O abuso sexual em crianças de zero a 9 anos é o segundo tipo mais comum de violência sofrida nessa faixa etária, ficando pouco atrás das notificações de abandono e negligência, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 22, pelo Ministério da Saúde. O levantamento inédito registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física, entre outros tipos de agressões, contra crianças menores de dez anos, em 2011, no Brasil.

 

Os casos de violência sexual contra crianças até os 9 anos representou 35% das notificações. Já a negligência ou abandono corresponderam a 36%. Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), do Ministério da Saúde. Esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil, no ano passado.

 

No domingo, 20, a apresentadora Maria das Graças Meneghel, a Xuxa, declarou em depoimento ao quadro "O que vi da vida", do Fantástico, que sofreu abusos até os 13 anos de idade. O desabafo fez com que o tema voltasse à tona.

 

Os dados preliminares mostram ainda que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%).

 

Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%). Os dados apontam também que 22% do total de registros (3.253) envolveram menores de um ano e 77% foram na faixa etária de 1 a 9 anos. O percentual é maior em crianças do sexo masculino (17%) do que no sexo feminino (11%).

 

Dentro de casa

A maior parte das agressões aconteceu na própria residência da criança (64,5%). E foram executadas, em sua maioria, por espancamento (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%).

 

Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino. Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.

 

Segundo Deborah Malta, diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, casos de violência contra crianças e adolescentes devem ser denunciados.

 

“[...] A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade, devem estar preparados para acolher e atender a criança e o adolescente”, afirma Malta.


G1

A Clínica Daniel Andrada que tem sede em Floriano, à Rua Defalla Attem, centro, deve ganhar em breve investimentos na sua estrutura física, bem como, na área do conhecimento.  A empresa terá um investimento de aproximadamente 2 milhões de reais, helderandrad52012prova de que os profissionais em saúde da cidade vem a cada dia acreditando no potencial do município e região.
 
 

As informações foram repassadas por  um dos integrantes da CLIDA, Helder Andrade (foto) que é pós graduado em enfermagem do trabalho com docência do ensino superior. 



O profissional em saúde esteve nessa segunda-feira, 21, na redação do piauinoticias.com. Formado pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano, Helder Andrade afirmou que há um projeto que será colocado em prática que deve dá uma impulsionada na área da saúde local e regional.
 
 


Formando ainda na primeira turma da Faculdade citada acima o enfermeiro afirmou que atualmente um grupo de profissionais vem atendendo na Clida, situação que inclui o médico Osmundo Andrade (Urologia e Cirurgia Geral), Genival Moura (Clinica Média e Obstetrícia), Antonia Andrade (Psicóloga Clinica) e Hélder Andrade (Enfermeiro). “Nossos pacientes são atendidos nas áreas de medicina do trabalho, eletrocardiograma digital, eletroenfacelograma, ultrassonografia geral, espirometria e biópsia de próstata guiada por ultrassom”, colocou o enfermeiro que se recupera de acidente de trânsito sofrido há mais de um ano.

Da redação

dor copySe você sente dor, saiba que não está sozinho. Estatísticas mundiais indicam que cerca de 30% da população sofre com algum tipo de mazelas desse tipo. No Brasil, isso representa cerca de 50 milhões de habitantes que carregam alguma dor.

Não é por nada que é este o principal motivo que leva as pessoas ao consultório médico - 80% delas estão lá porque sentiram alguma espécie de dor. Ou seja: dor (quase) todo mundo já sentiu, em maior ou menor grau. Mas o que é exatamente essa sensação? Como a dor é desencadeada no corpo humano? Quando se torna necessária a busca de tratamento? Dá para medir a dor?

A dor é um alerta

Você aí que acha que sentir dor é algo ruim, acredite: seria pior sem ela. A dor é um sinal de alerta, de que algo está errado, seja ela causada por uma doença, uma inflamação ou uma defesa. Perceber rapidamente que, ao colocar o dedo em um café quente é preciso tirá-lo dali para evitar estragos maiores, é resultado de um estímulo – a dor - que vai até o cérebro e provoca reações de defesa e proteção, explica Lucia Miranda Monteiro dos Santos, chefe do Serviço de Tratamento de Dor e Medicina Paliativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Sem esta percepção, dificilmente saberíamos defender ou proteger nosso corpo - quem não sente dor, não sabe que algo anda mal e, no caso do café fervente, a pele queimaria sem que percebêssemos. E aí o estrago estaria feito.

Nociceptores, não por acaso, lembram nocivo. Eles são os responsáveis pela sensação de dor, que pode ser provocada por estímulos térmicos (queimadura), mecânicos (pancadas) ou químicos (ardência causada por um medicamento em um corte, por exemplo). A função desses receptores, segundo Alan Fein, professor de biologia da University of Connecticut Health Center, é transmitir informações aos neurônios sobre a lesão. “Os receptores individuais podem ser considerados como uma ‘caixa-preta’, que transforma o estímulo em um sinal apropriado para as células nervosas subsequentes”, explica o especialista no livro

Nociceptores - as células que sentem dor.

