O Ministério da Educação (MEC) informou que para o segundo semestre de 2012, o Programa Universidade para Todos (ProUni), registrou 456.973 candidatos e 874.273 inscrições; esses números são diferentes porque cada estudante poderia optar por até duas opções de cursos. Em todo o Brasil, a oferta foi de 90.311 bolsas de estudos de graduação em 1.316 instituições particulares de educação superior, abrangendo quase 322 cursos ofertados.

 

Somente no Piauí foram 817 bolsas para esse semestre, dessas 606 são integrais e 211 bolsas parciais. São Paulo foi o estado mais beneficiado, entre integrais e parciais, totalizou 22.367 bolsas de estudo. No primeiro semestre desse ano, o estado piauiense recebeu 1.247 bolsas divididas em 782 integrais e 465 parciais. Portanto, para o total preenchimento dessas vagas, o MEC divulgou na última sexta-feira, dia 20, a lista com os candidatos aprovados na segunda chamada do ProUni.

 

Esses candidatos devem procurar as faculdades, nas quais receberão as bolsas, até a próxima quinta-feira, dia 26, para apresentar toda a documentação necessária e efetuar a matrícula. Os principais documentos que precisam ser levados são: documento de identificação com foto, comprovantes de residência e de residência, e certificado de conclusão do ensino médio. No entanto, O coordenador do ProUni que estiver na instituição poderá solicitar outros documentos, caso julgue necessário para comprovar as informações apresentadas pelos candidatos.

 

Assim que finalizada a matrícula institucional, os candidatos devem receber o Protocolo de Recebimento de Documentação do PROUNI 2012 2º semestre. O resultado dos aprovados, assim como outras informações, pode ser visualizado no site do MEC (www.mec.gov.br), e para o candidato consultar sua inscrição no programa é preciso o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado.

 

Para aqueles que não foram convocados podem manifestar interesse entre os dias 2 e 4 de agosto, dessa forma, esses entrarão na lista de espera para concorrer as vagas que inicialmente não foram preenchidas.


Jornal O dia

greve16072012Representantes de professores das universidades federais, que estão em greve há mais de dois meses, devem se reunir nesta segunda-feira, 23, com o Ministério do Planejamento e o MEC (Ministério da Educação) para definir os rumos da paralisação. No primeiro encontro, os docentes não aceitaram a proposta de reajuste salarial proposto pelo governo e, durante assembleias feitas na última semana, mantiveram a decisão.

 

A paralisação já atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores pedem reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor em casa nível. Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis não muito claros, que tornam difícil a ascensão do profissional ao topo da carreira.

 

Segundo Giorgio Romano, comandante local da greve da UFABC, o principal motivo da negativa é que o aumento de até 45% indicado na proposta do Ministério do Planejamento não configura ganho real para os docentes.

 

Dados apresentados pela UFABC na sexta-feira, 20, mostram que um professor associado 1, por exemplo, que atualmente recebe R$ 10.703,55, teria perda salarial de -1,69% ao ano. Segundo Virgínia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação de Docentes da Unifesp), a proposta feita pelo governo considera apenas a inflação a partir de fevereiro de 2012.

 

Já o Ministério do Planejamento afirma que o reajuste dos docentes chegaria a 77,27% acima da inflação em 2015 para aqueles que atuam nas universidades; e 75,48% acima para professores dos institutos tecnológicos.

 

A discrepância dos valores apresentados pelos sindicatos e pelo governo pode ser causada pela diferença no índice de inflação usado pelos dois para calcular o reajuste: a proposta feita pelo governo usa o índice do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o que inviabiliza a comparação, já a tabela do sindicato considera o índice de inflação do Dieese

 

O objetivo da reunião de hoje é que novas propostas sejam apresentadas e que seja definido um prazo para o retorno das atividades nas universidades e institutos tecnológicos federais.


R7

A professora Simone Mousinho Freire, docente da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), no Campus Heróis do Jenipapo em Campo Maior,  desenvolveu ao longo de um ano uma pesquisa que visa apontar a relação entre a presença de células T reg em baço de cães e a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar.

 

O trabalho intitulado “Regulatory T cells (T reg) and its relationship with the splenic changes and clinical manifestations in dogs naturally infected with Leishmania (Leishmania) chagasi”, será apresentado no Rio de Janeiro em um evento que abrange dois congressos internacionais: XVIII International Congress for Tropical Medicine and Malaria e XLVIII Congress of the Braziliam Society for Tropical Medicine, ambos entres os dias 23 e 27 de setembro.

 

Francisco Soares, pró-reitor de Ensino e Graduação da Uespi ressalta que “o trabalho desenvolvido pela professora Simone Mousinho vem fortalecer  a equipe de pesquisadores da Universidade e contribuir para o ensino da instituição”.

 

A Leishmaniose Visceral é uma doença transmitida pela picada de um mosquito (conhecido geralmente como mosquito-palha), que transfere o protozoário Leishmania chagasi para a circulação do hospedeiro, que pode ser um animal, como o cachorro, por exemplo, ou mesmo o ser humano. Dados do Ministério da saúde apontam que 92% dos casos acontecem na região Nordeste.

 

“A seleção para o evento reflete a importância que a instituição já tem, junto à comunidade acadêmica internacional. A Uespi está agora em um mesmo patamar de qualquer universidade do mundo”, conclui Simone Mousinho.

 

Para a primeira etapa do trabalho, que contou com a contribuição dos professores Francisco Assis Costa, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Angelo Lindoso da Universidade de São Paulo (USP), foram realizadas análises laboratoriais do baço de animais infectados. De acordo com a professora, a segunda etapa do trabalho, que envolve a análise da pele, contará com a participação dos alunos da própria Instituição.

 

governodoestado

“As narrativas dos mestres e a História da capoeira em Teresina”, foi com esse tema que Professor Robson Carlos da Silva, que é Mestre em Educação, concluiu em um ano e oito meses sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Ceará- UFC, um recorde, já que o tempo previsto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é de dois anos.

 

Além de professor do Curso de Pedagogia no Centro de Ciências da Educação Comunicação e Artes(CCECA) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), campus Poeta Torquato Neto, Robson Carlos da Silva é mestre de Capoeira há trinta e três anos e já orientou projetos como Capoeira e Gênero, Capoeira em instituições escolares e Capoeira e memória dos mestres, trabalhos que visam integrar a educação superior à cultura.

 

“Em minha tese procurei narrar a história da institucionalização da Capoeira, trançando o percurso histórico que esta percorreu desde o seu surgimento, abordando de uma maneira mais geral dentro da história do Brasil e no estado do Piauí, bem como todo o processo de discriminalização da capoeira”, finaliza Robson Carlos da Silva.


Governo do estado