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pilulaDevido aos fortes sintomas da tensão pré-menstrual, ao desconforto e até por praticidade, cada vez mais mulheres optam por não menstruar. Para isso, são utilizadas pílulas anticoncepcionais específicas, conhecidas como pílulas de uso contínuo. Mas esse tipo de tratamento pode influenciar de alguma forma a fertilidade da mulher?

 

Carolina Ambrogini, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que não. "Isso é um mito. Tanto a pílula contínua, como o anticoncepcional convencional não apresentam efeito acumulativo. A partir do momento que a mulher toma o último comprimido, ele age por 24 horas no organismo e depois é eliminado."

 

Por isso, não há relação direta entre o tempo que as mulheres demoram para engravidar após parar com a pílula e um suposto efeito cumulativo dos anticoncepcionais. "Essa demora está muito mais ligada ao emocional e à idade da mulher. As mulheres hoje estão engravidando cada vez mais tarde, e a idade conta muito", explica Carolina.

 

Como a pílula funciona

Por inibir a menstruação, a pílula de uso contínuo é indicada para pacientes que têm endometriose, cólicas intensas, fluxo menstrual muito grande ou que sofram com os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).

 

Ela age no organismo da mesma forma que as pílulas convencionais. A diferença é que apresenta uma dosagem maior do hormônio estrogênio, e que não são efetuadas pausas entre as cartelas. "Quando a mulher faz a pausa do anticoncepcional, ela não tem uma menstruação e sim um sangramento de privação. Como essa pílula não tem pausas, ela mantém o nível hormonal estável e o sangramento não ocorre", aponta.

 

Carolina alerta que nem sempre o tratamento tem o resultado esperado. "Não é para todo mundo que dá certo. Algumas podem ter escape. Não funciona em 100% dos casos, vai depender da mulher", afirma.

 

 

Cross Content

dentesUma pesquisa científica apresentada esta semana afirma que óleo de coco ajuda a combater uma bactéria responsável pela queda de dentes e que o produto poderia ser usado em artigos de higiene bucal.

 

Cientistas irlandeses do Instituto Athlone de Technologia, de Dublin, dizem que o produto, após ser tratado com enzimas, impediu a evolução da bactéria Streptococcus, que é uma das maiores causadoras da queda da dentição.

 

A deterioração dos dentes é um problema que atualmente afeta de 60% a 90% das crianças de países industrializados.

 

Aftas

Em uma palestra na Conferência da Sociedade de Microbiologia, foram apresentados os resultados da pesquisa que testou os impactos dos óleos de coco, de oliva e vegetal nos seus estados naturais e após tratamentos com enzimas, em um processo similar a digestão.

 

O óleo de coco foi o único que conseguiu conter a bactéria que é encontrada na região bucal. Além disso, outro benefício apontado é que ele pode evitar aftas.

 

O pesquisador do Instituto Athlone de Technologia, Damien Brady, disse que o produto funciona bem em baixas concentrações e pode ser uma alternativa atraente ao uso de aditivos químicos.

 

'Com o aumento da resistência bacteriana, é importante que nós voltemos a nossa atenção para o combate a infecções de micro-organismos', disse.

 

A pesquisa irlandesa está estudando ainda formas de controlar a evolução bacteriana no intestino humano e a descoberta pode ter implicações na saúde do sistema digestivo.

 

 

BBC Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda e o uso do cosmético Alinhamento Amarula, da empresa John Hair, com sede em Curitiba (PR), por suspeita de conter formol em sua composição.

 

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 3, após denúncia de intoxicação grave pela aplicação do produto nos cabelos de uma pessoa em Minas Gerais. O cosmético pertence ao lote 01-01/10 e foi fabricado em agosto do ano passado.

 

Como o Alinhamento Amarula não estava registrado na Anvisa e a empresa John Hair também não tinha autorização de funcionamento, a agência decidiu proibir a fabricação, a distribuição, a divulgação, o comércio e o uso dos produtos da marca em todo o país.

