Morreu na noite dessa terça-feira, 21, após 21 dias internada, a menina de quatro, identificada como Maria Gabriele Fontenele, que estava internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A criança foi transferida de Parnaíba à Teresina no dia 3 de janeiro após o caso de envenamento ocorrido no litoral do Piauí. Ela é a quinta vítima do envenenamento de oito pessoas de uma mesma família no dia 1º de janeiro, em Parnaíba, litoral do Piauí.

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"A direção informa que todos os reforços foram realizados para o pronto restabelecimento da menor, lamenta o ocorrido e se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor", informou o HUT em nota.

Das oito vítimas que foram conduzidas ao hospital, a criança de 4 anos era a única que ainda seguia internada. Outras quatro pessoas, incluindo a sua mãe e irmãos, morreram após ingerir arroz contaminado com veneno.

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Maria Gabriele é irmã de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, mortos em agosto do ano passado por ingestão do mesmo pesticida. A mãe, Francisca Maria é mãe das crianças. Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, primeira vítima da tragédia é tio das crianças e irmão de Francisca. Todos os membros da família foram vítimas do envenenamento.

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O principal suspeito do crime é o padastro de Francisca Maria, mãe das crianças, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos. Ele foi preso sete dias após o crime, suspeito de ter colocado veneno no arroz que a família consumiu no almoço no dia 1º de janeiro de 2025.

Mortes em sequência

Manoel Leandro da Silva foi a primeira vítima da tragédia. O jovem de 18 anos era tio de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, mortos em agosto do ano passado por ingestão do mesmo pesticida. Manoel morreu logo após ingerir o alimento ainda na residência.

Um dia depois, Igno Davi Silva, de 1 anos e 8 meses, morreu no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, onde estava internado. Ele também era sobrinho de Manoel Leandro.

Cinco dias depois, Maria Lauane Fontenele, de 3 anos, morreu após ser transferida ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A criança morreu por volta das 2h25 do dia 6 de janeiro após falência múltipla dos órgãos.

A quarta vítima da tragédia foi Francisca Maria da Silva. Ela estava internada na UTI do Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, e faleceu por volta das 3h07 da madrugada. Francisca é mãe das quatros crianças mortas por envenenamento no ano passado e neste ano. Ela também era irmã de Manoel Leandro.

Além das mortes, o envenenamento causou a internação de quatro pessoas, entre elas, Francisco de Assis, preso e tratado como principal suspeito do crime. Ele foi liberado 24h após chegar ao hospital.

Uma criança de 11 anos ficou internada no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, entre os dias 1º e teve alta no último final de semana. Uma mulher de 41 anos foi atendida no HEDA com sintomas de intoxicação alimentar, no dia 1º de janeiro, e liberada após ser medicada.

Uma adolescente de 17 anos foi atendida no HEDA com sintomas de intoxicação alimentar, no dia 1º de janeiro, e liberada após ser medicada.

Perícia encontra veneno conhecido como terbufós na comida

Cinco dias após o envenenamento, o Instituto de Criminalística do Piauí confirmou a presença de terbufós, uma substância tóxica usada em pesticidas, no arroz consumido por nove membros de uma mesma família em Parnaíba, litoral do Piauí, e no estômago de Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, uma das vítimas fatais.

A perícia encontrou o veneno no arroz consumido pela família e que havia sido preparado e consumido durante a noite do dia 31 de dezembro. A mesma alimentação foi usada como refeição no dia 01 de janeiro, quando a família passou mal. O trabalho pericial indicou que o inseticida foi colocado na comida apenas no almoço.

"Cientificamente, o veneno dá reações até 1 hora após a alimentação, começa nesse prazo e depois vai só aumentando. Geralmente, em até 4 horas se estabeleceu o que já tinha que se estabelecer. Foi no mesmo dia [...] estamos fazendo o exame de todos. Coletamos o sangue de todos ainda no hospital, inclusive dos que morreram. Como o alimento que todos comeram já estão positivos, e o sinais e sintomas eram semelhantes, é razoável pensar, epidemiologicamente, que todos tenham aquilo", explica Nunes.

Francisca Maria era mãe de cinco filhos, todos morreram envenenados. A mulher também foi vítima de envenenamento no dia 1º de janeiro e não resistiu.

