A Revista "Caminhos da Educação", classificada como Qualis B2, está com chamada aberta para o recebimento de artigos até o dia 10 de março. A revista, que segue fluxo contínuo, convida pesquisadores e acadêmicos a submeterem seus trabalhos por meio de sua plataforma on-line.
Os artigos devem ser enviados exclusivamente pelo site da revista, onde também estão disponíveis as orientações sobre o template e as normas de formatação. Mais informações podem ser acessadasaqui.
A previsão é de que os trabalhos aprovados sejam publicados até 30 de abril de 2024.
Sobre a revista
A revista "Caminhos da Educação: diálogos, culturas e diversidades" - ISSN:2675-1496 - é um periódico acadêmico da Universidade Federal do Piauí - UFPI. Nessa perspectiva, está vinculada ao Núcleo de Pesquisa Educação, História e Ensino de Música - NEHEMus do Programa de Pós-graduação em Educação -PPGEd/UFPI. A gestão editorial acontece em parceria com o grupo de pesquisa Eleko: histórias, culturas e experiências formativas do Programa de Pós-graduação em Educação - ProPEd da Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ. Possui a missão de promover diálogos entre os diferentes campos da área de educação, privilegiando epistemologias, perspectivas e abordagens teóricas que contemplem a diversidade nas formas de ser, existir e pensar.
Sua equipe integra pesquisadores doutore de diferentes instituições (públicas, privadas e confessionais), dos seguintes países: Argentina, Brasil, Coréia, Estados Unidos da América, Espanha, França, Itália, México e Portugal.
Revista Cadastrada no Fórum de Editores de Periódicos da Área de Educação (FEPAE) da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped).
Estão abertas até 13 de março de 2025 as inscrições para o curso on-line "Eu nem sei por onde começar": a escrita do TCC. O curso tem organização do Laboratório de Leitura e Produção Textual (LPT/CNPq) do Colégio Técnico de Floriano/UFPI, por meio do projeto LPT Acadêmico, e pretende auxiliar o participante a compreender a estrutura de um Trabalho de Conclusão de Curso.
A metodologia prevê a realização de aulas ao vivo no canal da TV Radiotec no YouTube, com orientações sobre a construção do TCC.
Confira a programação:
Estudantes de graduação hipossuficientes poderão solicitar isenção da taxa de inscrição até 19 de janeiro de 2025 para o e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (indicando nome completo, CPF e anexando os seguintes documentos: RG e CPF, comprovante de residência, comprovante de matrícula e comprovante de situação de vulnerabilidade social) – limitado a 100 vagas (considerando a ordem de recebimento dos e-mails), conforme Parágrafo Único do Artigo 12 da Resolução Nº 22/2018. O resultado será divulgado no dia 22 de janeiro de 2025.
Mais informações no site do projeto ou pelo e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Lançado no início de 2024, o programa federal Pé-de-Meia fechou o ano com mais de 3,9 milhões de estudantes beneficiados. O programa oferece incentivo financeiro e educacional para estudantes do ensino médio de escolas públicas que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Ao todo, o estudante pode receber, em todo o ensino médio, um total de R$ 9,2 mil.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), dada a escala do incentivo e o público beneficiado, o Pé-de-Meia é atualmente a maior política de combate à desigualdade social do país, depois do Bolsa Família. O programa conta com investimento anual de R$ 12,5 bilhões.
Em números absolutos, o estado de São Paulo concentra a maior quantidade de beneficiados, 538.604, seguido pela Bahia, com 410.639 e Minas Gerais, com 351.666.
O programa foi lançado como incentivo para que os estudantes concluam o ensino médio. O Censo Escolar de 2023 mostrou que a etapa concentra a maior taxa de repetência, 3,9%, de toda a educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio. A etapa também tem a maior evasão, 5,9% dos estudantes deixam os estudos.
Os dados mostram ainda que as populações mais vulneráveis são as mais impactadas. A educação quilombola registrou a maior taxa de repetência no ensino médio, 11,9%, seguida pela educação indígena, com 10,7%, a rural, com 5,2% e a especial, com 3,9%. Os dados são referentes a 2020 e 2021.
Em relação à evasão, esses percentuais foram 4,6% na educação quilombola, 5,2% na indígena, 5,9% na rural e 6,2% na educação especial.
