Abertas as inscrições para a I Jornada de Seminários Online do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia dos Materiais (PPGCM) a ser realizada todas às quintas-feiras, às 18h, via webconferência.
A palestra inaugural ministrada pelo Prof. Dr. Anderson de Oliveira Lobo intitulada “Desenvolvimento de materiais biomiméticos no BioMatLab – UFPI”, deve acontecer na próxima quinta-feira, 21 de maio.
O evento será realizado na plataforma do Google Meet e a duração diária será em torno de uma hora com apresentação e perguntas, ambas a serem ministradas por discentes e professores do PPGCM interessados em temas de sua livre escolha.
O link para acesso será disponibilizado por e-mail no dia anterior ao evento. A equipe de organização informa que os seminários serão disponibilizados posteriormente no canal do PPGCM, no YouTube.
O grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí, que compõem o Observatório de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Núcleo Multidisciplinar e Interinstitucional, traz a publico um manisfesto com base em pesquisas acadêmicas sobre o Coronavírus no Piauí, afim de fazer recomendações para o combate à disseminação do vírus para os órgãos competentes e alerta a população em geral.
Segundo o documento, as pesquisas produzidas destacam para necessidade maior de medidas urgentes e rigorosas. A recomendação busca evitar o caos completo no sistema de saúde do Estado, o que já acontece em Estados vizinhos como Ceará e Maranhão.
Os 16 professores, de diferentes áreas de atuação na UESPI, apontam estudos em uma nota técnica que destacam e comprovam a importância do isolamento social e a desaceleração do ritmo de contágio, assim como medidas mais eficazes para a interiorização de casos confirmados e óbitos, monitoramento de pacientes crônicas e formação continuada dos profissionais de saúde, sobretudo os da Residência Multiprofissional.
Segundo a nota, as ações governamentais de estabelecimento de medidas preventivas têm sido eficazes para a validação do isolamento social. “Esse aspecto está retratado na pesquisa de modelagem matemática, em que é possível inferir que após assinatura e divulgação dos Decretos estaduais que intensificaram a restrição à mobilidade social, houve a desaceleração da disseminação da doença, com o decréscimo do número de casos comprovados em comparação com o que havia sido previsto em momento anterior da pesquisa. Não é possível deixar de citar que o Decreto estadual Nº 18.947, de 22 de abril de 2020, relativo ao uso obrigatório de máscaras de proteção facial foi de substancial importância nesse processo”, diz o documento.
Além disso, a Nota aponta que o processo de interiorização das ações de combate a Covid-19 devem ser mais intensificadas com campanhas de conscientização a favor do isolamento social . “A tendência à interiorização coloca um grande desafio ao enfrentamento da pandemia por parte do Governo do Estado, em se tratando do sistema de saúde, já que a rede de assistência com leitos clínicos, de estabilização e de UTI apresenta um padrão de concentração espacial que indica a existência de áreas bastante vulneráveis a essa expansão no interior do estado”, aponta.
Outro ponto destacado é a necessidade do atendimento de pacientes com doenças crônicas que tem tendências a agravar a situação. “As evidências científicas demonstram que os pacientes com doenças crônicas têm maior risco de desenvolver complicações e as medidas de isolamento sem monitoramento podem agravar a situação de doentes crônicos devido às doenças de base.”
A nota técnica também ressalta o trabalho das Residências Multiprofissionais, com ações preventivas e de promoção da saúde para fortalecer práticas de cuidados mais seguras diante da pandemia da Covid-19.
A equipe de residentes atuam na Fundação Municipal de Saúde de Teresina, com foco nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais municipais. Além de estarem presentes nas instituições do Governo do Estado, como no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Hospital Dirceu Arcoverde da Policia Militar, Hospital Regional de Piripiri e Hospital Getúlio Vargas
O documento registra que um “levantamento feito pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) apontou que 35 profissionais de saúde de Teresina testaram positivo para o novo coronavírus”, por isso os pesquisadores defendem a necessidade de mais “ações de capacitação, baseadas nos protocolos mais atuais, de entidades e de órgãos de referência, nacional e internacional, sejam realizados para os profissionais de todo o Estado”.
A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI e coordenadora do Observatório, Ailma do Nascimento, reitera que o manifesto defende, de maneira assertiva, que o isolamento social tem sido a melhor medida para o combate à disseminação da Covid-19. “Sugerimos ações a serem implementadas de forma imediata pelo do Governo do Estado, para que tal isolamento tenha ainda mais eficácia”, finaliza.
Confira a lista completa de instituições que aceitam a nota do exame como forma de ingresso
Mais uma instituição de ensino superior portuguesa passa a aceitar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso em seus cursos de graduação. Participantes interessados em estudar em terras lusitanas passam a contar com o Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), situada na cidade do Porto, para realizar um curso de educação superior.
O novo acordo foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU), desta terça feira, 12 de maio, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Assim, sobe para 50 o número de instituições que têm vínculo com o governo do Brasil. Para o presidente do Inep, Alexandre Lopes, a assinatura de mais um convênio representa um marco.
“É um indicativo muito forte da credibilidade e da respeitabilidade que o Enem conquistou dentro e fora do país. É mais uma oportunidade para que os estudantes brasileiros tenham uma formação de qualidade, agregada à experiência em um país estrangeiro”, ressaltou o presidente do Inep.
Como funciona o Enem Portugal?
O Enem Portugal é um projeto firmado entre o governo brasileiro e português, em que estudantes que fazem a maior prova de acesso ao ensino superior do Brasil, o Enem, podem pleitear uma vaga em uma das 50 universidades e institutos de ensino superior de Portugal. O Enem é utilizado apenas para isentar o estudante de prestar o vestibular de ingresso. Apesar de as faculdades serem públicas, os estudos são pagos e o governo não oferta bolsas de estudo e nem financiamentos nesses casos.
