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piaContratada em julho de 2019 para liderar uma 'reconstrução' da Seleção Brasileira Feminina - visando especialmente a próxima edição dos Jogos Olímpicos -, a sueca Pia Sundhage passa longe de estar na inércia durante o período de paralisação do calendário. O hiato tem sido de muito estudo, reuniões/encontros virtuais e até de premiações para a comandante.

Como destaca o Terra!, Pia participou ao longo da semana de diversas conferências virtuais com jogadoras e membros de comissões técnicas dos clubes brasileiros. O diálogo constante com as equipes nacionais é uma das formas de monitorar e ajudar no desenvolvimento da modalidade no país, além mostrar para as atletas que a distância para a Seleção Brasileira não é irreal, muito pelo contrário: todas estão sendo monitoradas de perto.


Em bate-papo com o elenco da Ferroviária - equipe que conquistou o Brasileirão Feminino em 2019 -, Pia revelou uma de suas principais preocupações neste primeiro ano de trabalho no país: "Precisamos entender o estilo que jogamos, que maneira o futebol brasileiro vem jogando. Posso trazer a mentalidade vencedora das americanas e a organização das suecas, mas não posso tirar o que as brasileiras têm de melhor. Precisamos entender isso e passar a informação da melhor maneira para que as atletas consigam ter o melhor aproveitamento. E entender que a sua responsabilidade é para trazer o melhor para o grupo. O fundamental é pensar no grupo", afirmou.

Pia ainda foi escolhida para receber o prêmio de 'Mulher Sueca de 2020', condecoração distribuída pela SWEA International, organização que acompanha o trabalho de mulheres públicas do país e suas contribuições.

 

esporteyahoo

 

 

A crise fincanceira no Atlético-MG parece se agravar cada vez mais. Nesta segunda-feira (25), o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, confirmou que jogadores, membros da comissão técnica e demais funcionários estão com salários atrasados. Ele também afirmou que a tendência é que as coisas piorem com o decorrer dos dias.


Em entrevista ao blog do jornalista Mauro Cezar Pereira, o mandatário explicou os efeitos da pandemica causada pelo novo coronavírus na instituição e pediu ajuda à Confederação Brasileira de Futebol. Sette Câmara contou que se as atividades continuarem paralisadas muitas equipes vão acabar 'indo para o buraco'.


"Até o fim do mês a intenção é colocar todos os salários em dia. Estamos viabilizando o pagamento para os próximos dias. Mas inegavelmente, a permanecer essa situação de paralisação por mais um ou dois meses, os clubes terão muitos problemas. Todos (...) Seria um empréstimo (pedido à CBF) para ser pago em descontos no decorrer desse ano e 2021. Se algo não for feito, não tem milagre. Sem absolutamente nenhuma receita, os clubes do futebol brasileiro não conseguirão honrar pagamentos", completou o presidente.

 

esporteinterativo

 

 

walterA grande novidade do Athletico nesta quarentena foi a contratação do atacante Walter. De volta ao clube da Arena da Baixada, o atleta tem até agosto para mostrar o seu valor e justificar a sua permanência para a sequência da temporada.

Na coletiva de imprensa realizada por vídeochamada, o técnico Dorival Junior, que acompanha de perto o trabalho de Walter, prefere não estipular data para o retorno do centroavante.

‘Não vamos pressioná-lo, dizer quero você pra amanhã, pra depois. Não vou estipular um prazo para que ele possa buscar a melhor condição. Estando melhor fisicamente, aí sim, vai ser o momento final para que o coloquemos em uma situação de jogo. Esse é o principal objetivo’, disse o treinador.

Sério na convicção, Dorival acredita que o momento seja o mais importante da carreira de Walter. ‘Ele vai ter que se entregar muito mais do que já fez ao longo de sua vida para que possa estar em condição ajudar os companheiros em campo’, enfatizou Dorival.

Primeira passagem

Entre 2015 e 2016, Walter disputou 73 partidas com a camisa do Athletico e marcou 16 gols, que o fizeram cair no gosto da torcida do Furacão.

 

yahooesportes

 

futebolditancimentoEm elaboração desde abril pela CBF, o protocolo nacional de volta ao futebol se inspira na liga alemã e terá regras rígidas para o dia do jogo em estádio. O documento prevê credenciamento, em lista elaborada por médico de cada equipe, de no máximo 40 pessoas permitidas para o local de jogo - entre ônibus da delegação, uma van da rouparia e um veículo de passeio.

Será responsabilidade dos clubes conferir o estado epidemiológico de cada um que chega ao estádio, "com ênfase na condição olfativa e aferição de temperatuta com termômetro de infravermelho", como diz um trecho do documento. O regulamento para os clubes trata também de cuidados no vestiário. Cada um deve usar máscaras (ou "face shield", aquela máscara com tampo de plástico na frente) e ficar o menor tempo possível dentro do vestiário - limite recomendado de 40 minutos.


Sobre a arbitragem, a CBF, que pretende fazer testes em todos profissionais envolvidos, quer o VAR em funcionamento em suas competições. A ferramenta foi aprovada no Conselho Técnico da Série A e conta com apoio particular do presidente Rogério Caboclo, defensor do sistema apesar dos custos envolvidos e de envolver maior número de pessoas dentro do estádio. Vai caber à Comissão de Arbitragem da CBF fazer seu inquérito epidemiológico para credenciamento da equipe de arbitragem.

A proposta da CBF é de redução do número de testes antidoping. Ao invés de dois por time, um de cada equipe, para diminuir o número de envolvidos na sala de controle. Inicialmente, se debateu excluir o controle de doping, mas o tema foi revisto e esta alternativa foi estudada.

Entrevistas à distância
O futebol como conhecemos hoje vai ser bem diferente. O protocolo prevê acesso ao campo a reduzido número de câmeras, ficando fotógrafos, jornalistas e radialistas, também em acesso reduzido, na tribuna de imprensa, respeitando distanciamento de dois metros para cada posição.

Cena comum na Alemanha, os jogadores vão falar para microfones pendurados em cabos de apoio de TV, sem a presença do repórter no gramado. As entrevistas coletivas serão virtuais, operadas por assessores de imprensa dos times.


Além de mudar o comportamento em comemoração de gols e dentro de campo de maneira geral - com cuidados para evitar contágio após asseio do nariz -, os jogadores de cada time vão entrar em campo, ir para o intervalo e sair do gramado após a partida separadamente, com ordem para não saírem juntos, ao mesmo tempo.

Gandulas e maqueiros - com limite de 10 por jogo - deverão higienizar as mãos com álcool gel e cobrir o rosto com máscaras e "face shield".

 

GE/Colaborou Raphael Zarko

Foto: reprodução