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Quando falamos sobre sintomas de ansiedade, os mais citados costumam ser palpitação, insônia, inquietação, tensão muscular e excesso de preocupação. Todavia, há alguns sinais menos comentados que, apesar de serem associados a outros quadros, muitas vezes podem ser indicativos de um transtorno ansioso.

ansiedade

Pensando nisso, entrevistamos Nina Ferreira, médica psiquiatra referência em neurociência, que explica quais sintomas são esses (e por que eles podem revelar a presença de ansiedade). Confira:

  1. Tudo te incomoda Sabe aquelas pessoas que parecem sempre estar com os nervos à flor da pele, irritadas com tudo? Para Nina Ferreira, esse comportamento costuma ser um sinal de transtorno ansioso.

“Elas explodem facilmente, não têm paciência. Barulhos pequenos, aglomerações, muitas tarefas para fazer ao mesmo tempo. Tudo isso irrita o indivíduo profundamente”, diz.

  1. Sensação de cansaço constante Nina explica que, normalmente, as pessoas costumam associar o cansaço físico e mental constante à depressão. Porém, a ansiedade, quando patológica, também gera uma sensação de extrema exaustão, visto que há um gasto expressivo de energia com preocupações e pensamentos tanto obsessivos como invasivos.
  2. Dificuldades de aprendizado e memorização A ansiedade, segundo a psiquiatra, também afeta a nossa capacidade de focar, memorizar e absorver aprendizados. “Inclusive, o transtorno ansioso é, na modernidade, a principal causa de desatenção entre a população”, pontua.

E por que isso acontece? Para Nina, o excesso de estímulos no cérebro faz com que não consigamos direcionar a atenção. “A mente ansiosa sempre estará pensando no que virá a seguir, esquecendo o agora.”

Sem atenção, não conseguimos gravar informações e, automaticamente, reduzimos a capacidade de nossa memória. “Se você não consegue prestar atenção em algo, não será capaz de memorizar.”

  1. Sentimento de incompetência Nina revela que pessoas com ansiedade tendem a sentir que não conseguirão lidar com os problemas. “Elas sentem que as adversidades são grandes demais, e que ela não possui habilidades o suficiente para manejar suas questões”, diz.
  2. Alterações na pele A pele e o couro cabeludo também sofrem os impactos da ansiedade. “Coceira, que chamamos de prurido, hematomas, queda de cabelo, unhas fracas. Todos esses sinais podem indicar a presença de uma ansiedade patológica”, afirma.
  3. Baixa autoestima Aqui, a baixa autoestima e a ansiedade se alimentam em um ciclo vicioso. “Quando a pessoa tem um conceito ruim ou deficitário sobre si mesma, ela necessariamente se sentirá mais ansiosa, pois terá a impressão de que não tem forças, habilidades e competência para lidar com os desafios da vida”, diz.

Sem as habilidades necessárias para conseguir driblar os problemas do dia a dia, nos sentimos automaticamente mais vulneráveis. “O cérebro entende a vulnerabilidade como estar em risco constante, perigo, medo. Ou seja, iremos experimentar níveis maiores de ansiedade”, esclarece.

Sendo assim, uma autoestima fragilizada definitivamente elevará o nosso estado ansioso. Quanto mais ansiosos ficamos, maiores são os impactos na percepção que temos acerca de quem somos.

  1. Despersonalização A psiquiatra explica que a despersonalização pode ser um sintoma de ansiedade (apesar de que, em alguns cenários, pode ocorrer por vários outros fatores e gatilhos).

“A despersonalização é um fenômeno de estranhamento de si mesmo, um não reconhecimento de si. Sem dúvidas, é um sinal de sofrimento emocional intenso”, pontua.

“Às vezes, pode acontecer até mesmo em pessoas sem diagnóstico psiquiátrico e em pessoas que estão em tratamento ou que têm um diagnóstico fechado. Ela é um evento por si própria que, eventualmente, pode ocorrer também nos quadros de ansiedade”, complementa.

Durante as crises de despersonalização, as pessoas tendem a não se reconhecer. “É como se nos olhássemos no espelho e não soubéssemos quem de fato está ali. É pensar em si mesmo e não se identificar. Classificaria como essa coisa nublada em relação à própria identidade”, diz.

Tratamento para ansiedade Vale lembrar que, antes de sair procurando tratamentos médicos, devemos entender que a ansiedade por si só é uma emoção como qualquer outra. “Ela pode estar presente em diversos momentos, por vários fatores desencadeantes. É comum”, explica.

Agora, quando existe um sofrimento persistente no dia a dia por conta de episódios ansiosos, é necessário buscar ajuda profissional. “O tratamento sempre indicado num quadro patológico, sem dúvidas, é a psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental. Dependendo do nível e tipo de ansiedade, e do prejuízo que ela causa, pode ocorrer a indicação de tratamento medicamentoso associado”, conclui.

Claudia

Foto: © Freepik/Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com o Ministério da Saúde, realiza, nesta terça-feira (20), o curso de formação em Masculinidades, Paternidade Equitativas e Pré-natal do Parceiro. A oficina será voltada para profissionais da Estratégia de Saúde da Família/Saúde Bucal, E-multi, Academia de Saúde, Agentes Comunitários da Saúde e de Endemias e acontecerá na modalidade virtual, das 8h às 12h e das 14h às 17h30min no link https://conferenciaweb.rnp.br/sala/meire-maria-de-sousa-e-silva).

Os profissionais podem se inscrever no workshop por meio do link https://forms.gle/nrXSxb2RgBw4y8xNA. A oficina faz parte da programação da campanha de conscientização sobre a paternidade responsável e será ministrada pelo instituto Promundo. Não há limite de inscrições por município para participar do curso.

Durante a oficina, os profissionais da saúde terão acesso a discussões sobre masculinidades, a importância do Pré-natal do parceiro e farão parte da discussão de elaboração do plano de ação para os profissionais de saúde estruturarem a atenção à saúde da população masculina. O plano irá organizar melhor os processos de trabalho dentro da atenção primária a saúde.

Ao final do curso, todos os participantes inscritos receberão certificado de participação.

Sesapi

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta segunda-feira (19) uma lista de recomendações, temporárias, direcionadas a países que enfrentam surtos de mpox, incluindo, mas não de forma restrita, as seguintes nações: República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.

mpoxx

Dentre as recomendações, a OMS pede melhor coordenação da resposta à emergência por mpox, tanto em nível local quanto nacional, além do envolvimento de organizações humanitárias que possam prestar apoio em áreas de refugiados e de insegurança.

Outro item da lista envolve melhorar a vigilância à doença, por meio da expansão do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis, capazes de diferenciar as variantes de mpox em circulação na região. A OMS pede ainda reforço no transporte de amostras e descentralização de centros de diagnóstico para a doença.

“Identificar, monitorar e apoiar os contatos de pessoas com mpox para prevenir a transmissão; intensificar os esforços para investigar minuciosamente casos e surtos da doença, de forma a elucidar os modos de transmissão e prevenir a transmissão a familiares e comunidades; notificar à OMS casos suspeitos, prováveis ​​e confirmados em tempo hábil e semanalmente”, recomenda a OMS.

A organização também recomenda que os países forneçam apoio clínico, nutricional e psicossocial para pacientes com mpox, incluindo, quando justificado e possível, isolamento em unidades de saúde e orientação para cuidados domiciliares. Dentre os grupos citados estão pessoas que vivem com HIV, crianças e gestantes.

Outro pedido inclui estabelecer ou reforçar acordos de colaboração para vigilância e gestão de casos de mpox em regiões de fronteira, com destaque para o fornecimento de orientações a viajantes, mas sem recorrer "de forma desnecessária” a restrições gerais envolvendo fluxos de viagem e de comércio.

A OMS pede ainda que os países se preparem para introduzir a vacina contra a mpox como resposta de emergência a surtos. As campanhas, de acordo com a entidade, devem incluir grupos de risco para a infecção, como parceiros sexuais de pacientes com a doença, crianças e profissionais de saúde.

“Isso requer a adaptação ágil de estratégias e planos de imunização em áreas específicas; a disponibilização de vacinas e suprimentos; o envolvimento proativo da comunidade para manter a procura e a confiança na vacinação; e a coleta de dados durante a imunização, conforme protocolos em andamento”, diz a OMS.

Outra recomendação é que países reforcem a comunicação, envolvendo comunidades e profissionais de saúde, para a prevenção de surtos e como estratégia de vacinação, sobretudo por meio do mapeamento de grupos vulneráveis ​​e de alto risco, da escuta social e do feedback das comunidades, mantendo sob controle o que a OMS chama de "desinformação" acerca do tema.

“Abordar o estigma e a discriminação, de qualquer tipo, por meio do envolvimento significativo da comunidade, especialmente nos serviços de saúde”, reforçou a entidade.

Por fim, a OMS pede que os países apresentem relatórios trimestrais sobre o cenário local de mpox e os desafios relacionados à implementação da lista de recomendações temporárias, utilizando ferramentas e canais padronizados.

Agência Brasil

Foto: reprodução

Você já parou para pensar que a dor nas costas é como aquele parente distante que só aparece para reclamar? Ninguém convida, mas lá está ele, batendo à porta e exigindo atenção. E, assim como aquele tio chato do churrasco, a dor na coluna é um problema universal. Mas por que, meu caro leitor, isso acontece?

colunareta

Postura de camelo no sofá Comecemos pelo óbvio: a postura. Se você se senta no sofá como um camelo que desabou após atravessar o deserto, parabéns, está contribuindo para as estatísticas de dor nas costas. Nosso corpo é uma máquina fantástica, mas até as melhores máquinas precisam ser usadas corretamente. Sentar torto, deitar de qualquer jeito, ou até mesmo ficar muito tempo na mesma posição, pode transformar sua coluna em um “S” invertido.

Sedentarismo: O Inimigo Silencioso Se a academia para você é apenas um local que aparece na fatura do cartão de crédito, sinto informar, mas o sedentarismo é um dos maiores vilões da sua coluna. Músculos fracos não conseguem sustentar sua coluna adequadamente, e aí, a dor chega sem cerimônia. Que tal levantar desse sofá e fazer uma caminhada? Sua coluna agradece.