João Miguel de 7 anos foi o primeiro a morrer, ainda em agosto do ano passado, no primeiro caso de envenenamento. Ulisses Gabriel, de 8 anos, vítima do mesmo envenenamento faleceu em novembro. Neste segundo caso de intoxicação da família, o pequeno Igno Davi foi o primeiro a não resistir aos efeitos do veneno colocado no arroz e morreu um dia após o consumo. Sua irmã Maria Lauane de 3 anos, morreu poucos dias depois e nesta terça-feira (21) Maria Gabriela de 4 anos também veio a óbito.

Com informações do cidade verde

Fotos Reprodução

Foi preso na manhã desta terça-feira, 21, João da Cruz da Conceição, de 65 anos, em Teresina, acusado de estupro. Segundo a Polícia Civil do Piauí, o crime ocorreu no ano de 2009, em Samambaia, Distrito Federal. João, natural do DF, foi preso enquanto estava no centro da capital piauiense.

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Logo em seguida, os Policiais Civis, sob a coordenação do Delegado Tales Gomes, foram ao Porto do Centro, onde prenderam Gelson de Araújo Silva, conhecido como Nego Drama, de 38 anos, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas.

Após as diligências, os presos foram encaminhados à Central de Flagrantes para a adoção dos procedimentos legais.

Com informações do meio news

Foto: Divulgação PC

As chuvas intensas registradas nos últimos dias na grande região de Picos provocaram a cheia do do Rio Canindé.

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No município de Wall Ferraz, o grande volume de água encobriu completamente a ponte na rodovia estadual PI-242, interrompendo o tráfego de automóveis entre as cidades de Wall Ferraz e Santo Inácio do Piauí.

Segundo informações de moradores, há pelos menos três dias o tráfego de veículos está comprometido pela cheia do rio, dificultando o deslocamento de pessoas e mercadorias e causando transtornos à população.

Moradores têm enfrentado a água e feito a travessia a pé. A Defesa Civil Estadual, no entanto, tem orientado a população a evitar transitar por áreas alagadas e a buscar rotas alternativas para garantir a segurança, evitando risco de acidentes.

Com informações do cidades na net

Nessa segunda-feira, 20, teve sua demissaõ publicada no Diário Oficial do Estado, um agente da Polícia Civil do Piauí, identificado como Ivan Machado Veras,  após ser acusado de estuprar uma adolescente de 16 anos dentro da delegacia de Barras (PI). 

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O crime teria ocorrido em junho de 2024, quando a menor procurou a delegacia para obter uma cópia de uma medida protetiva. De acordo com o depoimento da vítima, presente na decisão de demissão, o agente Ivan Machado Veras, que estava sozinho na delegacia, a conduziu até um alojamento nos fundos do prédio, área de acesso restrito aos servidores. No local, a adolescente relatou ter sofrido diversos abusos sexuais.

A vítima declarou em depoimento que não reagiu à agressão por se sentir intimidada pela arma de fogo que o policial portava. Ela também relatou que o agente não usou preservativo e, após o estupro, a orientou a não contar o ocorrido a ninguém, prometendo “pagá-la” e “ajudá-la”.

Dias após o crime, a adolescente, temendo uma possível gravidez, procurou um posto de saúde e relatou a violência sofrida. O médico, seguindo o protocolo, realizou uma notificação compulsória ao Conselho Tutelar, que acompanhou a adolescente até a delegacia para formalizar a denúncia.

A decisão de demissão, assinada pelo secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, considerou a gravidade das condutas atribuídas ao servidor, incluindo a prática de ato definido como infração penal e o uso da repartição policial para a prática do abuso sexual contra uma menor de idade. O secretário também destacou a incompatibilidade da conduta com a função pública e a dignidade da função policial.

O processo administrativo disciplinar instaurado para apurar o caso ouviu a vítima e o acusado, garantindo o direito à ampla defesa. O policial chegou a ser preso preventivamente e teve o porte de arma suspenso durante as investigações da Corregedoria da Polícia Civil. A decisão final pela demissão considerou as provas apresentadas e a gravidade dos fatos, que configuram crime e transgressão disciplinar, conforme o Estatuto da Polícia Civil.

Com informações do revista az