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O Ministério da Educação (MEC) estuda criar ainda este ano uma nova modalidade do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), chamada Sisu Transferência, voltada para estudantes que já cursam o ensino superior e querem migrar para uma instituição pública. O objetivo é preencher vagas deixadas por estudantes que trocaram de curso ou abandonaram o ensino superior.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20), durante a apresentação dos dados do Censo da Educação Superior, que mostraram que cerca de 70 mil vagas nas universidades federais estão ociosas. “Tem vaga, tem oportunidade para o aluno estar aprendendo dentro de universidade pública e não estamos preenchendo essas vagas. Isso sem criar despesas novas”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

O sistema deverá funcionar como o Sisu, selecionando estudantes com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas como se tratam de vagas abertas ao longo do curso, serão ofertadas para os estudantes que já estão no ensino superior particular ou em outra instituição pública e que desejem fazer a transferência. A ideia já havia sido proposta anteriormente, em outras gestões no MEC, mas não saiu do papel.

Soares diz que vai se reunir com reitores e construir o programa para ser lançado em um mês, em outubro. A intenção é que comece a ser aplicado em 2019. A adesão das universidades será voluntária.

“Hoje cada instituição faz um processo específico, então se você está em uma instituição privada ou em uma pública e quiser migrar para outra pública, você tem que pesquisar o edital individualmente, cada uma das regras em cada um dos lugares”, diz o ministro.

“O Sisu hoje é uma ferramenta para que os estudantes que fizeram o Enem possam enxergar suas possibilidades em várias instituições. Então é dada hoje mais uma ferramenta para que a rede toda, seja o estudante da privada ou pública possa buscar esse caminho da transferência com mais facilidade”.

Orçamento

Os gastos do governo entram na conta para a criação do novo programa. “Nós temos a prioridade da ocupação das vagas que estão na rede federal. Estamos pagando os professores, pagando as universidades, as estruturas de tudo aquilo e ter vaga ociosa é desperdício de dinheiro público, é ineficiência e nós temos que aumentar a eficiência do gasto”, diz o ministro.

Segundo Soares, a pasta faz um esforço para manter os repasses às instituições federais. No ano passado, foi pago 70% do valor do capital previsto no orçamento. Neste ano, de acordo com ele, a pasta está liberando 100% do capital e do custeio. “Se a gente coloca o recurso, a gente tem que garantir que vai dar aqueles espaços para os alunos brasileiros”.

Além de financiar as universidades públicas, o Censo mostra que, em 2017, 46,3% das vagas nas instituições privadas de ensino superior eram mantidas ou por financiamentos ou por bolsas pagas por meio de isenções de fiscais públicos. Quase 60% dessas bolsas e financiamentos são referentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni), federais.

Segundo os dados do Censo, a rede federal conta com 63 universidades e 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica, todos ligados ao MEC. Há ainda, seis faculdades, uma ligada ao MEC e cinco vinculadas a outros ministérios. Ao todo, nessas instituições estão matriculados mais de 1,1 milhão de alunos. Em dez anos, a rede federal mais que dobrou de tamanho.

 

Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais vem desenvolvendo um vasto cronograma de atividades referente a II edição do projeto "No Período do B.R.O.BRÓ - Evite Queimadas e Incêndios". Nesta quarta-feira (19) a Escola Municipal Câmara Júnior, no bairro Taboca, recebeu a diretora do departamento de educação ambiental, Gracianny Félix Nunes, que ministrou uma palestra didática para os alunos e professores da instituição sobre a temática.

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 A iniciativa realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, com o apoio da Secretaria de Educação e da Brigada de Incêndio de Floriano, objetiva desenvolver palestras e oficinas com ênfase na prevenção e conscientização acerca de queimadas e incêndios, que, nesse período do ano, tomam grandes proporções e podem ocasionar danos irreversíveis ao meio ambiente e ao ser humano. A previsão é que dez escolas da Rede Municipal sejam contempladas com o projeto até o final do deste ano.

