A vitória por 3 a 1 sobre o Uberlândia, de virada, domingo (2), no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro, trouxe uma notícia ruim para o Cruzeiro: a grave contusão no joelho direito do zagueiro João Marcelo. Substituído ainda aos 15 minutos de jogo, João Marcelo teve diagnosticada, nesta segunda-feira (3), lesão multiligamentar e terá de passar por cirurgia, conforme o clube informou nas redes sociais.
João Marcelo também usou as redes sociais para falar sobre o momento difícil pelo qual está passando:
Tenho fé nos planos de Deus e confio no melhor que ele tem para mim! Nas próximas partidas, serei um torcedor do Cruzeiro, com a certeza de que meus companheiros seguirão se dedicando por amor a essa camisa! Aproveito para agradecer por todas as mensagens de carinho que venho recebendo! Tudo passa - postou o zagueiro.
Como o Cruzeiro conta com apenas três zagueiros no grupo – Fabrício Bruno, Jonathan Jesus e Villalba -, é provável que a diretoria do clube volte ao mercado para contratar um jogador para a posição.
O zagueiro João Marcelo chegou à Raposa no meio da temporada 2023, emprestado pelo Porto, de Portugal, e teve seu passe adquirido em definitivo em maio do ano passado. O Cruzeiro pagou cerca de 1,5 milhão de euros (mais de R$ 8 milhões) ao clube português. O jogador, que tem contrato até o fim de 2018, já disputou 62 partidas pelo Cruzeiro, ainda não marcou e fez três assistências. Depois de terminar 2024 como titular, João Marcelo vinha perdendo espaço no time titular para Jonathan Jesus.
João Marcelo é o terceiro problema sério para o departamento de saúde do Cruzeiro. O atacante Dinenno se recupera, desde o ano passado, de cirurgia para corrigir lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito. E o meia Japa faz tratamento de lesão no tendão da coxa esquerda sofrida em um treino na Toca da Raposa na semana passada.
O Flamengo voltou a ser campeão da Supercopa Rei. Neste domingo, fez clássico com o Botafogo e venceu por 3 a 1, com dois gols de Bruno Henrique e um de Luiz Araújo, enquanto Patrick de Paula descontou. A partida foi realizada no Mangueirão, em Belém, no Pará, e ficou paralisada por mais de uma hora por conta da forte chuva.
Os titulares do time rubro-negro foram muito superiores nos aspectos físico e tático, aproveitando a desorganização do rival, ainda sem treinador e com uma semana a menos de treino por causa da temporada desgastante no ano passado
TRICAMPEÃO
Este é o terceiro título do Flamengo na competição. Já foi campeão em 2020, derrotando o Athletico, por 3 a 0, e em 2021, quando superou o Palmeiras nos pênaltis, por 6 a 5, após 2 a 2 no tempo normal. A Supercopa Rei reúne o campeão brasileiro (Botafogo) e o campeão da Copa do Brasil (Flamengo), em jogo único.
PLANEJAMENTOS DIFERENTES
A partida colocou frente a frente rivais em situações distintas. Campeão brasileiro e da Libertadores, o Botafogo optou por reformular o elenco, deixando medalhões com alto salário que estavam no banco ir embora, e negociando os craques Luiz Henrique e Almada com a Europa. O clube também perdeu o técnico Artur Jorge para o Catar e ainda trabalha com paciência no mercado – até demais – para suprir as lacunas no elenco visado as principais competições.
Já o Flamengo manteve a sua base com a qual trabalhou na reta final de 2024 e conquistou o título da Copa do Brasil. Alçado ao cargo de técnico no time principal após a demissão de Tite, o ídolo Filipe Luís perdeu Gabigol e o zagueiro Fabrício Bruno, ambos reforços do Cruzeiro. Em contrapartida, recebeu Danilo, lateral-direito da seleção brasileira que deve atuar na zaga, enquanto ainda aguarda a recuperação do lesionado Pedro.
DILÚVIO EM BELÉM E FLAMENGO 2 A 0
Antes da partida, a cantora Joelma, ex-Calypso e ícone da cultura paraense, se apresentou ao público. Segundos antes do apito inicial, um temporal caiu sobre Mangueirão e a bola começou a rolar debaixo de muita chuva. O dilúvio atrapalhou futebol de ambas as equipes, que prezam pela troca rápida de passes para irem ao ataque, com poças e gramado escorregadio. O Flamengo começou melhor e saiu na frente logo cedo. Bruno Henrique foi derrubado na área por Lucas Halter, e converteu a penalidade, aos 12 do primeiro tempo.
Aos 15, a partida foi interrompida por causa da má condição do gramado causada pela chuva. Após uma hora e 16 minutos de paralisação, a partida recomeçou com o Flamengo em alta rotação, enquanto o Botafogo ainda tentava se encontrar. Fazendo apenas o segundo jogo da temporada, os titulares do time alvinegro demonstraram falta de ritmo e, ainda sem técnico, desajustes táticos. A equipe botafoguense virou presa fácil e Bruno Henrique, novamente, aproveitou erro da defesa para fazer um golaço e fazer 2 a 0, aos 19 minutos.
Diante de um Botafogo desnorteado, que até mostrou bom futebol na vitória sobre o Fluminense, o time rubro-negro foi amplamente dominante até o fim da etapa inicial e não fez o terceiro por capricho. Os comandados de Filipe Luís povoaram o campo adversário, ganhando facilmente disputas no setor central, e obrigando os botafoguenses a optarem pelo chutão para se desfazer do perigo.
