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criaçatividadeSeu filho pratica atividade física todos os dias? A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças de 2 a 5 anos façam, pelo menos, duas horas de atividade física por dia, e as crianças de 5 a 17 anos, uma hora por dia. Isso vale para todos os dias da semana, não somente nos cinco dias úteis. Tendo em vista esse tempo, a média de duas aulas de educação física, por semana, com duração de 50 minutos cada, não são suficientes para garantir a recomendação.

Segundo o educador físico, Márcio Atalla, 78% das crianças brasileiras não atingem o tempo mínimo de atividade física recomendado pela OMS. As crianças precisam brincar mais. Quando a gente diz ‘atividade física’, entende-se por qualquer atividade em que a criança tenha movimento, não necessariamente um esporte. Brincadeiras, subir escada, ajudar a arrumar o jardim, andar de bicicleta. São vários os exemplos de situações que podemos fazer com que as crianças sejam mais ativas.

 

Atalla lembra da importância dos pais darem o exemplo e fazer exercício também. E na atividade programada, é preciso respeitar o gosto da criança, para que a atividade não fique cansativa.

Do ponto de vista social, a prática da atividade física proporciona à criança aprender a conviver em grupo, a respeitar regras, a respeitar o colega, faz novas amizades. Do ponto de vista físico, a criança adquire o ganho de força, melhora da qualidade óssea, menor risco cardiovascular, menor risco de síndrome metabólica e de obesidade e o desenvolvimento da coordenação motora. Do ponto de vista cognitivo, melhora o desenvolvimento intelectual, sinapses mais rápidas e melhores, menos depressão e ansiedade.

Benefícios da atividade física:

Convívio em grupo;
Respeito às regras;
Ter ossos mais fortes;
Menor risco de obesidade;
Melhor desempenho na escola.

 

Bem Estar

Foto: Reprodução TVGlobo

Quando falamos de uma alimentação vegetariana ou vegana, imaginamos uma refeição saudável capaz de proteger o organismo de uma série de doenças, como as cardiovasculares por exemplo.

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Por outro lado, um estudo publicado no BMJ analisou pessoas que comem carne, peixes e vegetarianos ou veganos ao longo de 18 anos e descobriu uma relação entre a dieta e o risco de acidente vascular cerebral (AVC).

Segundo o resultado, os consumidores de peixe e os adeptos da dieta vegetariana apresentaram taxas de 13 a 22% mais baixas de doenças cardíacas em comparação aos que consomem carne.

Além disso, o estudo também apontou que os vegetarianos tinham 20% mais chances de sofrerem um AVC do que aqueles que consumiam carne. O motivo apontado pelos autores é a taxa elevada de um quadro conhecido por derrame hemorrágico.

AVC hemorrágico: o que é

"O AVC hemorrágico é um tipo de AVC causado por uma ruptura de um vaso sanguíneo enfraquecido, causando derramamento de sangue no cérebro. As causas mais comuns incluem pressão alta não controlada, ruptura de um aneurisma cerebral ou ruptura de um vaso sanguíneo anormal no cérebro", explicou o neurointensivista do estudo, Ishwara Sankara.

Enquanto pesquisas anteriores associaram a alimentação vegetariana e vegana a um risco reduzido de doenças cardíacas coronárias em comparação à pessoas que consomem carne, pouco foi relatado sobre a diferença no risco de derrame.

"No entanto, a extensão total dos potenciais benefícios e riscos dessas dietas para a saúde não são bem conhecidas", disse a principal pesquisadora do estudo, Tammy Tong, ao Healthline.

Falta de vitaminas

De acordo com Sankara, o fato de que vegetarianos e veganos correrem maior risco de desenvolver deficiência de vitaminas B12 e D, pode ser o fator contribuinte para os maiores riscos de doenças neurológicas.

Se o corpo tiver uma deficiência de nutrientes, pode levar a um risco aumentado de vários problemas de saúde. "A deficiência de vitamina D também pode aumentar o risco de derrame", alertou Sankara.

 

minhavida

Foto: divulgação

 

sarampoNovo boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde mostra que o surto de sarampo já atinge 16 estados brasileiros. Três novos estados apresentaram casos da doença desde a divulgação do boletim anterior. São eles: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Nos últimos 90 dias foram confirmados 3.339 casos de sarampo. A maioria dos casos confirmados continua em São Paulo, que concentra 97,5% dos registros, seguido pelo Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe.


