Um caso de estupro de vulnerável foi registrado no município de Francisco Macêdo, no início da noite dessa quarta-feira, 02. A vítima, uma adolescente de 13 anos foi agarrada à força por um homem de 42 anos identificado por Zé de Abdias.
Segundo registros da Polícia Militar, a mãe da adolescente acionou o Grupamento de Polícia Militar da cidade por volta de 18:00h e denunciou o caso. No relato, a genitora informou que o acusado havia entrado em sua residência, sem permissão e o mesmo agarrou sua filha na marra, e sem defesa, aliciando as partes íntimas.
O GPM de Francisco Macêdo realizou diligências e o acusado foi localizado numa igreja participando de um culto evangélico no povoado Riachão, na cidade de Padre Marcos.
A guarnição aguardou a saída do acusado do templo religioso e foi informado da denúncia em seu desfavor. O mesmo alegou ser uma “tentação” e disse que só tentou medir o “tango da menor”.
Diante dos fatos, o acusado foi conduzido para Central de Flagrante de Jaicós para adoção dos procedimentos cabíveis.
A Delegacia da Mulher, no Centro de Teresina (PI), está investigando uma denúncia de que um agente da Polícia Federal estaria obrigando sua mulher a pagar multas dentro de casa como forma de punição.
De acordo com relato da vítima, as multas variavam de R$ 20 a R$ 50. Na lista de proibições impostas pelo marido estavam a de não deixar roupa suja fora do cesto, de não estragar saladas, por mau uso do banheiro e até por comidas queimadas.
Há uma relação de multas apresentada pela vítima e consta uma cobrança de R$ 20,00 por ela ter dado banho no filho e molhado o móvel do banheiro. Na tabela, havia uma cobrança de R$ 60,00 por reincidências nas "infrações". Ela relatou que mês passado teve que desembolsar cerca de R$ 2 mil de multas fixadas pelo marido.
A vítima de iniciais I.C.G.M.M, 35 anos é professora e por dois anos está casada com o agente da PF, José Henrique Alves Moita. Eles moram na mesma residência, no bairro Horto Florestal, na zona Leste de Teresina.
Delegada: "é um quadro inesperado, assustador"
A delegada Vilma Alves, titular da delegacia da Mulher Centro, afirmou que o agente da PF será enquadrado na Lei Maria da Penha e irá responder por violência física, psicológica e patrimonial. Em mais de 40 anos de polícia, a delegada disse que era a primeira vez que se deparava como esse tipo de denúncia.
"É um quadro inesperado, assustador. Trata-se de uma jovem, professora, escritora, sofrendo violências estúpidas com regras domésticas estabelecidas pelo marido com multas dentro do próprio lar".
Na delegacia, a vítima denunciou que era proibida até de assistir televisão. Ela disse que chegou a ser proibida de ver o filho e sofria agressões físicas e violência psicológica.
"Desde o início do casamento o autor informou que qualquer tipo de comportamento que ele considerasse errado, ela seria multada. Se ela chegasse com o bebê em horário não estabelecido por ele pagava multa, tudo era multa. Ela está amedrontada", disse a delegada.
Após a audiência, ainda na delegacia, a reportagem procurou o agente e ele disse que não iria falar sobre o caso. A delegada informou que na audiência, o agente admitiu que cobrava multas como forma de disciplina. "Ele disse que era uma forma de corrigi-la, disciplina-la, educá-la. Ele admite que colocou as regras para ela se consertar", disse a delegada. Vilma Alves disse ainda que irá pedir também medida protetiva para evitar novos abusos.
Nesta terça-feira, 01, um incêndio atingiu um quiosque na Avenida Raul Lopes, em frente ao shopping Riverside, zona Leste de Teresina. O fogo se espalhou pela vegetação às margens do rio Poti. A central do Corpo de Bombeiros confirmou a ocorrência e foi acionada para conter as chamas.
A fumaça alta e o barulho de pequenas explosões chamaram a atenção até de pessoas que trafegavam do outro lado rio, na Avenida Marechal Castelo Branco. Treze agentes do Corpo de Bombeiros em três guarnições foram necessários para controlar o fogo que destruiu completamente a estrutura do quiosque.
Segundo o fiscal de ônibus Juarez Portela, um jovem teria se aproximado do local e saído correndo momentos antes do fogo ser notado. "Isso aí estava desativado e virou um ponto de drogas. Eu vi um rapaz com uns livros no braço sentado ali atrás. Ele saiu pouco antes do quiosque começar a queimar", relatou.
Proprietário diz que incêndio foi criminoso
O quiosque estava desativado há três meses. O empresário Claudinei Lima conta que aguardava um parecer da prefeitura para reativá-lo. "Já ia voltar agora em outubro e acontece uma coisa dessas. Tinha tudo aí, freezer, mesa, geladeira", lamenta. O quiosque não tinha seguro.
"Foi criminoso. Não sei quem foi, mas foi proposital", disse Claudinei. Segundo o proprietário, um outro quiosque na avenida foi incendiado há oito anos.
O comandante da operação, tenente Carlos Nascimento, informou que foram usados cerca de 5 mil litros dos 10 mil disponíveis para conter o fogo que se alastrou pela vegetação seca da margem do rio Poti.
O tenente afirmou que apenas uma perícia vai identificar as causas do incêndio, mas adiantou que o fogo teria iniciado na margem do rio e se alastrou para o quiosque.
"A informação que nós temos é que começou na vegetação e se alastrou para o quiosque", contou o comandante enquanto orientava os agentes na contenção das chamas.
Mototaxistas que trabalham em um ponto a poucos metros do incêndio molhavam os bambuzais próximos com medo que as chamas atingissem os armários onde guardam pertences pessoais.
Funcionários da Equatorial foram ao local para fazer o desligamento da energia elétrica. Segundo os eletricistas, o desligamento não vai afetar o fornecimento de energia da região, apenas no local do quiosque.
Floristas que trabalham no local relatam desespero quando o fogo começou. "É uma agonia ver o fogo subindo, parece que é o vento que está levando. Ouvi os estalos de longe e gritei para as mulheres que trabalham nos outros quiosques. Uma pegou a mangueira e começou a molhar a terra, eu comecei a varrer para tirar as folhas secas", contou a Joana D'arc Lima, que trabalha há 5 anos no local.
Segundo elas, o quiosque está fechado há dois anos. "Está abandonado isso aqui. Sem limpeza, sem segurança. Dizem para termos cuidado com as queimadas, mas deixam isso aqui tudo sujo" relatou a florista.
As vendedoras, que trabalham a 30 metros do local, confirmam a presença de usuários de drogas no local. O fogo chegou a cerca de três metros do quiosque de flores mais próximo, que estava aberto e com funcionários.
A perícia deverá ser feita após a ida do proprietário ao Corpo de Bombeiros. "Vou acionar a perícia assim que registrar o BO no 12° DP", disse o dono do quiosque.
Por volta do meio dia, desta segunda-feira, 30, um feto humano foi encontrado abandonado, no aterro sanitário na cidade de São Pedro do Piauí. O lixão a céu aberto fica localizado no bairro Mutirão. O caso foi confirmado pela polícia militar.
De acordo com informações, o feto foi encontrado por um catador de lixo que reside próximo ao local. A Perícia Técnica da Polícia Civil e o Instituto de Medicina Legal foram acionadas e estão sendo aguardados.
Pessoas que estiveram no local informaram que pelas características o feto aparenta ter entre 7 e 9 meses da gestação.