O desânimo por falta de dinheiro e o estresse causado por dívidas pode afetar profundamente a saúde mental de alguém. Aliás, preocupações constantes, ansiedade e até mesmo sentimentos de desespero podem surgir quando se está tentando lidar com obrigações financeiras.

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No entanto, é fundamental entender que a saúde mental é uma prioridade, independentemente da situação financeira. Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos dar algumas dicas para superar essa fase da melhor forma possível.

Está com dívidas? Veja como evitar o desânimo por falta de dinheiro Não, não é fácil conviver com dúvidas e falta de dinheiro, especialmente nesta época do ano. Mas, é importante ter em mente que é uma fase, portanto, é necessário manter o pensamento firme e ter um planejamento. Por isso, separamos 4 dicas para você colocar em prática já para conseguir sair dessa situação o mais rápido possível, Confira.

  1. Encare a Realidade e Estabeleça um Plano Encarar a realidade financeira pode ser desafiador, mas é essencial para iniciar o processo de recuperação. Assim, comece reunindo todas as informações sobre suas dívidas: valores, credores, taxas de juros e prazos. Então, ao visualizar o panorama completo, você pode criar um plano realista para lidar com as dívidas. Desta forma, é possível estabelecer metas alcançáveis e um cronograma pode ajudar a reduzir a ansiedade e a sensação de falta de controle.
  1. Busque Apoio e Compartilhe Suas Preocupações (com pessoas de confiança) Não hesite em procurar apoio. Afinal, conversar sobre suas preocupações financeiras com amigos, familiares ou um terapeuta pode trazer uma perspectiva diferente e aliviar a carga emocional. Além disso, existem organizações e grupos de apoio específicos para aconselhamento financeiro e emocional. Por isso, compartilhar suas experiências pode oferecer insights valiosos e ajudar a encontrar soluções que talvez não tenha considerado sozinho.
  1. Pratique o Autocuidado de Forma Consistente Manter hábitos saudáveis é fundamental para cuidar da saúde mental durante tempos difíceis. Portanto, reserve tempo regularmente para cuidar de si mesmo: pratique exercícios físicos, escolha alimentos nutritivos, durma o suficiente e experimente técnicas de relaxamento, como meditação, respiração consciente ou yoga. Aliás, essas práticas podem ajudar a reduzir o estresse, melhorar o foco e proporcionar uma sensação de bem-estar geral.
  1. Estabeleça Limites e Encontre Equilíbrio Embora seja importante enfrentar suas dívidas, é igualmente essencial estabelecer limites para evitar uma sobrecarga mental. Assim, reserve períodos específicos do dia para lidar com questões financeiras e, durante o restante do tempo, concentre-se em atividades que tragam prazer e relaxamento. Desta forma, encontrar equilíbrio entre enfrentar os desafios financeiros e desfrutar da vida cotidiana pode ajudar a preservar sua saúde mental.

Essas estratégias podem oferecer um guia para manter a saúde mental enquanto enfrenta dificuldades financeiras. Mas, lembre-se, cada pessoa enfrenta situações diferentes, então é importante adaptar essas dicas de acordo com suas necessidades individuais.

Desta forma, com tempo, paciência e um foco cuidadoso na saúde mental, é possível atravessar períodos de dívidas sem comprometer seu bem-estar emocional.

Dicas de Organização Financeira para Lidar com Dívidas Mas, para que a situação se resolva de vez, é fundamental ter um planejamento para que você consiga sair de vez das dívidas. Portanto, em conjunto com o site Guia do Ex-Negativado, separamos 4 dicas poderosas para você começar 2024 organizando sua vida financeira.

