A Universidade Federal do Piauí (UFPI) sediará o "Curso de Português como Língua de Acolhimento", tendo como objetivo ensinar o idioma para refugiados maiores de 18 anos que estão residindo em Teresina. O curso acontecerá entre os dias 24 de julho a 13 de agosto, das 18 às 20 horas.
A inscrições devem ser realizadas nos dias 22 e 23 de julho, das 8h às 17 horas, na sala 345 no Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL).
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogou até o dia 29 de julho o prazo para que servidores públicos federais e professores da rede pública estadual ou municipal interessados em trabalhar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) façam a inscrição na internet. O prazo terminaria ontem (22).
A oportunidade é para atuação na Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem, nos dois domingos de aplicação da prova, nos dias 3 e 10 de novembro. Os certificadores atuam como representantes do Inep em todos os locais de prova e são responsáveis por conferir vários procedimentos como a chegada e a abertura dos malotes, a distribuição das provas, o trabalho dos chefes de sala, aplicadores e fiscais, entre outros.
Todo o trabalho é feito por meio de um aplicativo, pelo qual os certificadores enviam alertas e relatórios ao Inep durante todo o processo. O valor pago é de R$ 342 por dia, o que equivale a R$ 28,50 por hora de trabalho.
Os interessados precisam cumprir alguns critérios antes de se inscreverem pela internet, no Sistema RNC ou pelo aplicativo da Rede. Além de serem servidores públicos do Executivo, em exercício, ou professores da rede pública, precisam ter formação mínima de nível médio; não estar inscritos nem terem parentes inscritos no Enem 2019 além de não terem vínculo com qualquer atividade do Enem ou do Inep.
Segundo o Inep, todos os inscritos que atenderem aos critérios serão convocados para uma capacitação a distância.
Aqueles que obtiverem a nota mínima exigida estarão aptos a atuar como certificadores do Enem. As demandas de trabalho são emitidas na semana da prova, de acordo com a necessidade do Inep para cada local de prova.
Em 2019, o Enem será aplicado em 1.728 municípios.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sedia entre os dias 21 e 23 de agosto o III Seminário Internacional sobre Drogas no Piauí (SISDPI), no auditório do Centro de Formação Antonino Freire. As submissões de trabalhos científicos nas modalidades comunicação e banner estão em seus últimos dias. Os interessados têm até 10 de agosto para se inscreverem no site do evento. Já quem deseja participar como ouvinte pode efetuar sua inscrição até a abertura do Seminário, de forma on-line ou presencial.
Com o tema: “O Impacto Social das Políticas sobre Drogas na Família, Educação e Saúde”, serão aceitos estudos com conclusão parcial ou final abordando temáticas novas ou já referenciadas na literatura ou em áreas afins, de acordo com os eixos temáticos que constituem o evento.
O coordenador de atividades da Organização “Para um mundo sem drogas”, Raimundo Sousa, afirma que o Seminário reúne forças de diferentes instituições que lutam pela superação das drogas nos mais variáveis contextos sociais. Além disso, a importância em participar do evento através de apresentação de trabalhos, está relacionada com o grande aprofundamento de discussões sobre a temática abordada.
Com uma programação recheada de palestras, mesas redondas, bem como workshops, o Seminário contará com a presença de psicólogos, psiquiatras, pesquisadores, advogados, artistas, enfermeiros, além de professores do Brasil e exterior. No dia 5 de julho, foi realizada a solenidade de lançamento do evento.
Idealizado pela Casa de Oleiro, o evento conta com a parceria da Associação dos Servidores Estaduais de Educação Básica do Piauí (ASSEBEPI), Fundação para um Mundo sem Drogas, Coordenadoria de Enfrentamento as Drogas do Estado do Piauí (CENDROGAS), e UESPI. Além dessas, o Seminário conta com o apoio do Conselho Estadual de Política Sobre Drogas CEPD∕PI, da Cruz Azul, da Frente Brasil e Piauí contra as Drogas, da Embaixada Americana Consulado de Recife, e do Centro de Formação dos Servidores Antonino Freire.
O Brasil conquistou seis medalhas na 60ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2019), realizada na cidade de Bath, Reino Unido, entre os dias 11 e 22 deste mês, sendo duas de prata e quatro de bronze. A delegação brasileira totalizou 135 pontos, o que lhe garantiu a vigésima nona colocação, empatada com a Turquia, e atrás do Peru.
As medalhas de prata foram conquistadas por Samuel Prieto Lima, de Goiânia, e Pedro Gomes Cabral, de Recife, enquanto as de bronze foram conferidas a Bernardo Peruzzo Trevizan, de Canoas (RS); Pedro Lucas Lanaro Sponchiado, de Santa Cruz do Rio Pardo (SP); Guilherme Zeus Dantas e Moura, de Maricá (RJ) e Felipe Chen Wu, do Rio de Janeiro.
A equipe foi composta por medalhistas da 40ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), ocorrida no país no ano passado, e teve como líderes os professores Edmilson Motta e Carlos Shine, de São Paulo.
Satisfação
O professor Edmilson Motta disse à Agência Brasil que ficou “bem satisfeito” com o resultado, “porque todos conseguiram medalhas”. A IMO 2019 registrou um total de 621 estudantes do ensino médio de 112 países, com idades entre 14 e 19 anos. Cada país manda uma equipe de até seis alunos. O professor Motta explicou que o grupo brasileiro ficou na metade superior de desempenho e, portanto, apto a ganhar medalhas. “Você tem disputando países de melhor educação do mundo presentes. Foi um resultado bastante bom”, reiterou.
Lamentou que, desta vez, o Brasil não tenha conquistado medalha de ouro, como ocorreu no ano passado. “A gente fica sempre com essa expectativa, mas o resultado foi bem satisfatório, considerando o resultado da equipe”.
Matemática essencial
Edmilson Motta afirmou que saber matemática é importante em todas as áreas. “O domínio dos métodos numéricos e analíticos que a matemática tem tanto na sua essência é fundamental para qualquer área que você queira desenvolver. Não importa qual seja a sua área de interesse, seja exatas, biológicas ou humanas, saber matemática vai fazer de você uma pessoa com maior entendimento na sua área de interesse. E, como cidadão, consegue ter uma visão muito mais elaborada do ponto de vista crítico, se você tem essa visão analítica que a matemática lhe traz. É um conhecimento muito valioso”.
A Olimpíada Internacional de Matemática teve como primeira sede, em 1959, a Romênia. O Brasil participa do certame desde 1979, acumulando desde então 10 medalhas de ouro, 45 de prata e 81 de bronze. Nessa data, apenas 16 países competiram. Até o ano passado, o Brasil detinha o título de país latino-americano mais premiado no torneio. O título foi perdido este ano para o Peru.
Frequência
Em 2020, o evento ocorrerá em São Petersburgo, na Rússia. Edmilson Motta disse que três dos rapazes que representaram o Brasil este ano ainda são candidatos para o ano que vem. “As equipes se renovam e entram novos jovens. A nossa intenção é subir no ‘ranking’ e conseguir ter medalhas de ouro com mais frequência”. O professor avalia que ter uma medalha de ouro a cada cinco anos é uma frequência baixa. “Não é tão boa, considerando a seleção que o nosso país tem”. A meta é ganhar uma medalha de ouro a cada ano. “É importante para o Brasil dar um salto de desempenho”.