• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

A vacina contra Covid-19 CoronaVac tem-se mostrado eficaz contra a variante Ômicron do coronavírus, disse nesta terça-feira (7) Weidong Yin, presidente do laboratório chinês Sinovac, responsável pelo desenvolvimento do imunizante. Segundo Weidong Yin, o laboratório trabalha no desenvolvimento de um imunizante específico para a nova cepa.

vacicorovac

Weidong Yin deu as declarações durante simpósio realizado no Instituto Butantan sobre a CoronaVac, vacina envasada no Brasil pelo instituto paulista e que deu a largada na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 no país em janeiro deste ano. "Vimos o surgimento de variantes da Covid-19, e a Ômicron nos preocupa tanto. A vacina tem-se provado eficaz contra essa variante, e estamos desenvolvendo um novo imunizante com base na variante", disse o presidente da Sinovac, segundo nota divulgada pelo Butantan.

Após adquirir 100 milhões de doses da CoronaVac, o Ministério da Saúde não fez mais compras da vacina para o PNI (Programa Nacional de Imunização), alegando que só adquirirá imunizantes que tenham o registro definitivo na Anvisa. A CoronaVac tem, por ora, apenas autorização para uso emergencial, e o Butantan ainda não pediu ao órgão regulador o registro definitivo da vacina. O Butantan também chegou a solicitar à agência autorização para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, mas a agência reguladora rejeitou a solicitação sob o argumento de que dados necessários para a análise não foram entregues pelo instituto. A instituição tem insistido que a CoronaVac, que já está sendo aplicada em crianças no Chile, é eficaz e segura para crianças e adolescentes, e informa que já realizou algumas reuniões com a Anvisa sobre o assunto.

No entanto, o Butantan ainda não encaminhou nova solicitação à agência para uso do imunizante nesta faixa etária.

Freipik/reproduçao

O grupo suíço Roche anunciou que vai lançar no mercado um novo teste para diferenciar o coronavírus da gripe A e B que mostrará o resultado em 15 ou 30 minutos.

exam

O teste de antígenos ajudará os médicos a estabelecer rapidamente um diagnóstico. Estará disponível em janeiro nos países que aceitam a marca CE, obrigatória para produtos vendidos na UE (União Europeia), acrescentou o grupo.

A Roche também planeja apresentar um pedido de uso de emergência nos Estados Unidos no início de 2022.

 "É essencial que os profissionais possam saber rapidamente se um paciente tem coronavírus ou gripe, sobretudo porque a pandemia de Covid-19 está se propagando na temporada de gripe", disse Thomas Schinecker, diretor do departamento de diagnósticos da Roche.

A Roche, número 1 mundial em oncologia, também conta com uma importante seção dedicada aos diagnósticos. Esse teste é o 22º que o grupo lança desde o início da pandemia.

AFP

Foto: Sumaya Hisham/Reuters

Cerca de 95% das vezes em que o descolamento de retina causa perda da visão, o quadro pode ser revertido por meio de cirurgia, de acordo com o oftalmologista Carlos Porto. Mas, vale lembrar, com exames preventivos o problema pode ser evitado antes mesmo que a ruptura ocorra na parte interna do olho.

olhoretina

O descolamento mais comum, chamado de regmatogênico, acontece em grande parte por causa de traumas na região, seja em decorrência de uma pancada, traumas cirúrgicos, seja até mesmo porque a pessoa coçou uma região fragilizada do olho – nesses casos, com o diagnóstico precoce da parte enfraquecida, é possível evitar uma lesão futura. “Se conseguimos detectar em um exame oftalmológico que há uma ruptura ou que há uma área de enfraquecimento da retina, essa área pode ser tratada de uma forma não invasiva, com laser, por exemplo”, afirma Porto. O que causa a perda da visão?

O especialista explica que a retina é uma camada fina que recobre todo o interior do globo ocular, formada por células fotorreceptoras, os neurônios, e essa camada funciona como um papel de parede que tem a função de captar a imagem e transmiti-la ao cérebro por meio do nervo óptico.

“Quando a retina se desprende da parte interna do olho, o descolamento ocorre, causando um tipo de desconexão dessas células nervosas que estão nessa estrutura da retina, como se fosse o papel de parede entre as células, e com a desconexão há a perda da visão”, diz Porto. O oftalmologista destaca que o descolamento pode ser reparado por meio de um procedimento cirúrgico e, apesar da grande taxa de sucesso, a recuperação da visão depende da extensão do descolamento, do local onde ocorreu e de quanto tempo a retina ficou descolada. Como prevenir o descolamento de retina?

O descolamento de retina é mais comum entre pessoas de 50 a 60 anos, mas há algumas condições que podem aumentar o risco, como em pessoas diagnosticadas com miopia, que usam óculos, que já fizeram algum tipo de cirurgia na região – como catarata ou glaucoma –, que já sofreram com o descolamento de retina alguma vez ou tiveram casos na família.

Nessas condições, o acompanhamento médico especializado e a realização de exames de rotina são indispensáveis para detectar possíveis alterações na região. “Essas pessoas têm uma predisposição maior a desenvolver essas áreas de enfraquecimento, que por sua vez podem originar rupturas e consequentemente causar o descolamento de retina”, afirma Porto.

Para quem não se enquadra nessas condições, o oftalmologista explica que uma consulta anual com o especialista para a realização de exames já é suficiente.

“Existem sinais que podem indicar algo que possa levar ao descolamento da retina. Então, caso a pessoa perceba manchas na visão, pontos pretos, nuvens e clarões, é importante procurar imediatamente um atendimento oftalmológico”, alerta o especialista.

R7

Foto: Freepik