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marronyO Vasco deve voltar da pandemia da Covid-19 mais fraco do que entrou. Depois de três meses parado, fervendo politicamente devido às eleições marcadas para este ano, o Cruz-Maltino acertou nesta semana a saída do atacante Marrony, uma das grandes joias das categorias de base.

O jogador, que "desabrochou" em 2019 mostrando que pode ser tanto centroavante quanto atuar mais recuado, atrás do goleador, foi para o Atlético-MG. A lacuna aberta por sua saída não deve ser preenchida enquanto não forem quitados os compromissos atrasados com o elenco.
O Vasco já passou dos três meses de salários atrasados em mais de uma ocasião. Em abril, o volante Andrey disse que a equipe nem sequer havia recebido dinheiro em 2020, já no quarto mês do ano. Faltavam recursos para os pagamentos mais básicos, quanto mais para contratações.

O ruído ficou ainda mais forte quando Leven Siano, um dos candidatos confirmados para a presidência, anunciou um acerto com o marfinense Yayá Touré para 2021 caso assumisse o cargo.

Os jogadores não se conformaram de ver essa movimentação sem que ao menos os salários fossem honrados. A tratativa, já bastante condicionada, acabou desfeita poucos dias depois.

Dessa forma, nenhum reforço deve ser confirmado para os vascaínos nos próximos dias, mesmo com o retorno das competições cada vez mais perto. Os argentinos German Cano e Martín Benítez, que acertaram no começo da temporada, seguem como os principais nomes contratados para 2020.
Em termos de esperança para o futuro, tanto em campo como no mercado, as fichas todas recaem sobre Talles Magno. O ponta, campeão mundial sub-17 com a seleção brasileira no ano passado, é o principal ativo do clube e renovou contrato recentemente.

Nomes como Vinícius, Tiago Reis, Alexandre, Bruno Gomes e Miranda, todos com menos de 20 anos, devem ganhar cada vez mais espaço diante da falta de movimentação no mercado. É a garotada tentando reerguer o Gigante na Colina.

 

Goal

Foto: Miguel Schincariol / Correspondente

copanordesteAo que tudo indica, a Copa do Nordeste será finalizada dentro de campo. Nesta terça-feira, após uma reunião com os clubes participantes, ficou definido que a Liga vai encaminhar uma proposta à Confederação Brasileira de Futebol, responsável por gerir o torneio, para que a competição seja disputada em sede única.

Diferentemente da proposta inicial, quando o Recife era apontado como o local escolhido pela Liga do Nordeste, pela oferta atual, caberá à CBF a seleção da sede. É o que garante Eduardo Rocha, presidente da Liga.

"Nós vamos encaminhar a proposta de sede única para a Copa do Nordeste ser finalizada em campo. Chegamos a um acordo com todos os clubes e vamos encaminhar a oferta para a CBF, creio que não terá problema, pois é um desejo coletivo."

Ainda de acordo com Eduardo Rocha, a Liga do Nordeste ficará responsável por custear os testes para os clubes que participarem da competição. Além de bancar hospedagem e local de treino durante a competição.

- A gente sabe das dificuldades dos clubes e vamos custear os testes e também hospedagem para as equipes que não são da sede escolhida. Ficou acertado que bancaremos esse custo de logística, para que corra tudo dentro da normalidade.
Com relação ao prazo para que a disputa seja concluída, Eduardo Rocha acredita que o torneio levará até 30 dias, para quem for à final. Mas boa parte dos participantes sairão após 16 dias, uma vez que dos 16 participantes, oito serão eliminados depois de mais uma rodada.

"Vamos solicitar duas semanas de treinamento para os times. Depois disso, com mais 15 dias a gente encerra a competição. Vale lembrar que só quem vai para a final fica 30 dias, oito equipes são eliminadas logo na primeira rodada. Então, creio que não teremos problemas com datas."
Neste momento, há clubes que não podem treinar em seus estados por conta da pandemia causada pela Covid-19. Desse modo, eles terão 14 dias de treinamento na cidade que for escolhida. Os custos também serão bancados pela Liga do Nordeste.

