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A pandemia do coronavírus vem causando sérios danos aos clubes de futebol. No Corinthians, após a determinação da redução salarial dos atletas profissionais em 25%, especula-se um corte de funcionários de alguns setores do clube. Entretanto, o atacante Vagner Love afirmou que ainda não houve demissões e espera que este cenário permaneça nos próximos dias.

A esperança do experiente jogador é que as partidas voltem logo, para que estas pessoas não corram o risco de perderem os seus empregos.

“A gente sabe das dificuldades que todo mundo está enfrentando, não só os funcionários do Corinthians, como também os de todas as empresas. Claro que nós, jogadores, estamos sendo afetados, mas não tanto quanto os funcionários. Fico feliz que o Corinthians ainda não tenha mandado ninguém embora e espero que isso continue. Então, eu espero que o futebol volte logo para a gente poder ajudar essas pessoas a não perderem seus empregos. A gente concorda em voltar, mas com tudo adaptado, com as medidas corretas, para que a pandemia não volte e o país não pare de novo”, disse em uma live à Assessoria Team Star.

As competições nacionais estão paralisadas desde o meio de março. Com isso, após mais de dois meses de paralisação, as especulações de uma possível volta crescem a cada dia. Alguns clubes, inclusive, já retornaram aos treinamentos presenciais, mas ainda não há uma data para que os torneios retornem.

Para Love, que vê a Europa como um exemplo a ser seguido, a volta promete ser muito corrida e os times vão ter que se preparar bem para conseguirem aguentar o ritmo.

“Nós temos exemplos de como está sendo a volta na Europa, onde alguns países já voltaram a jogar, só que todo mundo se cuidou para que isso acontecesse. Eu sei que quando voltarmos vai ser uma batida muito grande de jogos, campeonato em cima de campeonato, com até três jogos em sete dias talvez. Então nós vamos ter que se preparar bem e recuperar o entrosamento para conseguir aguentar toda essa carga de treinamentos e jogos que vão vir, e espero que isso aconteça em breve”, concluiu.

 

gazeta

libertaA Conmebol está planejando a volta das suas competições após a pausa do futebol por causa da pandemia de Covid-19. Tanto a Libertadores quanto a Sul-Americana estão paralisadas desde o início de março, mas a entidade continental já está estudando possíveis datas para o retorno.

Em entrevista à TyC Sports, da Argentina, Gonzalo Belloso, secretário-geral adjunto de futebol e diretor de desenvolvimento da entidade, explicou os planos da Conmebol para que as competições sejam retomadas.

"Queremos voltar em setembro a jogar as Copas. De pouco a pouco, vamos tratando de cumprir nosso papel e estamos escutando aos especialistas", disse Belloso.
Ele afirmou que a entidade está em contato com os países para que a retomada seja feita de forma segura. "Estamos organizando reuniões com todos os governos. O futebol é uma indústria de tantas que estão sofrendo com a pandemia. O problema mais difícil que enfrentamos é a da migração das equipes e os aeroportos".

Sobre a possibilidade da Libertadores e da Sul-Americana terminarem apenas em 2021, Belloso assegurou que esta é um possibilidade que a Conmebol está levando em consideração. "Se tiver que terminar ano que vem, que termine ano que vem. Não há nenhum problema terminar em janeiro".

"Também temos que levar em consideração todos os calendários locais para que possam jogar os torneios locais em seus países. Trabalhamos paralelamente com os países para ver o que eles planejam", concluiu.

Situação dos países sul-americanos
As declarações vêm justamente quando a América do Sul foi considerada o novo epicentro da pandemia do coronavírus, com o Brasil como grande foco. Porém, os países do continente vivem situações diferentes com relação à doença.

Enquanto o Brasil é o segundo país em todo mundo com mais casos, passando dos 411 mil infectados e mais de 25 mil falecimentos, o Uruguai registrou apenas 22 mortes até o dia 28 de maio.

 

Goal

diegoferresoCom a retomada do futebol na Polônia, o zagueiro Diego Ferraresso é um dos brasileiros que vão entrar em campo neste final de semana. O defensor do Cracovia Kraków tem compromisso marcado neste sábado (31), diante do Jagiellonia Bialystok, às 10h (de Brasilia), pela 27ª rodada do Campeonato Polonês.

Após todos os atletas terem testado negativo no para a COVID-19, a liga polaca foi autorizada a retomar as atividades. O jogador de 28 anos falou sobre a expectativa de poder voltar a jogar depois do período de paralisação e conta sobre as medidas de prevenção tomadas nesse retorno.

- As expectativas são as melhores, que eu possa voltar a jogar e poder ajudar minha equipe dentro de campo. As autoridades aqui da Polônia estão fazendo o melhor para que os torcedores possam assistir os jogos e nós, jogadores, possamos jogar novamente tranquilos sem nenhuma preocupação - disse Diego.

Há mais de uma década na Europa, o jogador não chegou a atuar no futebol brasileiro. Aos 16 anos, o zagueiro naturalizado búlgaro embarcou para o Velho Continente, onde teve passagens por Litex Lovech, Chavdar Etropole, Loko Plovdiv e Slavia, da Búlgaria, antes de chegar no Cracovia Kraków na temporada 2016/17.

Hoje, com experiência e bagagem pelo futebol europeu, o defensor revela que realizou um sonho de poder atuar na Europa, mas reitera o desejo de atuar pela primeira vez em seu país natal.

- Jogar na Europa é um sonho que todo garoto tem e aproveitei essa oportunidade. Foram oito anos jogando na Bulgária e estou há quatro na Polônia. Atualmente tenho essa vontade de voltar para o Brasil, vestir a camisa de um clube de Série A e sentir a emoção do futebol brasileiro - revelou.