Cadeira do escravo moderno Ah, o home office... A cadeira da sua mesa de trabalho pode parecer confortável, mas passar horas ali, sem se mexer, é um convite para as dores nas costas. A falta de suporte adequado para a coluna, combinada com a tendência de nos curvarmos sobre o teclado, é um coquetel explosivo. Uma dica: invista em uma cadeira ergonômica ou, ao menos, faça pausas regulares para alongar.

Pescoço de text neck E o celular? Ah, o glorioso celular! A dor no pescoço, conhecida como “text neck”, é quase uma epidemia moderna. Ficar horas olhando para baixo, seja lendo mensagens ou assistindo a vídeos, coloca uma pressão absurda na coluna cervical. O resultado? Dor no pescoço e nos ombros. Para evitar esse incômodo, tente levantar o celular até a altura dos olhos e faça pausas para alongar o pescoço. Não deixe que o vício no smartphone transforme você em um “Tirano Text Neck Rex”!

Estresse: o peso invisível Sabia que o estresse pode piorar suas dores nas costas? Pois é, a tensão emocional tende a se manifestar fisicamente, e a coluna é um dos principais alvos. Não é à toa que, em momentos de estresse, as costas ficam rígidas, como se você estivesse carregando o mundo nas costas. Talvez seja hora de parar, respirar fundo e, quem sabe, fazer aquela aula de yoga que você vem adiando.

Carregando o mundo, literalmente Você já viu quantas coisas carrega na sua mochila ou bolsa? Livros, laptop, garrafa d’água, fones de ouvido, lanche, vida pessoal, frustrações... Não é surpresa que sua coluna reclame! Reduza o peso e distribua melhor a carga. Sua coluna vai te agradecer.

O que podemos fazer? Agora que você já identificou alguns hábitos que estão colaborando para as dores na coluna (e no pescoço), é hora de agir! Preste atenção à sua postura, movimente-se mais, escolha bem sua cadeira de trabalho, levante o celular até a altura dos olhos e, principalmente, não carregue mais peso do que deveria — nem nas costas, nem na vida.

Chegou a hora da salvação e quem vai nos dar uma CONSULTA GRÁTIS nesse poste é um médico super didático, neurocirurgião especialista em coluna:

DR. LUCAS VASCONCELLOS

  1. Quais são os principais fatores que contribuem para problemas na coluna vertebral?

Os principais fatores são sobrepeso, impactos, má postura e falta de atividade física. Estes devem ser trabalhados para evitarmos a degeneração da coluna, as dores e a falta de qualidade de vida a longo prazo.

  1. Quais são os melhores exercícios e práticas para fortalecer a coluna e prevenir lesões?

Os melhores exercícios são aqueles que você goste, que te deem prazer e que você pratique regularmente. Sempre recomendamos sair do sedentarismo, ou seja, fazer atividade física pelo menos 30 minutos três vezes por semana. Especificamente, as atividades devem ser de fortalecimento e condicionamento físico, evitando os impactos.

  1. Qual é a postura correta ao sentar, ficar de pé e ao levantar objetos pesados para evitar danos à coluna?

A posição correta ao sentar é sempre com o bumbum mais ao fundo da cadeira, as pernas retas e nada de perna cruzada. Ao levantar, deve-se colocar força na coxa, flexionar o joelho e manter a coluna reta para evitar grandes flexões e cargas na coluna lombar pelo sobrepeso.

  1. Quais são os sinais de alerta de que minha coluna pode estar enfrentando problemas? E quais os primeiros passos para tratá-los?

Os sinais de alerta para problemas na coluna incluem dor, especialmente dor crônica por mais de 15 dias; formigamento crônico que dura semanas e não melhora, tanto nos braços quanto nas pernas; e perda de força, que é uma urgência e requer a procura imediata de um especialista em coluna. Todos esses sintomas devem ser tratados pelo especialista o mais brevemente possível para evitar problemas mais graves e conseguir um bom tratamento conservador, evitando assim as cirurgias.

  1. Quando devo procurar um especialista em dor nas costas em vez de tratar os sintomas em casa?

Sempre. Nunca se automedique ou se autotratar; sempre busque a orientação de um médico especialista em coluna. O trabalho será muito melhor, o diagnóstico será mais preciso e a chance de sucesso no tratamento será muito maior.

  1. Quiropraxia é um bom tratamento para dores na coluna? Quais são os cuidados?

A quiropraxia é um bom tratamento para dores na coluna e problemas de hérnia. No entanto, não é o único. Existem outros tratamentos como fisioterapia, acupuntura, pilates e mesmo a academia. É importante a avaliação do especialista para indicar a quiropraxia ou qualquer outro tratamento paliativo adequado para cuidar da coluna e obter o melhor resultado.

E lembre-se: o sofá não é seu inimigo, mas também não é seu terapeuta. Levanta daí, faça uma boa caminhada, e quem sabe sua coluna pare de reclamar tanto quanto aquele tio do churrasco.

R7/Thais Angelucci

Foto: Reprodução/Freepik/@wayhomestudio>