 

Riscos do formol

O formol (também conhecido por formaldeído, formalina ou aldeído fórmico) é uma substância permitida na legislação de cosméticos apenas para conservar produtos ou como agente endurecedor de unhas. Em ambos os casos, é adicionado durante o processo de fabricação, ainda na indústria, e não depois de o conteúdo já estar pronto.

 

Desde 18 de junho de 2009, a venda de formol em alisantes de cabelos é proibida pela Anvisa. O uso indevido ocasiona diversos riscos à saúde, como irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo; queda de cabelo; ardência e lacrimejamento dos olhos; falta de ar e tosse; dor de cabeça; e ardência e coceira no nariz. Isso tudo acontece em decorrência do vapor ou do contato direto com a pele.

 

Várias exposições podem causar também boca amarga, dor de barriga, enjoo, vômito, desmaio, feridas na boca, narinas e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios), podendo levar à morte.

 

G1

Um estudo internacional, que conta com a participação do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e de instituições de outros sete países, apontou que o exame em tomografia computadorizada de 320 cortes (TC 320) pode diagnosticar com mais precisão quais as pessoas que apresentam um quadro de dor torácica, sem diagnóstico de infarto, que vão necessitar de tratamento invasivo tal como uma angioplastia cardíaca ou uma cirurgia, procedimentos utilizados para restaurar o fluxo normal de sangue para o coração comprometido por uma obstrução nas artérias do órgão.

 

Atualmente, segundo o Incor, esse diagnóstico é feito com a utilização de dois exames: o cateterismo, que serve para identificar a existência e grau de obstrução das artérias do coração e a cintilografia com stress, que avalia se a obstrução está impedindo a chegada de sangue ao músculo cardíaco. No entanto, esses dois exames expõe o paciente a um maior nível de exposição à radiação e a risco de complicações. A utilização da TC 320 reduz até a metade a radiação a que ele é exposto em comparação aos outros dois exames.

 

Em entrevista, o coordenador da pesquisa no Incor e especialista em diagnóstico por imagem do hospital, Carlos Rochitte, disse que há outras vantagens na utilização da TC 320. “Com essa técnica, é um único exame, não invasivo, de 20 minutos”, falou.

 

Além disso, o custo do exame feito com a TC 320 é menor. De acordo com o Incor, o custo do cateterismo gira em torno de R$ 8 mil (R$ 6 mil pelo exame e mais R$ 2 mil de honorários médicos) e, da cintilografia com estresse, R$ 1,9 mil. O custo da tomografia computadorizada de 320 cortes fica em torno de R$ 3,3 mil.

 

Pessoas com dor no peito, mas não estão sofrendo um ataque cardíaco, formam o perfil do paciente que poderá se beneficiar do exame com a TC 320. “O paciente (indicado para o exame), basicamente, é aquele que tem suspeita forte de doença coronária, de meia idade, com colesterol alto, que fuma”, falou.

 

O estudo, que teve início no final de 2009, foi realizado em 16 hospitais de oito países e tem a coordenação da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos. “A importância do estudo é justamente o de poder identificar o paciente que realmente precisa ser tratado. Esperamos selecionar melhor os pacientes”, ressaltou o médico.

 

Rochitte não sabe estimar em quanto tempo esse exame poderá ser utilizado pelos hospitais brasileiros para diagnosticar uma doença coronária. “No Brasil, o InCor e o Einstein (Hospital Israelita Albert Einstein) têm esse equipamento e condições de fazer imediatamente. Os outros hospitais vão depender de se atualizarem ou de adotarem o protocolo para os equipamentos que contam no momento. Um dos projetos nossos para o futuro é de tentar expandir esse protocolo para os equipamentos que estão mais disponíveis como o TC 64 (que, segundo o Incor, trata-se de uma geração anterior do equipamento e está disponível praticamente em todos os hospitais de primeira linha públicos e privados do país)”, explicou.

 

O médico também vê uma possibilidade forte de que a realização desse exame possa ser coberta futuramente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Esperamos poder colocar isso no SUS o mais rápido possível”, disse.

 

Os 381 pacientes que participaram do estudo, 99 deles do Incor, vão continuar sendo acompanhados pelos pesquisadores por um prazo de cinco anos.

 

 

Agência Brasil