 

 

Lançe

No último fim de semana, o Esporte Espetacular mostrou em que pé estava a investigação da Polícia Civil no Cruzeiro. Uma das suspeitas é de contratos com prática do esquema "rachadinha". Um deles também foi posto sob "investigação" no tribunal desportivo. Mas, assim como a investigação criminal, também ainda não teve um desfecho, com um julgamento de mérito. O Cruzeiro aguarda julgamento sobre o acordo irregular na CNRD (Câmara Nacional de Resoluções e Disputas), em que foi denunciado com base em três artigos.

Em 2 de setembro do ano passado, a CBF enviou um "relatório de denúncia" à CNRD, após requisitar explicações do Cruzeiro, em 28 de maio, dois dias após a matéria do Fantástico, e receber a resposta em 10 de junho. No documento emitido pela CBF e obtido na íntegra pela Globo, a Raposa foi denunciada com base em três artigos (veja abaixo).

A CBF foi procurada por meio de e-mail e mensagens à assessoria, para comentar o andamento do processo na CNRD, mas não respondeu aos questionamentos enviados há duas semanas. O GloboEsporte.com apurou que o processo não teve ainda o mérito julgado, e a defesa do Cruzeiro entende que há lacunas processuais graves.

Primeiramente, o Cruzeiro é investigado na CNRD sob os artigos 61 e 62 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol. O primeiro trata que:

"Nenhum clube pode ajustar ou firmar contrato que permita a qualquer das partes, ou a terceiros, influenciar em assuntos laborais ou relacionados a transferências, independência, políticas internas ou atuação desportiva, em obediência ao art 18 bis do Regulamento da Fifa sobre o Status e a Transferência de jogadores e à legislação desportiva federal".

Já o artigo 62 diz que: "Somente clubes e atletas têm direito às indenizações pecuniárias definidas neste Regulamento". Como violação também foi citado, o artigo 18r do Regulamento de Status e Transferência de jogadores da Fifa, que trata sobre negociações de jogadores e que veda a participação de terceiros e proíbe que os mesmos possuam direitos econômicos de atletas.

Na denúncia, a CBF questionou uma série de aspectos do acordo firmado com o empresário Cristiano Richard, além das infrações esportivas. Um dos aspectos apontados e que reforçam o argumento da denúncia é que os dois primeiros contratos (o de empréstimo e o de quitação com cessão dos direitos econômicos) tiveram os reconhecimentos de firma disponíveis na mesma data (4 de abril), sendo que um contrato foi assinado em 1º de março e outro em 3 de abril.

O outro questionamento do relatório de denúncia da CBF, na ocasião, foi que o argumento do Cruzeiro de que os jogadores eram apenas "garantia" do pagamento cai por terra. Isso porque o contrato "jamais utiliza a palavra". E que o termo "dação em pagamento", como está no contrato, se refere, segundo o Código Civil (art. 356) como "o ato do credor de consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida". Ou seja, receber de outra forma do que foi inicialmente combinado. O que, de fato, mostrou os contratos.

Ademais, o relatório de denúncia da CBF aponta que o valor a que teria direito Cristiano Richard não estava limitado aos R$ 2 milhões, referentes ao empréstimo. Ou seja, o valor devido poderia ser "potencialmente" maior ao emprestado.

Por fim, a CBF ainda questiona, na denúncia, que os comprovantes de pagamento ao empresário, apresentados à entidade, não comprovam necessariamente que "os referidos pagamentos (...) se deram em razão do contrato de mútuo". E que as vendas de Brazão, Vitinho, Murilo e Raniel são argumentos para isso.

Antes do relatório de denúncia, as explicações foram enviadas pelo Cruzeiro em 10 de junho do ano passado. Nelas, o clube alega que, mesmo que o contrato de quitação deixasse claro que o pagamento da dívida dos R$ 2 milhões seria por meio de cessão dos direitos econômicos, "em realidade o que se buscava era exatamente garantir ao credor que o Clube honraria com a sua obrigação". Para isso, anexou os dois depósitos ao empresário, no total de R$ 600 mil, para provar que a intenção era pagar o débito.

Segundo o Cruzeiro, se quisesse repassar direitos econômicos ao empresário, não teria depósito de valores ao credor. Por fim, o Cruzeiro ainda argumentou que refez o contrato para evitar nova "distorção de interpretação", em acordo realizado um dia após as denúncias de irregularidade vierem à tona e que jamais Cristiano Richard dos Santos Machado recebeu valores ou percentual de direitos econômicos de atletas. Entretanto, os argumentos não convenceram a entidade do futebol.

Possíveis sanções na CNRD

A CNRD pode aplicar cinco tipos de sanções a qualquer pessoa, que são: advertência, censura escrita, multa a ser revertida em favor da CBF, multa à parte interessada e prazo para cumprimento de obrigações financeiras. Os clubes, por sua vez, de acordo com o inciso § 3º do Regulamento, estão sujeitos a outras seis.

Bloqueio e repasse de receita ou premiação econômica que tenha direito de receber da CBF ou de federação

Devolução de premiação ou título conquistado em competição organizada pela CBF

Proibição de registrar novos atletas, por período determinado entre seis meses e dois anos

Proibição de registrar novos atletas por um ou dois períodos completos e, se for o caso, consecutivos de registro internacional

Suspensão dos efeitos ou cancelamento do Certificado de Clube Formador

Desfiliação ou desvinculação, respeitada a legislação federal.

 

GE