta de vida.

 

Gêmeas foram alvo de pesquisa

Para descobrir mais detalhes a respeito, os cientistas testaram 300 pares de gêmeas, com idade entre 12 e 22 anos. Foram estudadas gêmeas idênticas (nascidas a partir de um mesmo par de óvulo e espermatozoide, e com 100% dos genes compartilhados) e gêmeas fraternas (nascidas a partir de óvulos e espermatozoides distintos, portanto, sem compartilhamento total do DNA).

 

A equipe mediu o quanto as participantes queriam se parecer com as pessoas que viam em filmes, na televisão ou em revistas. Os resultados mostraram que gêmeas idênticas pensavam mais sobre ser magra do que as gêmeas fraternas, o que sugere a influência de alguma função genética importante nesta tomada de decisão.

 

De acordo com Jessica Suisma, uma das autoras da investigação científica, isto sugere que fatores genéticos podem tornar algumas mulheres mais suscetíveis a este tipo de pressão.

 

G1