A Pró-reitoria de Ensino de Graduação da Uespi torna público o resultado Final do Edital PREG/UESPI Nº 06/2025, referente à seleção de monitores do Programa de Monitorias Remuneradas e Não – Remuneradas para o primeiro semestre letivo de 2025, conforme RESOLUÇÃO CEPEX Nº 059/2023 de 21/06/2023.
O resultado da primeira chamada da edição do segundo semestre de 2025 do Programa Universidade para Todos (Prouni) foi disponibilizado, nesta segunda-feira (7), no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC).
O Prouni oferece aos estudantes de cursos de graduação em instituições privadas de educação superior bolsas integrais (100%) e parciais (50%), em que o governo federal paga metade do valor da mensalidade.
Documentação comprobatória
De acordo com o edital, o prazo para apresentar as documentações necessárias na Instituição de Ensino Superior privada onde foi pré-selecionado, para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição vai até 18 de julho.
A entrega da documentação poderá ser realizada presencialmente na faculdade ou encaminhada por
No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo (R$ 2.277, por pessoa em 2025). Já para escolher bolsas parciais, é preciso que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de três salários mínimos (R$ 4.554, por pessoa em 2025).
Prouni 2/2025 Nesta edição, referente ao segundo semestre de 2025, o MEC oferta mais de 211 mil bolsas. Desse total, mais de 118 mil são integrais e mais de 93 mil parciais.
As bolsas são para mais de 370 cursos de 887 instituições privadas de ensino superior de todo o Brasil.
O resultado da segunda chamada será divulgado em 28 de julho e o período para comprovação das informações vai até o dia 11 de agosto.
Bolsas federais O Prouni ocorre duas vezes ao ano e tem como público-alvo estudantes sem diploma de nível superior.
Em 2025, o Prouni comemora 20 anos e contabiliza mais de 3,5 milhões de estudantes beneficiados desde a primeira edição, em 2005.
Estão abertas até 11 de julho as inscrições gratuitas para o curso on-line de curta duração "A resenha e seus diversos caminhos nas produções acadêmicas em sala de aula universitária", a ser ministrado pela estudante Jocely Kadhija Silva de Oliveira (UERN). Faça sua inscriçãoaqui.
O objetivo é capacitar os alunos a analisar os diversos caminhos da produção da resenha acadêmica em sala de aula universitária, abordando suas funções, variações e contribuições para a formação crítica dos estudantes.
Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Realização: Projeto de extensão LPT Acadêmico do Laboratório de Leitura e Produção Textual (Colégio Técnico de Floriano/UFPI).
Apoio: Núcleo de Pesquisa em Estudos Críticos e Linguagem (NECriL) e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREXC/UFPI).
A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio do projeto de extensão Física na Comunidade: Educação do Campo e Convivência com o Semiárido, encerrou o semestre com a realização de três cursos e um evento voltados à popularização da ciência e à valorização dos saberes locais. A iniciativa é coordenada pelo professor Alexandre Leite, com o apoio dos bolsistas PIBEX/UFPI Jean João de Sousa Carvalho e Nelioneide Soares Nunes.
Segundo o professor Alexandre Leite, o projeto busca conectar o ensino de Física à realidade dos territórios, promovendo um diálogo entre o conhecimento científico e a vivência das comunidades. “A extensão universitária é esse espaço potente onde ciência e vida se encontram. Levar a Física para o cotidiano das pessoas, respeitando suas histórias e saberes, é um ato de compromisso com a educação libertadora”, destaca.
Entre as ações desenvolvidas, o curso "Explorando as Grandezas Físicas e as Unidades de Medidas na Feira Popular de Jaicós", realizado presencialmente no CETI Lily Silveira entre abril e junho de 2025, teve como público 27 estudantes da educação básica. Ministrado pelo mestrando Francisco das Chagas Carvalho (IFPI – Polo 65), o curso levou conteúdos científicos para o ambiente da feira livre. “Foi uma experiência de reconhecer que conceitos como massa, volume e comprimento fazem parte da vida cotidiana, ainda que muitas vezes invisíveis”, afirma Alexandre Leite.
Outro destaque foi o curso "Leituras e Diálogos Freirianos", ofertado de forma remota entre fevereiro e junho, com participação de 22 professores e estudantes. Ministrado pelo próprio professor Alexandre Leite, a formação promoveu reflexões críticas a partir da obra de Paulo Freire. “Mesmo à distância, conseguimos criar vínculos e provocar diálogos profundos sobre a educação e a ciência como práticas emancipatórias”, afirma o docente.
A Feira de Ciências sobre Tecnologias Sociais para a Convivência com o Semiárido Piauiense, realizada no CETI Teresinha Nunes, em Picos, também integrou as ações do projeto. O evento foi organizado pelo mestrando Francisco Daniel Holanda Ferreira (IFPI – Polo 65) e reuniu 16 participantes. Segundo Leite, a atividade revelou o potencial da ciência aplicada às necessidades locais: “Trabalhamos com tecnologias simples, mas que fazem enorme diferença no cotidiano das comunidades rurais. Foi um encontro potente entre escola, ciência e território.”
Fechando o ciclo, o curso "Microclima na Sombra de Espécies Arbóreas da Caatinga" foi ministrado no IFPI de Picos, entre março e junho, com 26 participantes. A formação teve à frente a mestranda Renata Araújo Santos, com apoio dos professores Gilson Mauriz Gomes e Jeferson Dias Gonçalves. O curso abordou de forma interdisciplinar a relação entre ambiente, clima e ensino de Física, incluindo o uso do Índice de Calor para demonstrar a importância da vegetação no conforto térmico. “A atividade despertou consciência ambiental e mostrou como o ensino de Física pode contribuir com a convivência sustentável no Semiárido”, pontua Alexandre Leite.
Para o coordenador, todas essas ações reafirmam o papel da universidade pública no fortalecimento da ciência comprometida com a transformação social. “Popularizar a ciência é construir pontes entre a academia e a vida real. É permitir que cada pessoa se reconheça como sujeito do conhecimento, capaz de transformar sua realidade com criticidade e sensibilidade”, finaliza.