Entre os principais motivos para abandonar os estudos está a necessidade de trabalhar para complementar a renda familiar. Segundo o estudo Educação brasileira em 2022 – A voz de adolescentes, realizada pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 48% dos adolescentes entrevistados deixaram de estudar porque precisavam trabalhar.
Em seguida, 30% disseram não mais frequentar a escola por não conseguirem acompanhar as explicações ou atividades passadas pelos professores.
Em fevereiro, na divulgação dos dados do Censo Escolar, o ministro da Educação, Camilo Santana, justificou o programa Pé-de-Meia: “Não podemos deixar ninguém para trás! O Pé-de-Meia complementa uma série de iniciativas do governo federal para tornar a escola mais atrativa”.
Segundo o ministro, o programa soma-se a um conjunto de iniciativas da pasta para promover “uma educação à qual todos tenham acesso e na qual todos permaneçam na escola, com qualidade e sem as desigualdades existentes”.
Pé-de-Meia em valores O Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio do curso regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para participar do programa, o estudante deve ser integrante de uma família inscrita no CadÚnico e ter renda por pessoa mensal de até meio salário mínimo.
Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O aluno também recebe depósitos de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, que ficarão como uma poupança e poderão ser sacados após a formatura no ensino médio.
Além disso, recebe um adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Se somadas todas as parcelas do incentivo, os depósitos anuais e o adicional do Enem, os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.
A adesão dos estudantes ocorre por meio de termo de compromisso assinado por redes de ensino federais, estaduais, distrital e municipais que oferecem o ensino médio e informam os dados dos estudantes ao Ministério da Educação (MEC), por meio de sistema informatizado.
Confira abaixo o número de estudantes beneficiados em cada unidade da federação:
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), acaba de lançar o “Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul”. A iniciativa visa promover a igualdade racial e combater o racismo, oferecendo oportunidades internacionais para até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos.
Os alunos selecionados participarão de um intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), em Moçambique. Para se candidatar, é necessário estar matriculado em uma licenciatura de instituição pública de ensino superior, a partir do 5º semestre, e ser vinculado a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) ou grupos correlatos.
Detalhes do Programa Antes da viagem, os participantes passarão por um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana. Além disso, ao final da estadia em Moçambique, será exigido um relatório detalhado das atividades realizadas, bem como a elaboração de um artigo acadêmico, relato de experiência ou organização de um evento acadêmico relacionado ao Programa.
As inscrições devem ser feitas até as 17h do dia 4 de janeiro de 2024, por meio do Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes), acessível pelo link: Sistema de Inscrições da CAPES.
Impacto Social e Acadêmico A proposta do Caminhos Amefricanos busca fortalecer as conexões históricas e culturais entre o Brasil e Moçambique, proporcionando aos estudantes uma experiência única de troca de conhecimentos e vivências. O programa também reforça o compromisso do Brasil em ampliar oportunidades para populações historicamente marginalizadas, utilizando a educação como ferramenta de transformação social.
Experiência de Aluno da UESPI em Cabo Verde Recentemente, o aluno de História da UESPI, Antônio, retornou de um intercâmbio na África, em Cabo Verde, também promovido pelo Ministério da Igualdade Racial, MEC e CAPES. O programa Caminhos Amefricanos é desenvolvido para estudantes de licenciatura, com base na Lei nº 10.639, que estabelece o ensino sobre África e a cultura afro-brasileira.
“Esse programa foi criado com foco na questão do ensino antirracista, e estudantes de todo o Brasil puderam se inscrever. Fui o único representante do Piauí, representando a UESPI. Desenvolvi pesquisa na área de História, que é a minha área de atuação, e foi uma experiência muito enriquecedora. Durante esses 15 dias, ficamos na Unicv, que é a Universidade de Cabo Verde, na cidade da Praia, a capital, onde realizamos pesquisas e aprendemos mais sobre a realidade do povo africano a partir da perspectiva deles”, destacou Antônio.
Dúvidas e Contato Para mais informações sobre o processo seletivo, os interessados podem acessar a página oficial da CAPES em Capes – Notícias. Dúvidas adicionais podem ser esclarecidas junto à Coordenação de Relações Internacionais da UESPI, pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..