 

ascom

direitoDireito, pedagogia e administração são os maiores cursos de graduação do país em número de alunos, de acordo com o Censo da Educação Superior 2017, divulgado hoje (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Juntos, esses cursos representam mais de um quarto das matrículas, 27,4%.

Pelo menos desde 2009, esses cursos lideram a lista de mais procurados tanto em número de matrículas quanto em ingressantes e concluintes. Do total das matrículas vigentes em 2017, 10,6% são em direito; 8,6% em pedagogia; e 8,2% em administração.

Segundo o censo, no total, o ensino superior tem cerca de 8,3 milhões de estudantes em cursos de graduação. A maior parte dos estudantes está matriculada em instituições de ensino privadas, com 75,3% das matrículas. Ao todo, 6,5 milhões estão matriculados em cursos presenciais e, cerca de 1,8 milhões, em cursos a distância.

Consideradas apenas as licenciaturas, que formam professores para atuar nas salas de aula, pedagogia foi o curso mais procurado. Ao todo, as licenciaturas representam 19,3% das matrículas no ensino superior. Dessas, 44,7% são em pedagogia.

O curso é seguido por formação de professor de educação física, com 11,7% das matrículas em licenciaturas; formação de professor de matemática, com 6%; formação de professor de história, 5,7%; formação de professor de biologia, 5,3%; e formação de professor de português, 5%.

 

Agência Brasil

Foto: Arquivo/Agência Brasil/Agência Bra

Um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda a distância, de acordo com o Censo da Educação Superior divulgado hoje (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Enquanto o ensino presencial apresentou queda nas matrículas, a educação a distância (EaD) registrou o maior salto desde 2008.

Segundo os dados do censo, as matrículas em EaD cresceram 17,6% de 2016 para 2017. Os estudantes de educação a distância (EaD) chegaram a quase 1,8 milhão em 2017 – o equivalente a 21,2% do total de matrículas em todo o ensino superior.

O número de cursos no país também aumentou, de 2016 para 2017, passou de 1.662 para 2.108, o que representa aumento de 26,8% – maior crescimento desde 2009, quando o país passou dos 647 cursos registrados até 2008 para 844 cursos.

No total, o ensino superior tem cerca de 8,3 milhões de estudantes em cursos de graduação. Desses, 6,5 milhões estão matriculados em cursos presenciais. Ao contrário do que ocorreu nos cursos de EaD, o número de estudantes nos presenciais caiu 0,4% de 2016 para 2017.

A maior parte dos estudantes está matriculada em instituições de ensino privadas, com 75,3% das matrículas. Quando se trata apenas de EaD, essa porcentagem aumenta, as instituições particulares de ensino superior respondem por 90,6% dos estudantes.

Novos alunos

Dos 3,2 milhões de novos alunos registrados no ensino superior em 2017, a maioria (2,1 milhões) optou pelo ensino presencial – aumento de 0,5% em relação a 2016. A procura por cursos a distância cresceu mais. Os ingressantes passaram de 843 mil em 2016 para cerca de 1,1 milhão em 2017 – aumento de 27,3%.

Formação de professores

O percentual de professores formados em cursos EaD aumentou em 2017. Segundo os dados do Censo, em 2016, cerca de 42,1% das matrículas em licenciaturas eram a distância. Esse percentual passou para 46,8% em 2017. Ao todo, as licenciaturas representam 19,3% das matrículas no ensino superior.

Em relação à formação dos professores que atuam nos cursos EaD, segundo o censo, eles são, em grande parte, mestres. Enquanto na educação presencial, os professores com doutorado representam 51,1% do total, na EaD, eles representam 41,8%; outros 46,5% têm a formação até o mestrado.

A educação a distância tem conquistado também os cursos tecnológicos, com 46% do total das matrículas. Esses cursos, que podem durar dois ou três anos, são geralmente mais curtos que os bacharelados e mais voltados para a inserção no mercado de trabalho e representam 12,1% do total de matrículas no ensino superior.