Nesse caso, cabem às universidades portuguesas definirem as regras e os pesos para uso das notas, por isso, o candidato deve verificar no site da universidade as informações referentes a valores de taxa, nota de corte, cursos ofertados e acompanhar a sua inscrição. As notas obtidas no Enem devem ser somadas e divididas por cinco, pois a escala em Portugal corresponde 0-200.
Universidades portuguesas que aceitam a nota do Enem
1. Universidade de Coimbra (UC) 2. Universidade do Algarve (UAlg) 3. Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria ) 4. Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) 5. Instituto Politécnico do Porto (P.Porto) 6. Instituto Politécnico Portalegre (IPP) 7. Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) 8. Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) 9. Universidade de Aveiro (UA) 10. Instituto Politécnico da Guarda (IPG) 11. Universidade de Lisboa (ULisboa) 12. Universidade do Porto (U.Porto) 13. Universidade da Madeira (UMa) 14. Instituto Politécnico de Viseu (IPV) 15. Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarem) 16. Universidade dos Açores (UAc) 17. Universidade da Beira Interior (UBI) 18. Universidade do Minho 19. Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Cespu) 20. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Universidade Lusófona) 21. Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) 22. Instituto Politécnico de Bragança (IPB) 23. Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) 24. Universidade Lusófona do Porto (ULP) 25. Universidade Portucalense (UPT) 26. Instituto Universitário da Maia (Ismai) 27. Instituto Politécnico da Maia (Ipmaia) 28. Universidade Católica Portuguesa (UCP) 29. Universidade Fernando Pessoa (UFP) 30. Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA) 31. Instituto Leonardo da Vinci (ILV) 32. Escola Superior de Saúde do Alcoitão (Essa) 33. Universidade Lusíada - Norte 34. Universidade Lusíada 35. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) 36. Escola Superior Artística do Porto (Esap) 37. Universidade Europeia 38. Instituto Universitário de Lisboa (Iscte-IUL) 39. Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa (ESSNorteCVP) 40. Universidade Autônoma de Lisboa (UAL) 41. Instituto Politécnico da Lusofonia (Ipluso) 42. Instituto de Estudos Superiores de Fafe (IESFafe) 43. Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (Ismat) 44. Instituto Superior Dom Dinis (Isdom) 45. Instituto Superior de Gestão (ISG) 46. Instituto Superior de Gestão e Administração de Santarém (Isla Santarém) 47. Instituto Superior de Gestão e Administração de Gaia (Isla Gaia) 48. Instituto Português de Administração de Marketing (Ipam) de Lisboa 49. Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) 50. Instituto Português de Administração de Marketing (Ipam) do Porto
Questionado nesta quarta-feira sobre o possível adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro admitiu atrasar "um pouco" a realização da prova, mas disse que ela tem que ser aplicada ainda esse ano.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, descarta, por ora, discutir uma mudança de calendário.
- O Enem, tô conversando com Weintraub, né? Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano - declarou.
A declaração foi dada na saída do Palácio da Alvorada, em entrevista a jornalistas.
Inscrições abertas
Apesar da pressão de estudantes e universidades pelo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por conta da pandemia da Covid-19, as inscrições da prova estão abertas desde a última segunda-feira. Os candidatos poderão se inscrever até o dia 22 de maio no portal do participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No contexto da pandemia, um levantamento exclusivo do GLOBO aponta que 6,6 milhões de estudantes não tem acesso à internet — a maioria deles na rede pública.
Pela primeira vez desde a criação do exame, o Enem oferecerá duas modalidades: uma presencial e outra digital, com adesão opcional, que contemplará 100 mil candidatos. As provas presenciais ocorrerão em 1 e 8 de novembro. A prova virtual, por sua vez, será aplicada nos dias 22 e 29 de novembro.
Adiamento: Estudantes criticam vídeo do Inep sobre Enem que diz que 'a vida não pode parar'
A taxa de inscrição para o exame é de R$ 85. Estão isentos do pagamento estudantes concluintes em uma escola de rede pública ou que tenham cursado todo o ensino médio em uma escola pública ou candidatos de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, ou seja, que tenham uma renda per capita familiar de até meio salário mínimo ou renda mensal familiar de até três salários.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defende a manutenção da prova presencial na data prevista. No entanto, boa parte das instituições do país interromperam suas atividades no primeiro semestre letivo, seja de forma parcial ou integral, por conta da disseminação da Covid-19 no Brasil. Embora algumas escolas tenham aderido à modalidade do ensino a distância, a ferramenta não é acessível por muitos estudantes brasileiros.
Universidades pedem adiamento
Além disso, as universidades também paralisaram suas atividades indefinidamente. Na última sexta-feira, dez universidades públicas do Rio assinaram um documento pedindo o adiamento do Enem. Entre elas, a UFRJ, maior instituição de ensino superior federal do país.
Em uma carta, os reitores das dez instituições se mostraram contra "qualquer tentativa de difundir uma sensação de normalidade falseada, como a manutenção do cronograma do Enem 2020, o qual, caso mantido, ampliará as desigualdades de acesso ao ensino superior".
O MEC lançou uma campanha nacional defendendo a manutenção do exame. Na peça publicitária, a pasta defende que "a vida não pode parar". Weintraub, no entanto, não apresentou medidas para assegurar a isonomia do processo, a despeito das desigualdades na educação brasileira.
— Isso que tem que paralisar tudo é bobagem. O Brasil não pode parar, não vai parar — declarou o ministro na semana passada.