O Curso de Letras-Libras da Universidade Federal do Piauí (UFPI), do Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, foi criado em 2014 e realizou na noite dessa quinta-feira (23), a formatura da primeira turma.
O curso passa por avaliação do Ministério da Educação e a UFPI recebeu nessa quinta-feira (23), os avaliadores Edcleia Aparecida Basso Didyk e João Carlos Cattelan. Pela manhã, eles foram recepcionados pelo Reitor José Arimatéia Dantas Lopes no Salão Nobre da Reitoria. O Pró-Reitor da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), Prof. Dr. Nelson Juliano Cardoso Matos; Diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), Prof. Dr. Carlos; Superintendente da Superintendência de Comunicação da UFPI, Profa. Dra. Jacqueline Lima Dourado; Procuradora Institucional Educacional da UFPI, Profa. Dra. Teresa Christina Torres Silva Honório; Coordenadora do Curso de Letras-Libras, Profa. Dra. Maraísa Lopes; sub-coordenadora do Curso de Letras-Libras, Profa. Dra. Adila Silva Araujo Marques; professores e técnico-administrativos vinculados à graduação também participaram da recepção.
Após a recepção pelo Reitor, os avaliadores participaram de reuniões com docentes, discentes e representantes do Núcleo Docente Estruturante do curso, representantes da Comissão Própria de Avaliação e visitaram as instalações do CCHL e da Biblioteca Jornalista Carlos Castello Branco.
Notícias e reportagens com temas ligados à educação chamam mais atenção dos brasileiros. É o que mostrou uma pesquisa do Instituto Datafolha. Realizada a pedido da Jeduca, associação de jornalistas que produzem matérias sobre educação, a pesquisa ouviu 2.084 pessoas de classes sociais distintas e maiores de 16 anos, em 129 municípios do país no mês de junho. Dos entrevistados, 80% disseram ter muito interesse pelo tema. Já os que têm quase nenhuma atração representaram 4%. No ano passado, a temática também ficou entre os 10 assuntos mais pesquisados no Google – Enem ocupou o terceiro lugar do ranking, já o Sisu ficou com o sétimo.
Os dados apresentados pelo Datafolha mostram ainda que quanto maior o nível de escolaridade dos brasileiros, mais alta é a busca por conteúdos educacionais. O levantamento apontou que 74% das pessoas que estudaram até o ensino fundamental têm muito interesse pelas notícias sobre educação. Quando se trata de quem concluiu o ensino médio ou possui o nível superior, os números sobem para 81% e 86%, respectivamente.
O desafio para os profissionais da comunicação é fazer com que as notícias abordem a temática da forma mais próxima possível de quem está lendo. Termos mais específicos, por exemplo, causam recusa dos leitores. “Quando se trata de educação, é importante que as matérias aproximem o assunto da realidade de quem está lendo. Por isso, tentamos tornar o conteúdo o mais atrativo possível para os diferentes públicos”, afirma a editora de um dos maiores jornais do Nordeste, Mariana Rios. Até novembro, o jornal publicará uma matéria especial sobre o Enem, todas às quartas-feiras. Na versão online, para aproximar o leitor, o conteúdo é apresentado de maneira mais interativa, com vídeos e simulados.
A receita é trazer para o assunto histórias de pessoas que gerem identificação. Com isso, o retorno do público é garantido. “Temos um programa que acompanha a audiência do site e as matérias da editoria de educação costumam ficar entre as três mais lidas do dia”, comenta Mariana.
Atento à necessidade de fomentar notícias relacionadas à educação, o Educa Mais Brasil, programa pioneiro na oferta de bolsa de estudos em diversas modalidades de ensino, investe constantemente no segmento. A empresa, que já possuía um blog com conteúdo sobre educação, o E+B Educação, transformou a página em um novo portal de notícias.
Agora, no portal E+B, é possível ter acesso gratuitamente às novidades sobre assuntos relacionados a todas as modalidades de ensino e carreira. Na página, os conteúdos mais acessados são os relacionados ao Enem e aos programas de governo, como FIES, Sisu e Prouni. “Temos no nosso DNA o compromisso com a educação. E a base da educação é a informação. Por isso, investimos para que os bolsistas e a população em geral estejam bem informados e motivados para seguir com seus estudos”, declara o Gerente de Marketing do Educa Mais Brasil, Renato Dias.
Além da educação, outros temas também foram apontados como sendo de interesse da população brasileira na pesquisa do Datafolha. A saúde ficou em segundo lugar com 78%, a cultura correspondeu a 54%, economia 45%, ciência 44%, esportes 40%, política 23% e, por fim, o entretenimento com 18%.
Os professores da rede estadual de ensino decidiram suspender a greve, que já durava 77 dias, e aguardar o pagamento do retroativo na folha de setembro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), a categoria vai cumprir a decisão judicial e retornar as aulas nesta sexta-feira (24).
"Vamos continuar em alerta para que o governo cumpra a decisão judicial e pague o retroativo em setembro, caso contrário, vamos retornar a greve. Todos os trabalhadores vão retornar às salas de aula nesta sexta-feira e reformular o calendário escolar", declarou o vice-presidente do Sinte, Kassyus Lages.
Para o sindicato, a reposição das aulas depende de cada escola. A previsão é que as unidades mais afetadas pela greve tenham aula até março.
Entenda o caso
Desde terça-feira (21), os professores iniciaram um acampamento da resistência em frente ao Palácio da Karnak até que a decisão do Tribunal da Justiça do Piauí (TJ-PI) fosse cumprida pelo governo. A justiça decretou o pagamento do reajuste de 6,81% aos professores e 3,95% para os funcionários das escolas, mais o retroativo.
No entanto, o governo pediu que o TJ reconsiderasse o tempo determinado para o pagamento do retroativo e adiasse para o mês de setembro devido a 'impossibilidades técnicas para implantação'. O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, da 6ª Câmara de Direito Público da comarca de Teresina, aceitou o pedido e determinou o imediato retorno dos professores para as salas de aula, sob pena de multa diária no valor de R$ 15 mil em caso de descumprimento, além de desconto dos dias não trabalhados.
Na mesma decisão, o desembargador estabeleceu multa de R$ 30 mil para o governador Wellington Dias caso descumpra o pagamento de reajuste.
Votação de reajuste
Em março, o governo encaminhou à Assembleia a proposta de reajuste de 6,81%. A casa aprovou, mas quando a proposta voltou ao Karnak para sanção, foi vetada pelo governador Wellington Dias. No início de junho, a casa aprovou a derrubada dos vetos do governo. Em 14 de junho, o reajuste foi publicado no Diário Oficial do Estado.
No entanto, no dia 20 de junho, os projetos de reajustes retornaram para nova votação na Alepi, desta vez, os parlamentares mantiveram os vetos do governador e no dia seguinte realizaram uma votação simbólica para aprovar o reajuste de 2,95% para servidores estaduais, entre eles os professores.