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O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (6), em Brasília, nota técnica que atualiza diretrizes para a prevenção da conjuntivite neonatal, infecção ocular que acomete a conjuntiva de bebês entre 24 horas e um mês após o nascimento. Conjuntiva é a membrana que reveste a pálpebra e se retrai para cobrir a esclera (a camada fibrosa resistente e branca que cobre o olho), até a extremidade da córnea.

No documento, o ministério orienta a substituição do nitrato de prata 1% por iodopovidona a 2,5%, eritromicina 0,5% ou tetraciclina 1%, “por serem mais eficazes e causarem menos irritação aos recém-nascidos”.

“A introdução das novas substâncias tem como objetivo uma eficácia superior na prevenção da doença, já que elas são menos irritantes e proporcionam um tratamento mais confortável para os recém-nascidos”, destacou o Ministério da Saúde.

“Além disso, estudos recentes comprovam que esses agentes são mais eficazes na proteção dos bebês contra infecções oculares, que podem levar a complicações graves se não tratadas adequadamente”, acrescentou.

Entenda De acordo com o ministério, o nitrato de prata 1% é conhecido por causar desconforto, ardor e, em alguns casos, conjuntivite química em bebês. Já a iodopovidona a 2,5% não apresenta problemas de conservação e tem custo acessível, oferecendo “prevenção segura e eficiente”.

A doença De acordo com o ministério, a conjuntivite neonatal é considerada causa significativa de cegueira infantil, sobretudo, em países de baixa e média renda. Frequentemente causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode ser transmitida durante o parto, a doença pode levar a sérias complicações, incluindo perfuração da córnea e perda da visão, quando não tratada prontamente.

Cuidados Após o nascimento - por parto normal ou cesárea - o recém-nascido deve passar por uma série de cuidados imediatos. Se estiver clinicamente estável, o bebê é colocado no peito da mãe para contato pele com pele, proporcionando estabilização da temperatura e da respiração, além de promover o vínculo emocional.

A prevenção ocular figura dentre esses cuidados imediatos e a atualização das diretrizes visa garantir que a prática seja feita de maneira eficaz e confortável. “A implementação das novas recomendações pelos hospitais é fundamental para minimizar riscos e melhorar o bem-estar dos recém-nascidos”, finalizou o Ministério da Saúde.

Agência Brasil

A cirrose hepática é uma condição médica crônica e progressiva que afeta o fígado.

cirrose

Esta doença é caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável por tecido cicatricial, resultando em uma série de complicações debilitantes.

Mas como exatamente a cirrose hepática ocorre? De acordo com a Mayo Clinic, cada vez que o fígado é lesionado – seja por consumo excessivo de álcool ou por outra causa, como uma infecção – ele tenta reparar-se. No processo, forma-se tecido cicatricial.

À medida que a cirrose piora, formam-se cada vez mais tecidos cicatriciais, dificultando o trabalho do fígado, que acaba perdendo a capacidade de realizar suas funções.

Essas funções incluem a produção de proteínas, metabolismo de nutrientes, filtragem de toxinas e produção de bile para auxiliar na digestão de gorduras.

Isso pode levar ao acúmulo de toxinas no corpo, aumento da pressão nos vasos sanguíneos do fígado (hipertensão portal), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), encefalopatia hepática (deterioração da função cerebral devido a toxinas acumuladas) e outras complicações graves.

A condição é grave, pois quando avançada pode ser fatal.

Créditos: eranicle/istock O que causa a cirrose hepática? Primeiramente, é importante destacar que a cirrose hepática frequentemente surge como resultado do consumo excessivo e prolongado de álcool, bem como de infecções crônicas pelo vírus da hepatite B e C.

Ademais, condições como obesidade, diabetes e doença hepática gordurosa não alcoólica também aumentam significativamente o risco de desenvolvimento dessa condição.

Quais os sintomas de cirrose hepática? fadiga persistente perda de apetite icterícia inchaço abdominal Detectar esses sinais precocemente pode facilitar o tratamento e melhorar significativamente as perspectivas de saúde. Como prevenir a cirrose hepática? É importante entender que a cirrose hepática é frequentemente resultado de hábitos de vida prejudiciais e condições médicas subjacentes.

Portanto, adotar um estilo de vida saudável é o primeiro passo para evitar essa doença.

Em primeiro lugar, evite o consumo excessivo de álcool. O álcool é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da cirrose hepática. Portanto, limite sua ingestão de álcool e, se possível, opte por abster-se completamente.

Além disso, mantenha um peso saudável. A obesidade e a gordura visceral aumentam o risco de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica, que pode progredir para cirrose hepática. Portanto, adote uma dieta equilibrada e pratique exercícios regularmente para manter um peso saudável. Outra dica importante é proteger-se contra infecções hepáticas. As hepatites virais B e C podem causar danos significativos ao fígado e aumentar o risco da condição.

Certifique-se de seguir as diretrizes de saúde pública para prevenir a propagação dessas infecções e considere a vacinação contra hepatite B.

Além disso, gerencie condições médicas, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de desenvolver cirrose hepática.

Não se esqueça de realizar check-ups médicos regulares, já que a detecção precoce de problemas hepáticos pode ajudar a prevenir complicações graves, como cirrose.

Há tratamento para cirrose? O dano hepático causado pela cirrose geralmente não pode ser desfeito. Mas se o diagnóstico for precoce e a causa receber tratamento, é possível limitar os danos. Em casos raros, pode ser revertido.

Os tratamentos podem incluir medicamentos para controlar sintomas e complicações, como diuréticos para ascite e lactulose para encefalopatia hepática.

Além de procedimentos médicos, como ligadura de varizes esofágicas para prevenir hemorragias e transplante de fígado em casos avançados.

Cagraca Livre

Foto: © eranicle/istock

O secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz, lançou nesta segunda-feira (05), o projeto Cuidar Piauí, que tem como objetivo integrar pessoas em torno da transformação da qualidade dos serviços de saúde em busca da excelência. O lançamento ocorreu no Dia Nacional da Saúde, no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV).

cuidarpi

“Para podermos ofertar um melhor serviço aos cidadãos, que utilizam o SUS, precisamos antes entender às demandas dos servidores públicos, uma vez que, conhecendo melhor os problemas, enfrentá-los é o primeiro passo para trabalhar sua resolução. E este projeto será feito pelas mãos de todos, que vão contribuir para transformar à saúde do Piauí”, disse o gestor.

O objetivo do projeto é incentivar a participação efetiva das pessoas em prol da solução dos problemas cotidianos da saúde, desde pequenos gestos que podem fazer a diferença até grandes inovações, principalmente para os pacientes, que estejam em busca de cuidados nas unidades de saúde do Piauí.

Para a enfermeira Iolete Soares, que atua o ambulatório do HGV, esta ação é essencial para que a gestão conheça e entenda as necessidades dos servidores. “Nós acreditamos que esta é uma oportunidade ímpar, de participação coletiva e deverá integrar muitas ideias e transformar muitos fazeres, dos servidores da Saúde Pública do Estado. Essa participação é uma oportunidade, que antes não tínhamos de colaborar com a administração", afirmou.

O projeto Cuidar Piauí visa alcançar todos servidores da Sesapi, por meio de uma construção voluntária, que termina por beneficiar a população piauiense. A enfermeira do HGV, Vera Xavier, lembra das maiores dificuldades enfrentadas pelos servidores e quais as ações para melhorá-las.

“Temos muitos problemas com a comunicação interna e o trabalho em equipe, e esses são os grandes desafios que temos pela frente. Porém, acho que não vai faltar vontade dos funcionários, pois com o apoio da Sesapi, com certeza cresceremos muito e aumentaremos o potencial do HGV nos serviços ofertados à população, reforça à servidora.

Sesapi

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Diretoria de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar (DUDOH), convoca os municípios a aderirem ao Programa de Mais Acesso a Especialistas (PMAE), uma iniciativa do Ministério da Saúde que tem como objetivo ampliar e qualificar o cuidado e o acesso à Atenção Especializada em Saúde (AES).

maismedicos

No Piauí, um total de 104 municípios já fizeram a adesão ao programa que visa tornar o acesso do paciente às consultas e aos exames especializados o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de Atenção Primária (eAP), por exemplo a Equipe de Saúde da Família (eSF).

“Essa ação vai tornar mais rápido o acesso dos pacientes de todo o estado a consultas ambulatoriais e exames especializados para as especialidades de cardiologia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e otorrinolaringologia. Por isso é fundamental que todos os municípios façam suas adesões ao programa ”, explica Anderson Dantas, diretor do DUDOH.

Com o programa, o paciente que precisar de mais de uma consulta ou exame especializado será encaminhado a um serviço de saúde que realiza todas, ou a maioria, das consultas e exames de que precisa em no máximo 30 ou 60 dias, a depender da situação. Assim, o paciente irá para uma única fila, com agendamento específico e garantia de retorno para a eAP que acompanha o caso.

“Neste momento estamos na fase de elaboração e discussão dos Planos de Ação Regional com as 12 Regiões de Saúde do estado e contamos com a ampla adesão dos municípios, para que possamos melhorar ainda mais o acesso dos piauienses aos serviços de saúde”, conclui Dirceu Campelo, superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi.

Passo a passo (acesso completo ao arquivo no link: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/pmae/publicacoes/como-aderir-ao-programa-mais-acesso-a-especialistas/@@download/file