Um incêndio de grandes proporções no início da tarde desta sexta-feira, 25, deixou uma residência completamente destruída, na rua Raul Bacelar, no bairro João XXIII, no município de Parnaíba, no litoral do Piauí.
De acordo com informações, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 12:00h por populares que residem próximo a residência atingida.
Ao chegar no local, os bombeiros realizaram o resfriamento do local evitando que as chamas atingissem outras casas. No momento em que as chamas iniciaram não havia ninguém dentro do imóvel.
A perícia do Corpo de Bombeiros vai investigar o caso para determinar o que teria causado as chamas.
Na tarde dessa quarta-feira, 23, policiais rodoviários federais realizaram a apreensão de 45,12 m³ de madeira serrada que estavam sem licença ambiental válida para o transporte. Os policiais identificaram o crime ambiental na cidade de Piripiri/PI na BR 404, ao abordar os veículos de carga FORD/CARGO 1622 e VW/23.250 e conduzidos por um homem de 37 anos e um outro de 45 anos respectivamente.
Foi solicitado aos condutores toda a documentação ambiental referente as cargas. Eles não apresentaram documentos ambientais exigidos por lei. O respectivo carregamento estava portanto sem a devida documentação ambiental, comprovando o crime.
As cargas vinham do município de Acará/PA e tinha como destino o município de Jaguarari/BA de acordo com informações do condutor do veículo e dos documentos fiscais apresentados.
A Empresa Proprietária do veículo e da carga foram enquadradas no Art. 46 da Lei Nº 9.605/98 de crimes ambientais.
Toda a carga de madeira juntamente com o veículo foram encaminhados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e encontram-se disponíveis na cidade de Piripiri/PI para os encaminhamentos devidos.
Em 2018, a PRF efetuou a apreensão de 1.267,33 m³ de madeira irregular nas rodovias que cortam o estado. Somente esse ano, a PRF já realizou a apreensão de 1.364,52 m³ desse mesmo tipo de carga.
Por volta das 15:30h, dessa segunda-feira, 21, a agência dos Correios da cidade de Água Branca foi alvo de criminosos. Quatro homens armados, em um veículo modelo Fiat Uno, branco, placa PII-3961, cometeram o assalto, por volta das 15:30h. Esta é a segunda ocorrência na mesma agência somente neste mês de outubro.
De acordo com informações repassadas pelo tenente-coronel Cordeiro, comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, em relato do vigilante, três criminosos entraram na agência e ficaram na fila como se fossem clientes, e daí todo cliente que entrava eles faziam refém. “Ao anunciarem o assalto, já pegaram a arma e o colete do vigilante. Eles ficaram cerca de 40 minutos dentro da agência esperando o cofre abrir, pois só abre no horário programado, e ao mesmo tempo falando no telefone informando quantos minutos faltavam para o cofre abrir. Quando o cofre abriu eles chamaram o outro comparsa que estava do lado de fora no fiat uno, e então pegaram o dinheiro e fugiram em seguida. Eles não levaram nada dos clientes, somente o dinheiro que estava no cofre da agência”, disse o comandante.
As primeiras informações são de que os criminosos teriam fugido com destino à cidade de Hugo Napoleão.
A polícia está em diligência. Barreiras policiais em diversos sentidos foram montadas, mas até o momento não há informações sobre o paradeiro dos criminosos. Há informações também que eles possam ter fugido no sentido Teresina.
Até o momento a quantia levada pelos criminosos não foi divulgada.
Segundo caso
A mesma agência foi arrombada na madrugada do último dia 06 de outubro. Apesar de ficar localizada no Centro da cidade, naquela ocasião, só foi possível perceber a situação da agência na manhã do dia seguinte, quando funcionários chegaram para trabalhar.
“Eles arrebentaram o cadeado do portão e com maçarico abriram o cofre que não tinha dinheiro. Depois da tentativa de assalto a agência, os criminosos usaram o extintor de incêndio para não deixar registros digitais no local”, disse o tenente-coronel Cordeiro.
Após 19 dias que a jovem Vanessa Carvalho foi atropelada e morta pelo então namorado da amiga, Anuxa Kelly, os pais da vítima continuam pedindo por Justiça. Amigos e familiares foram às ruas na manhã desta sexta-feira (18) em um ato contra o Feminicídio
O empresário Pablo Campos é acusado de ter matado Vanessa atropelada e também deixado ferida a então namorada Anuxa Kelly, na saída de um casamento no último dia 29.
Em entrevista, a família falou da relação de Pablo com a vítima e afirmou que ele nutria desafeto por Vanessa. “Pablo tinha implicância tanto com ela como com todas as amigas da Anuxa, a Vanessa já havia me dito que ele não gostava dela e ela também tinha um certo receio em relação a ele”, disse Vânia Carvalho, mãe da vítima.
Os pais de Vanessa afirmam que Anuxa não entrou em contato com a família depois do ocorrido. “Não tive contato com Anuxa, apenas me mandou uma mensagem perguntando sobre Vanessa eu a informei que ela havia falecido e foi só isso”, revelou Vânia.
Anuxa também não compareceu no ato em prol de Justiça pela amiga na manhã de hoje, a família acredita que ela tenha escondido em depoimento que sofria agressões do companheiro.
“Anuxa não está participando dos movimentos pela Vanessa Carvalho, ela disse em depoimento que Pablo nunca a havia agredido, eu prefiro não acreditar no que ela disse. Acredito que o correto era ela ter nos procurado desde o início da situação, mas respeitamos o posicionamento dela.”, declarou Edison Carvalho, pai da vítima.
O advogado da família, Leonardo Queiroz, informou que o processo segue agora para o poder judiciário, uma audiência deve ser marcada em breve para decidir pena ao acusado. “Após o encerramento do inquérito policial foram realizados encaminhamentos ao Ministério Público e Pablo está sendo indiciado pelo crime de Feminicídio. A próxima etapa agora é o poder judiciário receber essa denúncia para que seja deflagrada a ação penal, ele deve ser citado para apresentar defesa e em seguida será marcada uma audiência”, afirmou.
O pai faz um apelo para que Anuxa seja honesta ao depor contra Pablo nessa fase do processo. “Eu só quero apenas que quando ela for chamada para depor que seja honesta, minha filha tinha um carinho muito grande por ela e a tratava como irmã”, falou Edison Carvalho.
No entanto, de acordo com o advogado as declarações de Anuxa em defesa do namorado não devem influenciar nas acusações no sentido de amenizar pena. “Em relação às declarações no depoimento de Anuxa, ela pode se justificar por diversas razões, pode ser por medo, vergonha ou até mesmo uma tentativa de atenuar a conduta do Pablo, mas temos informações suficiente que demonstram exatamente o contrário em relação ao acusado”, conclui.