Bahia, Ceará e Pernambuco, por outro lado, já contam com equipes autorizadas a treinar seguindo protocolos sanitários para evitar o contágio do novo coronavírus.

 

GE

Foto: Vagner Grigorio/Imperatriz

O relatório da Comissão Especial de Esportes Olímpicos e de Alto Rendimento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) recomendará que a concessão do Maracanã para Flamengo e Fluminense não seja renovada. O presidente da comissão, deputado Rodrigo Amorim, recebeu o texto do relator, Alexandre Knoploch, na manhã desta terça-feira, dia em que o Maracanã completa 70 anos.


Knoploch, que trata como responsável pela gestão o "consórcio atual" formado por Flamengo e Fluminense, diz que "são evidentes os indícios de transgressão e sonegação fiscal". Os deputados chegaram a fazer vistorias no estádio antes da suspensão das atividades por conta da pandemia. O relatório deve ser votado até o fim do mês pela comissão e, uma vez aprovado, será encaminhado ao governo estadual e Ministério Público.


A recomendação é de não renovar, já que são evidentes os indícios de transgressão e sonegação fiscal, e ainda falta de investimentos na infraestrutura. Neste dia tão emblemático do aniversário deste símbolo do Rio de Janeiro e do Brasil precisamos atuar com muita responsabilidade. O Maracanã é nosso, nosso patrimônio - disse Knoploch.

O relator reconheceu que "consórcio atual" teve um papel relevante, mas ressaltou que há problemas:
- O consórcio atual teve um papel importante para a reabertura do estádio. Mas deixa a desejar e muito em vários aspectos, como as sonegações fiscais, a péssima prestação de serviços - cadeiras quebradas e estruturas - e para finalizar o preço abusivo dos ingressos criando uma casta de pessoas que têm direito a ver os jogos.

Amorim explicou que o relatório agora será encaminhado para os outros deputados da comissão. Segundo o deputado, a tendência é de que a votação ocorra até o fim deste mês.

  • É preciso atuar de forma rápida e assertiva para que o estádio tenha logo uma gestão proativa e transparente.
    A reportagem tentou contato com Flamengo e Fluminense, que fazem a gestão do Maracanã, mas até o momento da publicação não houve retorno.

GE

 

gustavoA rotina dos campeonatos nacionais de futebol pela Europa continua retornando. No último fim de semana aconteceu o retorno do Campeonato da Eslováquia, após quase três meses de paralisação devido à pandemia de coronavírus. Um dos participantes da competição é o FC Vion Zlate Moravce, equipe do brasileiro Gustavo.

O time do meia, que está no grupo dos clubes que lutam pela permanência da elite do país europeu, venceu no retorno, ao superar o Nitra por 2 a 1. Gustavo aproveitou a retomada para celebrar o bom resultado.

- O elenco estava bem ansioso pelo retorno. Fizemos um bom jogo, devido ao foco do grupo nessa preparação. E foi importante retornar ao campeonato vencendo. Isso traz para nossa equipe uma boa perspectiva para a sequência da competição agora que a retomada do futebol aqui na Eslováquia ocorreu.

Apesar da alegria pelo retorno do futebol, Gustavo revelou também um pouco de preocupação com possíveis casos positivos de coronavírus entre os envolvidos. Na Eslováquia a presença de público foi autorizada parcialmente.

No jogo do último sábado, por exemplo, a capacidade máxima permitida foi de 500 pessoas, em um estádio que cabem 4 mil espectadores. Mesmo assim, o brasileiro afirma que esse sentimento é natural e confia que o controle rígido fará com que o campeonato siga sem maiores problemas.

  • A preocupação nesse início acaba sendo natural. Aqui na Eslováquia houve liberação de cota de torcedor no estádio. No nosso jogo sábado foram 500 ingressos (a capacidade é de 4.000). Então por todo o cenário é claro que existe algum tipo de risco de contaminação, mas a federação, clubes e nós jogadores estamos seguindo os protocolos para tentar evitar ao máximo qualquer tipo de problema - finalizou.

Lançe