MAIS GOLS NO SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo, o panorama pouco mudou. Enquanto o Flamengo continuou dominando o meio-campo, com destaque para as atuações de Gerson e De La Cruz, o time alvinegro demonstrou um pouco mais de ímpeto, mas a falta de organização impediu qualquer oportunidade de levar perigo à meta de Rossi. Michael teve muito espaço para trabalhar e foi o mais acionado da equipe no segundo tempo.
Igor Jesus, camisa 9 da seleção brasileira, passou a partida inteira isolado e precisou sair do ataque para recuperar bolas. O centroavante foi uma ilha de lucidez na bagunça alvinegra, tentando clarear jogadas e prender bolas na frente. A linha alta do Flamengo foi pouco explorada e os lances de contragolpe foram poucos. O estreante Artur também teve atuação tímida. O Clássico da Rivalidade fez jus ao nome nas disputas acima do tom, com pegas fortes e muito bate boca entre os atletas.
O elenco também fez diferença. Enquanto o técnico Filipe Luís tinha Arrascaeta e Luiz Araújo no banco para colocar em jogo e manter o nível do Flamengo, o interino Carlos Leiria dispunha somente de juniores como opções ofensivas para tentar mudar o panorama do Botafogo na partida, e demorou a mexer. O resultado foi o time rubro-negro com mais fôlego conforme o relógio foi passando.
O único lance de perigo dos botafoguenses em todo o confronto foi uma finalização de Alex Telles no travessão. Aos 37, o zagueiro Lucas Halter, que já havia feito o pênalti e errado o tempo de bola no segundo gol de Bruno Henrique, vacilou no domínio e perdeu a bola para Luiz Araújo, que invadiu a área e bateu de “cavadinha” para fazer 3 a 0 e fazer a torcida gritar “é campeão”. Antes do apagar das luzes, Patrick de Paula descontou, aos 41.
Vasco e Volta Redonda se enfrentam neste sábado (1º), no estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo, às 16h30 (horário de Brasília). A partida é válida pela 7ª rodada do Campeonato Carioca. As equipes estão no topo da tabela de classificação, ambas com 12 pontos conquistados.
O Volta Redonda leva vantagem pelo número de vitórias, com quatro triunfos contra três do Vasco. A equipe venceu Fluminense, Bangu, Botafogo e Portuguesa, mas perdeu para Madureira e Flamengo. Já o Cruz-Maltino segue invicto, com três empates e três vitórias consecutivas.
O Vasco empatou com Nova Iguaçu, Bangu e Boavista, mas embalou ao vencer Madureira, Portuguesa e Maricá. O confronto direto pode definir quem se mantém no topo e amplia a vantagem na busca pela classificação.
Histórico do confronto Em todas as competições, Vasco e Volta Redonda já se enfrentaram 66 vezes. O Cruz-Maltino tem ampla vantagem, com 45 vitórias, contra nove do Voltaço, além de 12 empates.
Jogando como mandante, o Vasco disputou 35 partidas contra o adversário, vencendo 26, empatando seis e perdendo apenas três. Já no estádio do Volta Redonda, o retrospecto mostra 19 vitórias vascaínas, seis empates e seis triunfos da equipe do Sul Fluminense.
O primeiro encontro entre as equipes em competições nacionais ocorreu em 1978, pelo Campeonato Brasileiro, com vitória do Vasco por 2 a 0. Em 2006, pela Copa do Brasil, os times empataram sem gols no primeiro jogo, e o Cruz-Maltino venceu o segundo por 2 a 1.
Equilíbrio recente Apesar do domínio vascaíno ao longo da história, os últimos quatro anos mostram equilíbrio no duelo, com duas vitórias para cada lado.
Em 2021, o Volta Redonda venceu por 1 a 0, repetindo o feito em 2023, quando bateu o Vasco por 2 a 1. Já o Cruz-Maltino levou a melhor em 2022, com um triunfo por 4 a 2, e em 2024, vencendo novamente por 2 a 1. No último encontro, o gol decisivo foi marcado por Pablo Vegetti.
O Palmeiras deu sequência à preparação para o duelo contra o Guarani, pela sexta rodada do Campeonato Paulista. O duelo entre as equipes está marcado para este domingo às 18h30 (de Brasília), no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
O atacante Rony, que teve uma negociação frustrada com o Al-Rayyan, na última quinta-feira, treinou normalmente com o restante do grupo. O jogador de 29 anos ainda não foi relacionado para nenhum jogo do Estadual e aguarda definição de seu futuro.
Emiliano Martínez vive a expectativa de estrear pelo Verdão. O volante, recém-contratado, foi inscrito no Estadual, e defende apenas da decisão de técnico Abel Ferreira para ir a campo em seu primeiro compromisso. Paulinho também é novidade na lista do Estadual, mas ainda não está pronto para jogar, já que se recupera de cirurgia na canela direita.
O atacante Felipe Anderson segue se recuperando de dores no púbis e ainda é dúvida para o confronto contra o Guarani. A baixa certa é do atacante Bruno Rodrigues, que ainda trata de uma cirurgia no joelho esquerdo.
O Palmeiras está há dois jogos sem vencer Campeonato Paulista. A equipe empatou sem gols com o Red Bull Bragantino nesta terça-feira e, antes disso, foi superada pelo Novorizontino, por 2 a 1. O Verdão é o vice-líder do grupo D, com oito pontos conquistados, quatro atrás do líder São Bernardo.