  1. Faça um Orçamento Detalhado e Realista Criar um orçamento detalhado é o primeiro passo para entender completamente sua situação financeira. Neste caso, liste todas as suas fontes de renda e todas as despesas, desde os gastos essenciais até os supérfluos. Inclusive, isso ajudará a identificar onde seu dinheiro está sendo gasto desnecessariamente e onde é possível fazer cortes para destinar mais recursos ao pagamento das dívidas.
  1. Priorize e Classifique Suas Dívidas para eliminar o desânimo por falta de dinheiro Organize suas dívidas por ordem de urgência e impacto financeiro. Diante disso, dê prioridade àquelas com taxas de juros mais altas, pois elas acumulam mais rapidamente, ou aquelas que, se não forem pagas, podem acarretar consequências graves, como a perda de um bem ou impacto severo na sua pontuação de crédito.
  1. Negocie e Busque Alternativas de Pagamento Entre em contato com seus credores para negociar melhores condições de pagamento. Aliás, muitas vezes, eles estão dispostos a oferecer planos de pagamento mais flexíveis, redução de taxas de juros ou até mesmo programas de renegociação das dívidas. Mas, esteja preparado para explicar sua situação financeira e demonstrar seu comprometimento em quitar as dívidas.
  1. Procure Ajuda Especializada Consultar um profissional financeiro, como um consultor ou planejador financeiro, pode ser extremamente útil. Ademais, eles podem oferecer uma visão imparcial da sua situação financeira, propor estratégias personalizadas e ajudar a criar um plano realista para quitar as dívidas. Inclusive, esses profissionais podem também fornecer orientações específicas para reorganizar suas finanças e evitar futuros endividamentos.

Dê fim no desânimo por falta de dinheiro Lidar com dívidas pode ser uma jornada desafiadora, mas não impossível. Assim, ao combinar estratégias eficazes de organização financeira com a priorização da saúde mental, é possível enfrentar essa fase com mais controle e confiança.

Lembre-se sempre de que é um processo gradual, então seja paciente consigo mesmo. Cuidar tanto da saúde financeira quanto da mentalidade positiva é fundamental para superar dificuldades e avançar em direção a uma vida financeira mais estável e equilibrada.

Saude Lab

Foto: divulgação

O Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) realizou, na manhã desta terça-feira (26), uma reunião para discutir estratégias de combate a Covid-19. Uma das orientações repassadas aos municípios foi a abertura dos postos de vacinação durante as festas de final de ano. Outra determinação do comitê foi a obrigação do uso de máscaras em ambiente hospitalar e que as unidades de saúde organizem o fluxo de visitas aos pacientes.

“Pedimos aos municípios do Piauí, principalmente os maiores, que promovam a vacinação nas suas UBS, para evitar filas e aglomerações. Todos precisam cooperar, mantendo a higienização das mãos, o uso de máscaras para aqueles com sintomas e grupos de risco e principalmente manter a vacina em dia”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Antônio Luiz. 

O COE constatou um crescimento nas vendas de testes realizados em Teresina, Picos e Piripiri. Também houve um aumento na taxa de positividade dos testes realizados pelo Lacen-PI, saindo de 17% para 29,4% na última semana epidemiológica. Atualmente há dois pacientes internados por síndrome respiratória aguda grave. 

O comitê orienta, também, a manutenção dos protocolos de etiqueta respiratória, que evitam a propagação do vírus e, principalmente, que a população procure tomar as doses necessárias para proteção contra a Covid-19. 

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“Pedimos que as pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses, tomem a vacina e aqueles que ainda não realizaram a primeira dose com a bivalente, acima de 18 anos, desde que no mínimo quatro meses após a última dose, precisam retornar aos postos de saúde e tomar a vacina”, lembra a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé. 

Segundo os dados apresentados na reunião, pela Gerência de Vigilância em Saúde, o estado apresentou na última semana 115 casos notificados da doença e 05 óbitos. Todas as pessoas tinham comorbidades. Entre as vítimas, uma mulher de 40 anos portadora de neoplasia em estágio avançado, residente em Campo Grande do Piauí. Uma idosa de 91 anos com doença cardiovascular crônica, diabetes e doença neurológica crônica, residente em Elesbão Veloso-PI, outra paciente de 24 anos portadora de anemia falciforme, residente em Bom Lugar (MA). Além de uma mulher de 72 anos, de Demerval Lobão, com histórico de dois Acidentes Vascular Cerebral (AVC) e Lúpus e uma mulher de 40 anos, da cidade de Teresina, imunodeprimida. 

