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O Flamengo pôs fim ao perde e ganha em confrontos mata-mata na Copa do Brasil com o Athletico-PR que vinha desde 2019 ao levar a melhor sobre o rival pelo segundo ano seguinte e se garantir nas semifinais. Mesmo sendo bastante pressionado na Ligga Arena, os cariocas se classificaram com nova vitória, desta vez por 2 a 0, após gol contra de Erick na etapa inicial e de Gabigol, nos acréscimos da segunda fase, e agora vão encarar o Grêmio, que avançou nos pênaltis diante do Bahia.

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Diferentemente do jogo de ida, no Maracanã, no qual mandou no jogo o tempo todo e ganhou por 2 a 1, desta vez o Flamengo se acomodou após início bom e acabou levando enorme sufoco – foram quase 30 finalizações dos mandantes. Podia até sair atrás do marcador na primeira etapa tivesse mais capricho o Athletico-PR. E ainda deu sorte na fase final com a bola dos paranaenses teimando em não entrar no alvo. O duelo agora não está mais no ganha e perde. Em 2019 e em 2021 havia sido de festa dos paranaenses, enquanto os cariocas levaram a melhor em 2020, 2022 e agora, seguindo firme na busca pelo bicampeonato – bateu o Corinthians na final da edição passada.

LÁ E CÁ

Jorge Sampaoli foi obrigado a mexer no time antes de a bola rolar. Pulgar sentiu um incômodo no posterior da coxa direita no aquecimento, abrindo espaço para Thiago Maia. Na frente, o treinador surpreendeu com o retorno de Gabigol na vaga de Pedro e um meio mais povoado, com Everton Ribeiro e Arrascaeta juntos para dar qualidade.

Wesley Carvalho manteve o esquema com três zagueiros utilizado no Maracanã, com Vitor Bueno como um falso ala esquerdo e com a missão de encostar em Cannobio e Vitor Roque, futuro jogador do Barcelona – vai para a Espanha daqui um ano em venda de R$ 400 milhões – para buscar um gol rápido. Na briga das estratégias, o Flamengo começou um pouco melhor, chegando mais no ataque. Ayrton Lucas acertou a trave. Mesmo com a vantagem de 2 a 1 conquistada no Rio, os cariocas não admitiam administrar a vantagem. Ao menos no discurso. A pressão da torcida, na Ligga Arena lotada, era o combustível dos donos da casa, sem vitórias há três jogos e necessitando desencantar.

O nervosismo, contudo, parecia um rival a mais para as equipes. Sobravam passes errados de ambos os lados. A bola ‘queimava’ até nos pés de Everton Ribeiro, exímio passador. Fernandinho orientava os paranaenses, ditando posicionamento e pedindo cabeça no lugar. Viu Cannobio mandar por cima na primeira finalização da equipe, quase na metade da etapa.

Esperança do Athletico-PR, Vitor Roque apareceu pela primeira vez somente aos 27 minutos. Ganhou na velocidade de Fabrício Bruno e bateu por cima. O garoto prodígio de 18 anos pedia a bola a todo momento, mas era vítima das erradas escolhas dos companheiros. Na segunda chance, viu David Luiz travar na hora certa e, logo depois, parou na trave após leve desvio de Matheus Cunha.

O Athletico cresceu bastante após o time resolver buscar seu jovem astro. O Flamengo já não conseguia trocar três passes. Matheus Cunha cobrava os tiros de meta com chutões, devolvendo a bola ao rival e, por consequência, levando sufoco. Irritado com mais uma primeira etapa abaixo do esperado, Jorge Sampaoli já mandou os reservas aquecer aos 35 minutos. O técnico gritava muito tentando ajustar o time.

GOL CONTRA

Quando nada dava certo e o Flamengo torcia para chegar o intervalo, um cruzamento para a área acabou em desvio de cabeça de Arrascaeta e gol contra de Erick. O volante tentou cortar e desviou contra as próprias redes. Antes da pausa, ainda deu tempo para outras duas oportunidades desperdiçadas pelos mandantes. NERVOSO

A boa apresentação nos 45 minutos iniciais não impediu Wesley Carvalho de mexer na equipe. O técnico abriu mão dos três zagueiros com a obrigação de buscar a virada. Por outro lado, o gol fez Sampaoli voltar a acreditar nos 11 escolhidos desde o começo.

