• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

antibioticCientistas da Universidade de Umeå, na Suécia encontraram indícios claros da relação entre o consumo de antibióticos e o risco aumentado do desenvolvimento de câncer de cólon nos próximos cinco a dez anos.

Os resultados foram publicados nesta quarta-feira (1º) no Jornal do Instituto Nacional do Câncer, da Oxford University Press.

A pesquisa analisou dados de 40 mil casos de câncer de cólon e identificou um risco de 17% maior de desenvolver este tipo de tumor entre indivíduos que fizeram uso de antibióticos por mais de seis meses.

O risco aumentado, no entanto, foi observado no cólon ascendente — a primeira parte a ser alcançada pelos alimentos após o intestino delgado. Não houve risco maior no cólon descendente nem no reto.

De acordo com os autores do estudo, o aumento do risco deste tipo de câncer foi observado até mesmo entre pessoas que fizeram um único tratamento de antibióticos.

A principal suspeita dos pesquisadores é de que o medicamento, embora fundamental para o tratamento de uma série de doenças, tenham impacto na microbiota do intestino.

Para entender como os antibióticos aumentavam o risco de câncer de cólon, os cientistas utilizaram dois tipos de tratamento em diferentes pacientes com infecção urinária: antibiótico e outra droga bactericida não antibiótica que não afeta a microbiota.

Ao final, eles perceberam que esta outra droga não aumentou o risco de câncer, o que deixou mais clara a relação do antibiótico com os tumores.

“Os resultados reforçam o fato de que há muitos motivos para restringir os antibióticos. Embora em muitos casos a terapia com antibióticos seja necessária e salve vidas, no caso de doenças menos graves que podem ser curadas de qualquer maneira, deve-se ter cuidado. Acima de tudo, para evitar que as bactérias desenvolvam resistência, mas, como mostra este estudo, também porque os antibióticos podem aumentar o risco de câncer de cólon futuro ”, explica em comunicado Sophia Harlid, pesquisadora de câncer na Universidade de Umeå.

No Brasil, os tumores de cólon e reto representavam cerca de 9% de todos os novos casos em 2020, totalizando 41 mil diagnósticos naquele ano.

A pesquisadora, todavia, diz que não há motivo para que pessoas que tenham feito uso de antibióticos se preocuparem.

"O aumento do risco é moderado e o efeito sobre o risco absoluto para o indivíduo é bastante pequeno."

O estudo sueco confirma os achados de um trabalho realizado anteriormente no Reino Unido.

Os cientistas concluíram, em 2019, que foram receitados antibióticos a 70% (20.278) dos pacientes com câncer intestinal e retal e a 68,5% (93.862) entre as pessoas que não tinham câncer. Para quase seis em cada dez participantes da pesquisa foi prescrito mais de um tipo de antibiótico.

R7

jovemvacinaPelo menos 21 municípios piauienses já iniciaram a vacinação de adolescentes das idades de 12 a 17 anos. Até o momento, o sistema aponta que 4.024 jovens já receberam a primeira dose do imunizante.

Entre as cidades com a vacinação desse público mais avançada estão Dom Inocêncio com 658 adolescentes vacinados, Jaicós com 519, seguido de Isaías Coelho com 516, jovens que receberam a primeira dose.

Na ordem de quantidade de adolescentes de 12 a 17 anos vacinados estão os municípios de Amarante com 470, Fronteiras com 395, Fartura do Piauí 319, Campinas do Piauí 266, Ribeiro Gonçalves 229, São João da Varjota 212, Lagoa de São Francisco 200, São Pedro do Piauí 185, Porto 67, Santo Antônio dos Milagres 20, Monsenhor Gil 16, Vera Mendes 7, Alegrete do Piauí 4, Batalha 3, Sigefredo Pacheco 2 e os municípios de Dirceu Arcoverde, Paulistana e São Francisco do Piauí cada um com um adolescente imunizados. O Ministério da Saúde autorizou a vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos apenas com o imunizante da Pfizer e o início desse público está condicionado ao fim do esquema vacinal da população em geral de 18 a 59 anos com a primeira dose.

A recomendação é que seja iniciada a vacinação pelos jovens com comorbidades em seguida os demais. “Por determinação do governador Wellington Dias estamos estudando a possibilidade de anteciparmos o início da vacinação nesse público em todo o estado. Vemos com alegria que vários municípios já estão se antecipado a essa decisão e imunizando os nossos jovens”, destaca o secretário Florentino Neto. A ideia do governador Wellington Dias, segundo ele, é priorizar as crianças e adolescentes com comorbidades e depois estender a vacinação para os demais jovens, por idade.

O estado é responsável pelo envio das vacinas contra a Covid-19 aos municípios e a campanha de vacinação é organizada pela prefeitura de cada cidade. Segundo dados do Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) até o momento, no Piauí, 55,69% receberam a primeira dose e 23,89% estão completamente imunizados. Até agora, 2.961.582 de doses foram distribuídas aos municípios, sendo aplicadas 1.827.588 da primeira dose, 734.552 da segunda dose e 49.378 da dose única. Os números do vacinômetro são atualizados a cada 15 minutos.

Sesapi

braçoomsUma terceira dose de reforço de vacinas contra covid-19 são uma maneira de manter os mais vulneráveis em segurança, e "não um luxo", disse o braço europeu da OMS (Organização Mundial da Saúd) nesta segunda-feira (30).

No início deste mês, a OMS disse que dados não indicam a necessidade de doses de reforço e que voltar a inocular pessoas já vacinadas aumentaria a defasagem de vacinas entre países ricos e de renda mais baixa. "Uma terceira dose de vacina não é um reforço de luxo (que é) tirado de alguém que ainda está esperando uma primeira dose. É basicamente uma maneira de manter os mais vulneráveis em segurança", disse Hans Kluge, chefe da OMS Europa, em uma entrevista coletiva.

"Temos que ser um pouco cuidadosos com a dose de reforço, porque ainda não há indícios suficientes", disse. "Mas cada vez mais estudos mostram que uma terceira dose mantém pessoas vulneráveis em segurança, e isto é feito cada vez em mais países de nossa região."

Kluge pediu que países europeus com excedentes de vacinas as compartilhem com outros, particularmente aqueles do leste da Europa e da África.

Um aumento das taxas de transmissão da covid-19 em toda a Europa nas últimas duas semanas, somado aos níveis baixos de vacinação em alguns países, é "profundamente preocupante", disse ele.

Reuters

Foto: Sputnik/Alexander Astafyev/Pool

 

A 10º Coordenação Regional de Saúde, e Floriano, recebeu a 36ª remessa dos imunizantes contra o novo coronavírus.

imunizantes

O recebimento das embalagens foi por volta das 10:50 h da manhã de hoje, 28, e estavam presentes servidores da Regional e ainda o diretor da Regional, Francisco Alves.

TOTAL DE DOSES:

REGIONAL: D1 - 5.424 / D2 – 1.390

FLORIANO: D1 – 3.234/ D2 – 1.314

Imunizantes: BUTANTAN D1/D2 E PFIZER D1/D2.

Da redação