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A Arábia Saudita surpreendeu a Argentina nesta terça-feira (22) e venceu de virada, por 2 a 1, na estreia da Copa do Mundo do Catar. A vitória histórica dos sauditas quebra uma invencibilidade de mais de três anos da seleção argentina, que não perdia um jogo desde julho de 2019. Messi, Al Shehri e Al-Dawsari balançaram as redes no Estádio Lusail.

messi

A última derrota da equipe de Lionel Scaloni havia sido para o Brasil, na semifinal da Copa América de 2019. Na ocasião, no Mineirão, a seleção brasileira bateu os rivais sul-americanos por 2 a 0, com gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino. A Argentina começou o jogo com uma escalação veloz, sempre buscando as costas da defesa da Arábia Saudita. O gol, no entanto, não veio com bola rolando. Depois de escanteio cobrado por Messi, Paredes se enroscou com um adversário na pequena área, e o árbitro marcou a penalidade com assistência do VAR. Na cobrança, Messi deslocou o goleiro Al-Owais e abriu o placar para a Albiceleste, aos 9'.

Depois do gol, começou um verdadeiro festival de impedimentos da Argentina. A Arábia Saudita, com linhas altas, conseguiu deixar os atacantes argentinos impedidos em pelo menos três oportunidades que resultaram em gol. Lautaro Martínez duas vezes e Messi tiveram gols anulados por estarem em posição irregular. Na segunda etapa, a Arábia Saudita voltou com tudo do intervalo e aproveitou vacilo justamente de Messi para chegar ao empate. Aos 2', Al Shehri apareceu nas costas da marcação de Romero e chutou cruzado para deixar tudo igual. Cinco minutos depois, veio a virada. Depois de bate e rebate na área argentina, a bola sobrou para Al-Dawsari, que teve tranquilidade para driblar dois defensores e chutar colocado, no ângulo de Martínez.

Atrás no placar, a seleção de Lionel Scaloni entrou em parafuso. Foram três substituições feitas logo depois do segundo gol: Lisandro Martínez, Enzo Fernández e Julián Álvarez entraram nos lugares de Romero, Paredes e Alejandro Gómez, mas nada adiantou. A bola queimava nos pés dos argentinos e o nervosismo tomou conta da equipe, que ainda assim quase chegou ao empate aos 45', mas viu Al-Amri salvar em cima da linha. Próximos confrontos

Argentina e Arábia Saudita voltam a campo pela Copa do Mundo já no próximo sábado (26). Enquanto os sauditas enfrentam a Polônia, às 10h (de Brasília), no Estádio Education City, em Doha, os argentinos encaram o México, mais tarde, às 16h, novamente no Estádio Lusail, em Lusail.

FICHA TÉCNICA: Argentina 1 x 2 Arábia Saudita

Data e horário: 22/11/2022, às 7h (de Brasília); Local: Estádio Lusail, em Doha (QAT); Árbitro: Slavko Vincic (Eslovênia); Assistente 1: Tomaž Klancnik (Eslovênia); Assistente 2: Andraž Kovacic (Eslovênia); VAR: Pol van Boekel (Holanda)

Gols: 1º tempo - Messi 9'; 2º tempo - Al Shehri 2' e Al-Dawsari 7'

ESCALAÇÕES: ARGENTINA (Técnico: Lionel Scaloni) Martínez; Molina, Otamendi, Romero e Tagliafico; Paredes, Rodrigo de Paul e Alejandro Gómez; Messi, Lautaro Martínez e Di María

ARÁBIA SAUDITA (Técnico: Hervé Renard) Al-Owais; Abdulhamid, Al-Tambakti, Al-Bulahyi e Al-Shahrani; Kanno e Al-Malki; Al-Shehri, Al-Faraj e Al-Daswari; Al-Brikan

R7

Foto: Reuters/Dylan Martinez

Há uma grande expectativa dos torcedores, ou pelo menos por parte deles, quanto aos jogos da Copa do Mundo no Catar.

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O ex-jogador Vanin, de Floriano, numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Noticias, fez uma análise desses primeiros dois dias de jogos.  O ex-jogador afirma que está na hora de um novo título da Copa do Mundo.  

Da redação

 

Sem contar com a habilidade de Sadio Mané, cortado por contusão, Senegal não se intimidou com a tradição e o poderio da Holanda. Os africanos foram para cima, pressionaram muito, mas acabaram cedendo espaço no finalzinho do 2º tempo e caíram por 2 a 0 em partida da primeira rodada do Grupo A da Copa do Catar disputada no Estádio Al Thumama. Logo nos primeiros minutos de bola rolando, as duas seleções já mostraram que não estavam dispostas a um jogo morno. Estudar o adversário? Que nada. Melhor partir logo para cima.

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Aos 18 minutos, em um rápido contra-ataque, Frank De Jong perdeu um gol feito. Frente a frente com o goleiro Edouard Mendy, o meio-campista preferiu fazer duas firulas, ficou sem espaço e desperdiçou a chance de abrir o placar para a Holanda.

Aos 24, foi a chance de Sarr, que chutou de fora, mas a bola, que ia com endereço certo, foi cortada de cabeça na área holandesa.

Porém, toda a movimentação das duas seleções e os toques de primeira acabaram sendo neutralizados por defesas atentas e jogadores muito altos. Berghuis percebeu que entrar na área era difícil e arriscou da meia-lua, finalizando sobre o gol de Mendy aos 39 minutos.

O senegalês Sarr respondeu no minuto seguinte, cruzando rasteiro na pequena área, entre o zagueiro e o goleiro Noppert. Mas os defensores da Holanda souberam afastar o perigo.

Desta forma, repleto de emoções, mas sem gols, o brasileiro Wilton Pereira Sampaio apitou o fim do 1º tempo. Na etapa final, logo aos 7 minutos, Van Dijk cabeceou sozinho um escanteio, mas a bola subiu mais do que deveria e a Holanda continuava desperdiçando chances claras.

Aos 19, foi a vez de Dia receber na área, girar e chutar no cantinho. O gigantesco goleiro Noppert, de 2,03 metros, saltou e espalmou. Aos 27, Senegal teve outra chance de ouro, quando Gana Gueye encheu o pé da meia-lua da grande área, mas Noppert voltou a brilhar.

Quando tudo indicava que os europeus estavam perdendo criatividade, enfim, aos 39 minutos, num levantamento para a área, o meia-atacante Cody Gakpo, do PSV, saltou mais alto que o goleiro Mendy e cabeceou para as redes para marcar 1 a 0. Injusto? Talvez.

A partir daí, Senegal sentiu o gol e teve poucas chances para empatar. Já a Holanda soube enfrentar o jogo duro, com empurrões e vários choques de cabeça pelo alto, ameaçando novamente aos 53 minutos, quando Memphis Depay chutou fraco, Mendy espalmou para frente e Davy Klaassen, que entrou aos 32 da etapa final, só completou para as redes para dar números finais ao confronto: 2 a 0.

Agora, a liderança do Grupo A está dividida entre Holanda e Equador, justamente os rivais da segunda rodada da chave, na próxima sexta-feira (25). Nesta partida, os europeus são considerados favoritos. Já o Senegal tem a obrigação de se recuperar diante do Catar no mesmo dia.

Agência Brasil

Foto: Reuters/Dylan Martinez/Direitos reservados