A tônica do fim do primeiro tempo se repetia. Todo no ataque, o Athletico assustou com Christian, Cannobio e Vitor Bueno em apenas 12 minutos. Não fez e quase acabou castigado. Gabigol mandou às redes após lançamento longo. Mas o VAR acusou impedimento bastante protestado pelo atacante e também por Sampaoli, que viram a imagem no telão e discordaram da arbitragem. O ombro do camisa 10 fez o gol ser invalidado, contudo.

O técnico argentino optou pela estreia de Allan para tentar impedir tamanha pressão. A com chuva forte chegou com tudo e deixou a disputa ainda mais empolgante, com oportunidades de ambos os lados. Vitor Roque mandou raspando de um lado e viu Gabigol fazer o mesmo do outro.

GABIGOL MARCA

O tempo passava rápido, para desespero dos paranaenses. O apoio já conflitava com irritação nas arquibancadas. Na mesma proporção dos erros. Todo ofensivo, o Athletico-PR via suas finalizações irem fora do alvo ou cortadas no caminho e ainda sofria com um Flamengo ainda mais fechado com a entrada de Léo Pereira, recuperado de lesão. Gerson e Thiago Heleno foram expulsos por desentendimento e troca de empurrões no campo já nos acréscimos por causa de uma falta. Após cobrança na área, Léo Pereira tocou para Gabigol definir a classificação.

Ao apito final, o torcedor do Athletico-PR reconheceu o esforço do time, que teve quase 30 finalizações na partida, aplaudindo seus jogadores. Do outro lado, o time do Flamengo celebrou a dura e suada classificação com seus torcedores, que gritaram “eliminado” e “olé” no fim da partida. AGENDA

A dupla vira a chave para o Brasileirão, onde entram em campo no domingo, pela 15ª rodada. O Flamengo tem pela frente o clássico Fla-Flu, contra o Fluminense, às 16h00, no Maracanã. Já o Athletico-PR encara o Bahia, na Arena da Baixada, às 18h30.

Futebol Interior

Foto: Gilvan de Sousa /CRF

Gabigol é a principal novidade do Flamengo para o duelo decisivo com o Athletico-PR nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena da Baixada, pelas quartas de final da Copa do Brasil. As esperadas voltas de Arrascaeta e Everton Ribeiro também acontecerão.

Provável escalação: Matheus Cunha, Wesley, Fabrício Bruno, David Luiz e Ayrton; Pulgar, Victor Hugo, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol.

Gabigol volta após desfalcar o time por duas rodadas. Ambas as ausências foram motivadas por torção no tornozelo direito sofrida ainda no primeiro tempo.

Outro retorno é o de Erick Pulgar, ausente contra o Palmeiras devido a suspensão por acúmulo de amarelos. Victor Hugo, em crescimento e jogador que tem agradado muito a Jorge Sampaoli, segue.

Allan, que faz sua primeira viagem com o Flamengo, fica no banco de reservas ao lado dos outros dois reforços anunciados nesta janela, Luiz Araújo e Agustín Rossi.

O Flamengo, que venceu por 2 a 1 no Maracanã, joga pelo empate nesta quarta-feira. Se perder por um gol de diferença, a vaga será decidida nos pênaltis.

GE

A chegada de Bruno Lage ao Botafogo foi repleta de expectativa. Apresentado no fim da manhã desta quarta-feira (12), o treinador adentrou o gramado do Nilton Santos ao lado do acionista da SAF, John Textor, e vestiu a camisa 7 do Glorioso.

brunolage

Na sala de imprensa, Textor contou o que foi crucial para trazer Lage para o Alvinegro.

