Alecrim e sálvia podem combater o Alzheimer? Esse questionamento simples têm reunido uma série discussões científicas e populares, especialmente diante da urgência em encontrar soluções para essa doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo.
Estudos científicos, inclusive, sugerem que esses ingredientes naturais podem ter propriedades neuroprotetoras, levantando hipóteses sobre seu potencial no combate à progressão da doença.
Recentemente, pesquisadores do Scripps Research Institute, na Califórnia, desenvolveram uma forma estável do ácido carnósico, composto natural encontrado no alecrim e na sálvia, chamada diAcCA, que teve testes feitos em camundongos geneticamente modificados para apresentar sintomas de Alzheimer, e trouxeram resultados promissores.
Todavia, a análise dos tecidos cerebrais dos animais tratados revelou, de forma consistente, uma redução significativa nos níveis de inflamação, e reforça o potencial terapêutico do diAcCA, especialmente por apresentar um mecanismo de ativação seletiva: composto ativado exclusivamente nas regiões do cérebro afetadas por processos inflamatórios, o que contribui para minimizar os riscos de efeitos colaterais.
BossaNews Brasil
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