 No caso de queimaduras, por exemplo, existem os termoreceptores instalados na pele, que são acionados por estímulos acima de um certo limiar de temperatura. Há o estímulo não nociceptivo, que não provoca dor, e os nociceptivos, que causam. Tudo depende da intensidade. Caso ocorra um estímulo de intensidade maior a que suportamos, há um disparo no sistema nervoso: uma fibra nervosa leva esta informação até o sistema nervoso central - da pele até a medula e da medula até o cérebro – que registra a dor, provoca a reação motora de tirar a mão da chapa quente, por exemplo, o sentimento em relação àquela dor, sua codificação, e a quantifica. Este é o “caminho de ida” da dor.

 

Terra

Tratamentos hormonais aos 40 ou 50 anos têm ajudado homens e principalmente mulheres a aliviar os efeitos do envelhecimento. Com a reposição de estrógeno e progesterona, por exemplo, o corpo feminino passa melhor pela menopausa, sem tantos sintomas indesejáveis.



Esse assunto, porém, provoca muitas dúvidas. Muitas mulheres têm medo de desenvolver câncer de mama ou útero. Segundo os ginecologistas José Bento e Nilson Roberto de Melo, cada caso deve ser avaliado individualmente sobre as eventuais indicações ou contraindicações.



A reposição hormonal pode ser feita com dosagens relativamente baixas, por via oral ou transdérmica (adesivos sobre a pele, gel ou cremes). Neste último, os hormônios são absorvidos pela pele, caem na corrente sanguínea e se espalham pelo corpo. A vantagem do hormônio não-oral, segundo José Bento, é que ele não agride o fígado. Já os cremes e géis penetram na pele, caem na circulação e percorrem o organismo.



O sistema hormonal é o “maestro” do corpo. Portanto, um desequilíbrio pode desencadear doenças e acelerar o processo de envelhecimento.



Função de cada hormônio:

- DHEA: regula o estresse
- Testosterona: regula a libido, a potência sexual, o coração, o tecido gorduroso e a musculatura
- Estrógeno e progesterona: regula a libido, o coração, o tecido gorduroso e a densidade óssea
- Pregnenolona: regula a memória e o metabolismo neuronal
- T3 e T4: regula o metabolismo corporal, o peso, a energia, a pele, os cabelos, as unhas e o funcionamento intestinal
- Melatonina: regula receptores hormonais, o sistema imune e a qualidade do sono



As taxas hormonais não caem porque envelhecemos, mas envelhecemos porque o corpo para de produzir as quantidades suficientes de hormônios. E eles não começam a cair ao mesmo tempo.



Esse nível nos homens começa a cair oito anos antes das mulheres, mas neles a redução é mais lenta. A mulher passa praticamente três quartos da vida sob forte influência do sistema endócrino e se torna bem mais suscetível a flutuações hormonais.



O estrógeno reduz 30% aos 50 anos, com flutuações na menopausa. Já a progesterona tem queda de 75% entre os 35 e 50 anos, com contínuo declínio. Após a menopausa, ela praticamente desaparece. Tem a finalidade de manter a gravidez, além de proteger contra o câncer de endométrio (interior do útero).



A testosterona baixa 40% entre os 40 e 60 anos e, aos 80 anos, é praticamente zero. O DHEA diminui 50% entre os 25 e 50 anos. E, aproximadamente aos 75 anos, ele cai mais 50%.



Na menopausa, as mulheres ganham mais gordura na barriga e consequentemente aumentam as chances de ter um infarto. Muitas mantêm o mesmo peso, mesmo tendo menos músculos e mais gordura.



A queda do estrógeno causa uma “masculinização” no corpo da mulher. Ela deixa de ter curvas acentuadas, no formato pera, e passa a ter o corpo mais quadrado, em forma de maçã.



O metabolismo mais lento também propicia o aumento da massa gorda. Mulheres que não podem fazer reposição devem seguir uma dieta com baixa caloria e muita atividade física para controlar o peso.



Dicas de hábitos saudáveis:

- Tenha uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, vegetais, cálcio e peixes
- Limite o consumo de carne vermelha a uma ou duas porções por semana
- Aumente o consumo de soja, tofu, linhaça e semente de abóbora
- Evite frituras, gorduras, massas, doces, sal e café
- Beba muito líquido: no mínimo oito copos de água por dia
- Faça atividade física
- Procure um médico para acompanhar suas taxas hormonais
- Pare de fumar e diminua o consumo de bebida alcoólica
- Durma bem, de sete a oito horas por dia




G1