  • Não é segredo para ninguém que gosto do estilo europeu, português, atacando em progressão, no futuro quero que esse seja o estilo do Botafogo. Essa não é uma situação usual. Temos de substituir alguém muito bom, de maneira muito mágica, para manter o Botafogo no momento onde está. Tive uma decisão de tomar antes de trazer um treinador interino. Mais do que de se tornar uma busca por Libertadores, se tornou uma competição de caça ao título. - e emendou:
  • Estava na dúvida sobre escolher um treinador ou deixar para esperar o momento certo, mas entendi que isso traria dificuldades. O Botafogo deixa de buscar vaga na Libertadores e quer conquistar o título. As metas não mudaram, esse ano segue sendo a Libertadores. A temporada é muito longa, ninguém vai chegar e ganhar tudo, é complicado. Mas quis trazer alguém para fazer ajustes rápidos e manter o time onde está - completou.

Lage foi veemente ao fazer sua primeira declaração como treinador alvinegro.

  • As minhas primeiras palavras são dirigidas ao torcedor do Botafogo, porque tem sido uma manifestação fantástica nos últimos dias e também desde que chegamos no aeroporto. Faremos de tudo, eu e minha comissão técnica, para continuar essa temporada fantástica. Já comandei um glorioso em Portugal e, hoje, estou comandando um glorioso no Brasil. Estou feliz por ser o escolhido para levar essa tarefa até o fim - disse o treinador - disse.

O técnico também falou qual é seu plano inicial para o Botafogo.

  • Esse vai ser o nosso trabalho ao longo dos meses. Essas coisas acontecem quando as equipes não estão em bom momento e precisamos mudar em termos de motivação. Aqui, nós temos feito uma análise muito cuidadosa da equipe e de como conseguir os resultados. O objetivo é fazer uma transição muito pacífica - garantiu.

Aos seus olhos, o momento é deixar o elenco do Glorioso confiante para a sequência da temporada.

  • No futebol, nem quando se ganha está tudo bem e nem quando se perde está tudo mal. A equipe tem feito, em termos de resultados, uma temporada fantástica. Queremos continuar nesse caminho e deixar os jogadores confortáveis - disse.

Lage detalhou como foi sua convivência com Luís Castro, antigo comandante do Alvinegro.

  • Conversamos um pouco. Ele me disse que há um grupo fantástico de jogadores, um estafe do clube também fantástico. Temos um passado muito parecido. Enquanto o Luís era coordenador do Porto eu era treinador da base do Benfica. Nos cruzamos várias vezes. Quando assumiu a equipe B do Porto e a equipe A, eu fiz o mesmo percurso - destacou.

Lage adotou cautela ao falar em relação à possibilidade de título.

  • Um título é sempre importante para qualquer treinador, mas não temos tempo para pensar nisso. O que me dá mais prazer são as recepções, a forma de celebrar títulos, de se celebrar no estádio. O que me dá satisfação é dar alegria às pessoas. Esse é o meu foco. Trabalhar com jogadores, tirar o melhor deles e dar tudo pelo torcedor que vai apoiar o time - declarou.

Mais cedo, Bruno Lage desembarcou no Rio de Janeiro e foi recepcionado por um grupo de torcedores do Glorioso no Galeão.

Lance

Foto: Arthur Barreto/Botafogo

Chegou a hora da verdade na Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira (13), o Palmeiras recebe o São Paulo pelo duelo de volta das quartas de final da competição nacional mata-mata. A partida será realizada às 20h (de Brasília), no Allianz Parque.

O jogo será transmitido pelo Amazon Prime Video, no streaming. O internauta pode, também, acompanhar todos os lances no tempo real da Gazeta Esportiva.

No embate de ida, o Tricolor venceu pelo placar mínimo: 1 a 0. Rafinha marcou o único tento do confronto, em chute de fora da área que desviou em Luan — e 'matou' Weverton da jogada.

Agora, com isso, o Verdão precisa vencer. Empate favorece o São Paulo, que também se classifica se ganhar, evidentemente. Triunfo por um gol de diferença do Alviverde leva a disputa aos pênaltis — por dois tentos ou mais, dá a classificação ao time de Abel Ferreira.

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