Na próxima quarta-feira (03), o Comitê de Operações Emergenciais volta a se reunir para nova avaliação da situação no estado.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu, na manhã desta sexta-feira (22), 11 ambulâncias do Ministério da Saúde para reforçar e modernizar a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Piauí. A entrega aconteceu na superintendência estadual do Ministério da Saúde, no centro de Teresina. O investimento total é de R$ 3.285.495,00.

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As ambulâncias seguirão para os municípios após a assinatura dos termos pelos gestores municipais e estaduais. Os veículos destinados aos municípios de Tanque do Piauí, Itaueira, Guadalupe, Gilbués, Cristino Castro e Bocaina vão receber as ambulâncias para a renovação de frota.

Já os veículos destinados aos municípios de Floresta do Piauí, Luzilândia, Barro Duro, São João da Serra e Santa Luz farão parte do processo de ampliação do serviço pelo interior do estado. São João da Serra e Santa Luz estão recebendo os veículos pela primeira vez, possibilitando a implantação do serviço do SAMU nos dois municípios.

"É importante destacar os benefícios que o SAMU traz para a nossa população com um atendimento rápido de casos que precisam de uma resposta rápida. Temos aqui 11 ambulâncias novas, duas delas voltadas para a implantação do serviço pela primeira vez e os ganhos no atendimento de casos de urgência serão incontestáveis", disse o secretário de estado da saúde, Antônio Luiz.

Os veículos serão utilizados principalmente no atendimento de casos de urgências clínicas, urgências obstétricas, mal súbito, acidentes de trânsito e lesões por armas brancas ou armas de fogo.

A superintendente do Ministério da Saúde no Piauí, Antônia Maria Leal, destaca os benefícios que 11 ambulâncias levarão até a população piauiense.

“É um momento de muita importância para a saúde pública do nosso estado. Os serviços prestados pelas equipes do SAMU por todo o estado ajudam a minimizar agravos a saúde, oferecendo um atendimento rápido e qualificado, ajudando a salvar vidas por todo o estado", disse.

O superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, destacou a importância das ambulâncias.

"Esse é mais um passo do Governo Federal e do Ministério da Saúde para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, universalizando os serviços essenciais de saúde na rede pública”, disse o superintendente.

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O câncer é a segunda causa de morte entre pessoas de 1 a 19 anos no Brasil. Segundo estimativa do Inca (Instituto Nacional do Câncer ), para cada ano do triênio 2023/2025 surgirão no Brasil 7.930 novos casos entre crianças e adolescentes. Diante desse quadro, a Coniacc (Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer) e a Sobope (Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica) desenvolvem projeto para mapear da situação do atendimento do câncer infantojuvenil em todo o país.

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De acordo com as duas entidades, os resultados poderão subsidiar novas políticas públicas. Chamado de Mapeamento Nacional das Instituições de Assistência às Crianças e aos Adolescentes com Câncer, o projeto tem o apoio do Ministério da Saúde e de instituições que trabalham com câncer infantojuvenil, como o CCI (Childhood Cancer International), a SLAOP (Sociedade Latinoamericana de Oncologia Pediátrica) e a Keira Grace Foundation, que também oferece suporte financeiro. Em agosto deste ano, foi realizada uma fase piloto. Em abril de 2024, as equipes devem voltar a campo.

Em entrevista à Agência Brasil, a médica oncologista pediátrica e coordenadora do ‘Molecular Tumor Board’, vinculado ao Comitê de Medicina de Precisão da Sobope, Carolina Camargo Vince, explicou que a previsão é mapear todas as instituições que tratam crianças e adolescentes de câncer no país. Serão consideradas tanto as que estão habilitadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) como as que não estão.

“O primeiro foco vai ser olhar para todas as instituições, habilitadas e não habilitadas, até para entender porque a ela não é habilitada, mas trata o câncer infantil”, ressaltou a especialista, lembrando que algumas delas são localizadas em regiões carentes de serviços nas regiões Norte e Nordeste. “Simplesmente deixar de atender criança com câncer nessas áreas não é o caminho”. A previsão é visitar mais de 100 instituições.