O atual boletim aponta a notificação de 24.011 casos suspeitos, sendo que 17.713 (73,8%) estão em investigação e 2.957 (12,3%) foram descartados. Os casos confirmados, neste último levantamento, representam 89% do total de 2019. Não houve novos registros de óbitos, além dos quatro confirmados anteriormente. Três deles ocorreram em crianças menores de 1 ano de idade e houve um óbito em um indivíduo de 42 anos. Nenhuma das vítimas era vacinada contra a doença

Campanha de vacinação
As crianças são as mais suscetíveis às complicações e óbitos por sarampo. A incidência de casos em menores de 1 ano é 9 vezes maior em relação à população em geral. A segunda faixa etária mais atingida é de 1 a 4 anos. O Ministério da Saúde realizará em 2019 a Campanha Nacional de Vacinação contra a o Sarampo para interromper a circulação do vírus no país.

No período de 7 a 25 de outubro, crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade devem ser vacinas. O dia D – dia de mobilização nacional – acontecerá em 19 de outubro. Já a segunda etapa, de 18 a 30 de novembro, o foco é a população de 20 a 29 anos. O dia D ocorrerá em 30 de novembro.

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Foto: South_agency/Getty Images

 

tempsecoO tempo seco e as altas temperaturas que tomaram conta do Brasil nos últimos dias, além de incomodarem fisicamente, também podem causar alguns problemas de saúde, principalmente nas vias aéreas.

O pneumologista Elie Siss, do hospital Oswaldo Cruz, afirma que, no calor, as pessoas perdem mais líquido, tanto pela transpiração quanto pela respiração, o que pode resultar em desidratação. Com o ar seco o quadro fica pior.

"A umidade relativa do ar abaixo de 30% causa irritação nas vias aéreas, olho seco, nariz seco, brônquio seco. O aparelho respiritório inflama e, com a inflamação, pode aparecer tosse, bronquioespasmo, bronquite", explica. "Pessoas que têm asma correm mais riscos, pois podem ter crises. As pessoas se esquecem que a asma tem óbitos no brasil, cerca de 3 a 5 mortes por dia".

O otorrinolaringologista Fausto Nakandakari, do Hospital Sírio Libanês, ainda ressalta sintomas como irritação (vermelhidão e coceira) nos olhos, garganta e nariz, além de sangramento nasal, e chama a atenção para um outro problema: a poluição do ar. "Principalmente nas grandes cidades. Com a poluição, a gente tem um aumento das doenças respiratórias agudas, tais como as doenças infecciosas e alérgicas", afirma.

Mudanças bruscas na temperatura também são um problema

Em São Paulo, por exemplo, os termômenos registraram temperaturas acima dos 35 graus nos últimos dias, mas, com a chegada de uma frente fria, devem sofrer uma mudança radical no fim de semana. Isso também é um problema para a saúde.

"Quando a gente fala em queda brusca da temperatura, além das doenças alérgicas, os cuidados maiores são com as doenças infecciosas. Nesse sentido, é bom evitar que pessoas que estejam doentes,espirrem perto, tussam perto. É importante e sempre lavar as mãos e evitar o compartilhamento de copos e talheres", orienta o dr. Fausto Nakandakari.

Como se cuidar?

Dicas como manter uma bacia de água no quarto, utilizar umidificador de ar e beber muita água, por exemplo, realmente funcionam. Mas há outras medidas que podem ajudar. "Aplicar soro fisiológico no nariz e nos olhos e manter sempre a pele hidratada são cuidados importantes, bem como evitar praticar exercícios físicos nos horários mais quentes", diz o pneumologista.

O otorrino Nakandakari afirma que medicamentos, como corticoides nasais e orais, também podem ser utilizados. "Porém, é imprescindível a avaliação de um especialista antes", alerta.

Quando é a hora de procurar um médico?

"A partir do momento em que o paciente tem tosse, chiado, falta de ar, tontura, mal estar e sangramento nasal tem de procurar um pronto socorro", diz dr. Elie Siss.

 

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Foto: Freepik