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O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou hoje (4) a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. O documento define o conteúdo mínimo que será ensinado em todas as escolas do país, no ensino médio, públicas e privadas.

Na prática, a BNCC deverá ser implementada até 2020. “A grande diferença do ensino médio a partir de agora é uma mudança, um ensino médio que não é mais o mesmo ensino médio para todo mundo. Ele precisa trabalhar com diferenças que existem do ponto de vista regional e até individual do próprio estudante”, diz o presidente da comissão da BNCC no CNE, Eduardo Deschamps.

A partir da BNCC, os estados, as redes públicas de ensino e as escolas privadas deverão elaborar os currículos que serão de fato implementados nas salas de aula. Para isso, terão dois anos.  

A BNCC tem como norte o novo ensino médio, aprovado em lei em 2017, que entre outras medidas, determina que os estudantes tenham, nessa etapa de ensino, uma parte do currículo comum e outra direcionada a um itinerário formativo, escolhida pelo próprio aluno, cuja ênfase poderá ser em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

“Vemos esse processo como um ganho para a educação brasileira”, diz a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Smole. Segundo ela,  governo se preparou para apoiar os sistemas de ensino e as redes estaduais no processo de implementação da BNCC. “Vamos seguir acompanhando enquanto estivermos aqui”, enfatiza.

Discussão

O documento foi aprovado hoje por 18 votos favoráveis e duas abstenções: do ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), professor Chico Soares e da conselheira Aurina Santana.

A BNCC começou a ser discutida no governo de Dilma Rousseff e, após o impeachment, o documento foi modificado pelo governo de Michel Temer, o que gerou uma série de protestos. As sessões de discussão do documento no CNE têm sido conturbadas. Duas das cinco audiências públicas, em São Paulo e em Belém, foram canceladas.

Ontem (3), Chico Soares, que era relator do documento, deixou a relatoria. O Conselheiro Joaquim Soares Neto assumiu no lugar dele. “Sou completamente favorável a que haja uma Base que especifique os direitos do país, no entanto, nesse momento, estamos deixando de fora uma estrutura, para mim essencial”, disse Soares, que foi um dos únicos que se absteve na votação hoje. O conselheiro explica que a BNCC traz uma nova proposta de educação que não é mais estruturada em disciplinas, como é hoje.

Isso, segundo ele, encontrará várias barreiras para ser implementado, incluindo a alocação de professores. A BNCC não contempla os itinerários formativos que poderão ser escolhidos pelos estudantes. Nessa etapa da formação, a questão das disciplinas terá dificuldade maior de implementação, na avaliação de Soares.

Presente na reunião de hoje, a secretária-executiva do Movimento pela Base Nacional Comum Curricular, Alice Ribeiro, disse que houve avanços importantes comparando o documento da BNCC apresentado em abril e o documento final. Segundo ela, as redes de ensino passarão a contar com “a faca e o queijo na mão”, para implementar o novo ensino médio.

Implementação

Após revisão, a BNCC será encaminhada ao MEC e já tem data prevista para ser homologada, no dia 14 de dezembro. Junto com a homologação, segundo Kátia, o MEC apresentará os referenciais para que servirão de norte para as redes de ensino implementarem os itinerários formativos.

Os estados, que detêm a maior parte das matrículas do ensino médio, terão um ano para fazer o cronograma da implementação da BNCC e um ano para implementá-la, ou seja, o documento deverá chegar na prática, nas escolas, até 2020. Após a implementação, o documento será revisto em três anos, em 2023.

Ainda terão que ser adequados ao novo ensino médio, os livros didáticos, a formação de professores e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

Agência Brasil

A Olimpíada Piauiense de Língua Portuguesa (OLINP) está na sua terceira edição e fará a premiação de 35 estudantes no dia 12 de dezembro, no Teatro 4 de setembro, às 8 horas. A OLINP objetiva incentivar o aprimoramento da competência linguístico- discursiva dos alunos piauienses, a partir da escrita de textos vinculados à pluralidade dos saberes e das vivências dos estudantes nas diversas localidades do estado.

Os alunos serão premiados em categorias ouro, prata, bronze, nos respectivos primeiro, segundo e terceiro lugar. Alinhada às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), a OLINP teve como tema “Tecendo saberes do nosso povo” e propôs a produção de artigos de opinião, crônicas e poemas com temáticas relacionadas à cultura familiar, escolar, religiosa, cidadania piauiense, cotidiano, preservação cultural e do ambiente em que vivemos.

Participaram da Olimpíada alunos matriculados em 2018 em instituições de ensino públicas federal, estadual e municipal do estado do Piauí, alunos do 6°, 7°, 8° e 9° anos do Ensino Fundamental modalidade regular e EJA e alunos do 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio, modalidade regular, profissionalizante e EJA.

A Olimpíada é organizada e coordenada pelo Comitê Gestor formado por representantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), do Instituto Federal do Piauí (IFPI), da Secretaria do Estado da Educação (SEDUC), Secretaria Municipal da Educação (SEMEC), sob a supervisão da Pró Reitoria de Extensão de Assuntos e Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI.

Confira o resultado dos alunos aprovados.

 

Uespi

O prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, participou, durante os dias 29 e 30 de novembro, em São Paulo, do curso “Liderança de Governo”, promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), ação da Fundação Milton Campos. Ele foi o prefeito indicado pelo seu partido, Progressistas, para participar do curso, que tinha como principal intuito preparar os prefeitos e as suas equipes para a tomada de decisões estratégicas através do conhecimento prático e teórico e empoderá-los com técnicas de liderança adaptativa, diagnóstico e planejamento. 

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O programa mesclou aulas, estudos de casos e exercícios, para estimar a reflexão e troca de experiências que instigam os prefeitos a expandirem e desenvolverem suas habilidades analíticas e os estimulam a criarem um plano de governo que deixe um real legado para a sociedade. 

Vários temas foram discutidos, dentre eles: Liderança & Instituições Públicas - Como Identificar os reais desafios de seu município e deixar um legado institucional?, pelo professor Humberto Dantas; Comunicação no Setor Público - Como manter uma boa comunicação entre a população e o setor público?, pelo professor Marcelo Coutinho; Diagnóstico e Preparação do mapeamento do seu próprio ecossistema de competitividade, pelo professor José Rodolfo Fior; Criação da Equipe de Governo, Conceitos e exercício do caso “As Escolhas do Prefeito”, pelo professor Tadeu Barreto e Captação de Recursos - Onde encontrar recursos para investimento e inovação?, pela professora Ana Cristina. 

“Foi um aprendizado muito grande, com uma troca de experiência importante com vários prefeitos e secretários, que sem dúvida, trarei para a nossa realidade local”, disse Joel Rodrigues.

 

ascom