Detalhamento O câncer infantil representa cerca de 2% de todos os tipos da doença. Existem atualmente no Brasil 76 centros de tratamento habilitados pelo SUS e mais 14 não habilitados, além de 48 instituições de apoio associadas à Coniacc e 62 não vinculadas. Elas deverão receber um questionário do projeto. De posse das respostas, as equipes realizarão visitas a esses locais. Nessas incursões, serão identificados pontos de maior fragilidade e necessidade de gerar um relatório.

Segundo Carolina, as equipes vão levantar dados de maior sensibilidade. No caso das instituições não habilitadas, como muitas delas realizam número pequeno de atendimentos por ano, a visita poderá ser substituída por uma reunião online.

Em relação às instituições de apoio, a meta é identificar as características, o tipo e a qualidade do trabalho. Também será uma preocupação compreender de que forma a Coniacc e a Sobope podem ajudar. “A ideia desse mapeamento é amplo, para que a gente possa entender qual é nosso o local de atuação principal e como se pode ajudar. Esse mapeamento é um diagnóstico inicial do que ocorre hoje no Brasil no que se refere ao câncer infantil”.

A ideia do projeto surgiu na Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica, dentro de um movimento global, na tentativa de melhorar a taxa de cura do câncer infantil no mundo. Segundo Carolina Vince, os números existentes hoje são muito discrepantes. Para países de alta renda, o paciente infantil diagnosticado com câncer tem mais de 85% de chances de sobreviver, independentemente do diagnóstico. Para países de baixa renda, sobretudo na África, esse índice chega próximo de 20%. “A desigualdade é muito grande”.

Diante desse cenário, um movimento internacional vem buscando melhorar a condição do tratamento nos países de média e baixa renda. “Para isso, a gente precisa entender o que está acontecendo”, diz Carolina Vince. Por isso, várias sociedades de oncologia pediátrica ao redor do mundo deram início ao mapeamento, a partir de um questionário simples. No Brasil, o projeto elevou o grau de detalhamento, planejando visitas de forma pioneira.

“Em nenhum lugar do mundo foi feito assim. A ideia é identificar as necessidades e poder atuar de forma efetiva do lado do governo, em uma ação tripartite". A expectativa é de que o resultado do mapeamento possa ser divulgado no segundo semestre do ano que vem.

Diagnóstico precoce Somente em 2021 foram registradas no Brasil 2.425 mortes entre pessoas de 1 a 19 anos, decorrentes de neoplasias como leucemia, linfoma, neuroblastoma, retinoblastoma e tumores do sistema nervoso central. Carolina Camargo Vince explicou, contudo, que a chance de cura de câncer em crianças e jovens é maior do que entre adultos.

Por outro lado, o diagnóstico precoce, considerando fundamental, é muitas vezes um desafio. Boa parte dos casos de câncer em adultos está associada a fatores de risco, que podem ser rastreados por meio de exames. "No câncer infantil, a gente não tem como rastrear, porque são doenças que aparecem e são raras”, observa Carolina.

Ela explica que os sintomas podem ser semelhantes aos de outras enfermidades próprias da infância. Dessa forma, os médicos precisam sempre levar em conta a possibilidade de câncer. Carolina também chama a atenção para o fato de que, entre as crianças, há maior probabilidade de uma doença mais agressiva. Em contrapartida, esse câncer tende a responder bem ao tratamento com quimioterap

ia convencional. A chance de cura se aproxima de 85%, atingindo, em alguns casos mais de 90%.

Em 2019, foi sancionada a Lei Federal 13.869, que assegura a realização de exames diagnósticos do câncer em até 30 dias aos pacientes do SUS. Ela complementa a Lei Federal 12.732/2012, que estipula o início do tratamento na saúde pública em no máximo 60 dias. "Como o câncer infantojuvenil é distinto do câncer em adultos, ele precisa do diagnóstico o mais breve possível, o que nem sempre acontece”, reiterou o presidente da Sobope, Neviçolino Pereira de Carvalho Filho, médico oncologista pediátrico do Hospital Santa Marcelina, em São Paulo.

Agência Brasil

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