O Fortaleza pode ter um papel muito importante na reta final do Brasileirão e definir quais serão os rebaixados da competição e também o grande campeão. Essa possível interferência da equipe cearense no destino do campeonato se deve aos seis últimos desafios do calendário do clube.
Nas seis rodadas restantes do Brasileiro, o Leão do Pici encara Cruzeiro, Goiás e Santos, que estão na parte inferior da tabela e ainda têm chance de queda, e Botafogo, Palmeiras e RB Bragantino, que brigam pela ponta da competição.
Portanto, os tropeços e vitórias do Fortaleza neste final de competição podem resultar em pontos valiosos para algumas das equipes que disputarão a permanência.
SONHO LONGÍNQUO DO LEÃO
Com 43 pontos, o time cearense ainda pode sonhar com uma vaga na pré-Libertadores do ano que vem. Caso vença todos confrontos, o clube, que não conseguiu espaço na competição continental em 2024 por meio da Sul-Americana, pode conseguir uma arrancada heroica e cravar a presença no torneio.
O Palmeiras conquistou a liderança do Campeonato Brasileiro de 2023 pela primeira vez ao fim da 34ª rodada do torneio. A equipe venceu o Internacional por 3 a 0 e viu os adversários que lutam pelo título tropeçarem.
Entre os seis primeiros colocados, Palmeiras (1°), Grêmio (3°) e Atlético-MG (5°), com 62, 59 e 57 pontos, respectivamente, são os únicos com 34 partidas disputadas. Enquanto Botafogo (2°), Red Bull Bragantino (4°) e Flamengo (6°), disputarão jogos atrasados na próxima semana.
Dessas equipes com jogos pendentes, apenas o Botafogo pode ultrapassar o Verdão na tabela. O Glorioso tem 60 pontos, e se vencer, passará o time paulista. A equipe carioca entra em campo no dia 23 de novembro, às 19 horas (de Brasília), pela 29ª rodada.
Já o Bragantino, que tem 59 pontos, duela com o Flamengo, com 57, no mesmo dia, às 21h30, no Maracanã, pela 30ª rodada. Nem em caso de tropeço do Botafogo, a equipe paulista alcançaria o primeiro lugar, já que em caso de vitória empataria a pontuação do Palmeiras, mas ficaria atrás no número de vitórias.
O Palmeiras, por sua vez, volta a campo apenas no dia 26 de novembro, quando enfrenta o Fortaleza, pela 35ª rodada. A bola rola às 18h30, na Arena Castelão.
A festa pelo título da Copa Libertadores com o Fluminense ficou para trás. O jogo contra a Colômbia em Barranquilla será um desafio de alto nível para Fernando Diniz no comando da Seleção Brasileira.
Menos de duas semanas depois de levar o tricolor carioca a seu primeiro título continental, Diniz terá que conseguir os melhores resultados com a Seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 antes de passar o bastão para Carlo Ancelotti, em meados do ano que vem.
Especialmente pelo empate em casa com a Venezuela e a derrota para o Uruguai na última rodada dupla, o Brasil tem um dos piores inícios de Eliminatórias neste século.
Foram dois duelos contra treinadores argentinos, Fernando Batista (Venezuela) e Marcelo Bielsa (Uruguai), assim como Néstor Lorenzo, comandante da seleção colombiana, que o Brasil enfrenta nesta quinta-feira (16), às 21h00 (horário de Brasília).
As ferramentas mudam de acordo com o local de trabalho para um treinador que prioriza a rotação de posições dentro do campo e o bom jogo com a bola.
Quando chega à Seleção, Diniz sente falta do atacante argentino Germán Cano, artilheiro da Libertadores.
A camisa 9 do Brasil está sem dono nas Eliminatórias. Nos últimos três jogos, apenas defensores marcaram pela equipe.
O mau desempenho do ataque fez com que Richarlison, titular na Copa do Mundo do Catar e nas primeiras rodadas das Eliminatórias, ficasse de fora desta convocação.
E a aposta de Diniz foi pelos jovens João Pedro, em boa fase no Brighton (Inglaterra), e Endrick, que vem brilhando no Palmeiras.
Convocado pela primeira vez para a seleção principal aos 17 anos, Endrick, que pertence ao Real Madrid, pode ser um jogadores mais jovens a vestir a 'Amarelinha', atrás de lendas como Pelé e superando Ronaldo 'Fenômeno'.
O ideal é "que não se sinta pressionado. O melhor que podemos fazer agora é tranquilizar o Endrick para que não se sinta sobrecarregado. Temos que tirar esta carga de cima dele e torná-lo mais forte emocionalmente para enfrentar os desafios da carreira", disse Diniz sobre o jovem jogador do Palmeiras.
Sem Neymar, sem Jhon Arias Diniz sabe mais do que ninguém que a Colômbia sentirá a ausência de Jhon Arias, fora da partida por suspensão.
Fundamental no Fluminense por seu trabalho incansável pelo lado direito do campo, o parceiro ideal do atacante Luis Díaz desde que Néstor Lorenzo assumiu a seleção colombiana deixa um vazio difícil de preencher.
Nessa mesma posição, mas do lado oposto, Diniz terá que encontrar uma forma de fazer o time brasileiro jogar sem Neymar, que passou por cirurgia no joelho esquerdo no início do mês após sofrer uma ligamento cruzado anterior e meniscos.
Além de 'Ney', o goleiro Ederson e o volante Casemiro também são desfalques por lesão.
"É um bom momento para ganhar", disse o técnico da seleção colombiana em entrevista coletiva em Barranquilla.
"O Brasil é sempre uma seleção muito difícil, mas consideramos que a Colômbia tem condições e vamos tentar jogar pela vitória", acrescentou.
Anderson Kamar, presidente da Associação Atlética Corisábba, numa entrevista ao Ovan Nunes, do PN, esteve falando sobre a organização da equipe para o Campeonato de 2024.
O time flrianense está na primeirona do Piauiense e deve, conforme kamar, ser montado visando a competição de futebol. Veja a entrevista: