A eleição para reitor da Universidade Federal do Piauí foi confirmada para o dia 05 de setembro. A decisão foi tomada pelo Conselho Universidade da UFPI, durante reunião nesta sexta-feira, 03.

 

A previsão é que debate entre os candidatos seja realizado no dia 02 de setembro nas cidades de Parnaíba, Bom Jesus e Floriano. O cargo é ocupado pelo reitor Luiz de Souza dos Santos Júnior há oito anos.

 

No total, três chapas disputam a sucessão:

 

- Chapa 1 é formada pelos professores Edwar Castelo Branco e Luiz Ayrton;

- Chapa 2 possui os nomes  de Arimatéia Lopes e Nadir Nogueira;

- Chapa 3 é composta por Kilpatrick Muller e Paulo Silva.

 

A decisão de suspender as eleições na UFPI partiu do juiz da 1ª Vara Federal, Rafael Leite Paulo, no dia 23 de maio de 2012.


cidadeverde

Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será palco de um dos maiores eventos interdisciplinares do Estado do Piauí. Trata-se do I Simpósio Nacional de Crítica Genética e Arquivologia, que irá reunir pesquisadores de todo o País das áreas de Literatura, Biblioteconomia, História, Direito e Arqueologia, entre outros. O evento irá acontecer entre os dias 13 e 15 de agosto de 2012.

 

A Crítica Genética objetiva o estudo da  gênese da criação de um artista, através da análise de  documentos arquivados pelo autor no processo da escritura como: cartas, manuscritos, anotações à margem de livros, jornais e depoimentos. No Brasil, o principal nome da área é o Prof. Dr. da Universidade de São Paulo (USP), Philippe Willemar, considerado o pai da Crítica Genética. Ele é um dos palestrantes do Simpósio e irá proferir a palestra de encerramento com o tema “Os processos de criação na escritura e na arte”, que é título de seu último livro.

 

Além  do Prof. Phillippe Willemar, o Simpósio contará com a presença da Profª. Dra. Márcia Ivana Lima e Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Especialista em Érico Veríssimo, que fará  a Conferência de abertura. Outros nomes de destaque são os professores Dr. José Cirillo, Especialista em Comunicação e Semiótica, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que irá ministrar a terceira conferência denominada “Os processos de criação e as redes semióticas”, e a Dra. Cláudia Amigo Pino, Professora da Universidade de São Paulo, Especialista em Língua e Literatura Francesa.

 

“O evento tem sua relevância porque oportunizará aos professores, alunos da graduação e pós-graduação, pesquisadores, escritores e público em geral, discutir sobre a memória cultural e documental nos seus vários aspectos: divulgação, preservação, catalogação e análise de documentos”, afirma a Professora Dra. Márcia Edlene Mauriz Lima, Coordenadora do evento e do Curso de letras Português.

 

O Curso de História, que também é contemplado pelo I Simpósio Nacional de Crítica Genética e Arquivologia,  contará com a Conferência e Oficina da historiadora Sonia Troitiño, Professora  do Departamento de Ciências da Informação da UNESP-Marília, Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, que desenvolve pesquisas em Historiografia e Documentação. “Esse encontro coloca em discussão questões  atuais em voga  no Brasil e é importante para a área de história  porque discute conceitos importantes do ofício do historiador, como as fontes e os arquivos, entendidos à luz da História  como memória”, explica a Profª. Dra. Ana Cristina Meneses, que faz parte da Comissão organizadora do evento.

 

O Curso de Biblioteconomia da UESPI, pioneiro no Estado, também terá seus representantes. O principal nome e o mais esperado é o da Profª. Antonia Motta de Castro Memória Ribeiro, autora do livro “Catalogação de Recursos Bibliográficos: AACRD em MARC21?, que será autografado na abertura do Simpósio e ministrará a oficina de Catalogação: do AACR2 x RDA.

 

O  evento é organizado pelo Núcleo de Estudos em Memória e Acervo- NEMA, do Departamento de Letras Portugues da UESPI, Coordenado pela Profª. Dra. Márcia Edlene Mauriz Lima  e tem como pesquisadores Francisco Hudson Pereira da Silva, Lanna Caroline Silva de Almeida, Lia Raquel Rodrigues de Sousa, Maria das Dores da Cunha Ferreira, Simone Sampaio Ribeiro, Eliane Pereira, estudantes da Universidade Estadual do Piauí dos cursos Letras Português, Letras Espanhol e Biblioteconomia, e as professoras Dra. Ana Cristina Meneses, Dra.Raimunda Celestina Mendes da Silva e a doutoranda Margareth Torres de Alencar.

 

Para maiores informações:

 

Fone: (86)3213-7887 (ramal 341)

E-mail para informações gerais: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Site: www.simposiocga.com.br/

 

Uespi

Após 78 dias de greve, estudantes das universidades federais do país continuam sem greveperspectiva de volta às aulas. Segundo a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira, a expectativa da categoria é “fortalecer a greve” e continuar “insistindo nas negociações”.

 

— Nós acreditamos que ninguém vai voltar a trabalhar. Quem interrompeu o processo de negociação foi o governo e não nós. Foi uma decisão unilateral. A partir daí, nós manifestamos a decisão de fortalecer a greve. A decisão de toda a categoria é continuar o processo de negociação.

 

Representantes dos professores universitários federais vão solicitar audiência com os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar flexibilizar a proposta.  Das quatro entidades que representam os docentes federais de ensino superior, três se recusaram a firmar acordo com o governo. Apenas o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) aceitou a proposta, que prevê reajustes de 25% a 40% e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13.

 

No entanto, a federação representa apenas sete universidades. Destas, uma não aderiu à greve. Das seis restantes, apenas uma, a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São Paulo, aceitou a oferta do governo. As demais seguem em paralisação.

 

— O governo quando veio com a proposta dele, em nada considerou a proposta colocada pelo Andes-SN. Nós trabalhamos com reestruturação de carreira. Queremos o mesmo percentual de aumento entre os níveis (5%), progressão de carreira segundo critérios de titulação, por tempo de serviço e desempenho que sejam definidos em cada instituição e não como o governo propõe, definido posteriormente. É como se você tivesse assinando um cheque em branco para tua progressão.

 

Os representantes do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) também não concordaram com a nova oferta. Dados do Andes-SN e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.


Agência Brasil

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) depositou um total de R$ 606,8 milhões nas contas correntes de nove estados e respectivos municípios, relativos à sétima parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esses recursos estão disponíveis a partir desta quinta-feira, 2.

 

Neste ano, a complementação da União contempla os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí, que não alcançam com sua própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2012, que é de R$ 2.096,68.

 

Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de vários impostos e transferências constitucionais, como o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais.

 

O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos e merendeiras; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos e construção de escolas.


Veja a lista dos estados contemplados e respectivos valores


Ascom/Mec