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Apesar da pausa forçada que virou férias até o próximo dia 20, o Botafogo segue no esforço para manter os jogadores em forma para a retomada da temporada. Em meio ao isolamento em prevenção ao novo coronavírus, o clube permanece com os departamentos do futebol ativos para conter danos até o fim da pandemia.


Isolados nas próprias casas, os atletas alvinegros seguem desde o último dia 16 uma cartilha com orientações médicas, físicas, nutricionais e até psicológicas. Tudo para tentar, na medida do possível, manter a rotina de treinos que o grupo tinha no Nilton Santos.


- Todos os departamentos trabalharam nesse processo com as informações de cada área. Até a psicologia, para que eles passem esse tempo de quarentena com o menor estresse possível. Também o departamento médico, físico, a nutrição... Além da forma física, o atleta precisa cuidar da saúde, estar saudável. Não só pelo lado do atleta, mas para se cuidar frente a esse vírus. É preciso todo o cuidado com o físico e com o mental - disse ao GloboEsporte.com o preparador físico Felippe Capella.

Só que a comissão técnica sabe que é impossível recomeçar de onde parou, mesmo se tudo for seguido à risca. A quarentena traz limitações que, na opinião de Capella, exigem uma nova pré-temporada para dar ritmo de competição de volta aos jogadores. Um cenário ideal, que o preparador sabe que muito dificilmente acontecerá no calendário brasileiro, já apertado em condições normais.

- O ideal é que tivéssemos pelo menos 15 dias para fazer uma nova pré-temporada. Mas é uma situação que dificilmente irá acontecer, tendo em vista o início do ano. Eles tiveram 30 dias de férias e apenas 10 dias de pré-temporada. Agora, imagina com um calendário comprimido mais ainda - afirmou.

- A gente não sabe quando vão voltar os jogos, mas, pela nossa programação, voltaríamos no dia 21, uma terça-feira. Não vou ficar surpreso se no domingo já tivermos o primeiro jogo. Espero que não, mas vamos preparar os jogadores para isso - completou o preparador.
Enquanto a volta do futebol não acontece, os jogadores permanecem em casa e seguem uma programação individual de treinos. O que inclui quem se recupera de lesão, como o lateral-direito Marcinho, que passou por cirurgia no joelho. Carli, Benevenuto e Pedro Raul também entraram na quarentena sob cuidados do DM, mas a projeção é que estejam 100% para o retorno ao trabalho.

A perda física vai acontecer, mas o atleta precisa estar consciente de que, quanto mais treinos fizerem, melhor. Se eles seguirem a cartilha e não passarem esse tempo de maneira ociosa, essas perdas vão ser minimizadas. Serão 36 dias longe, mas eles não podem aproveitar como se fossem férias, porque estão confinados. Acho que isso ajuda no processo de conscientização. Pelo que tenho conversado com os atletas, eles estão cumprindo todas as atividades.

Desafios da quarentena

Orientamos dentro do que cada um tem de espaço em casa. Alguns já têm equipamentos, outros nos consultaram e orientamos na compra. O Cícero, por exemplo, já tem um espaço na casa dele com esteira, bicicleta, uma mini academia. A gente tentou adaptar o treino ao espaço e ao material de cada atleta. Foi bem individualizado.

 

Cartilha de treinos

Assim que começou, no dia 16, já receberam uma cartilha com toda a parte de treinamento físico. É uma espécie de norte, para trabalhar a parte neuromuscular, cardiovascular, todas as capacidades físicas, para o atleta diminuir as perdas físicas. Foi um ponto inicial que, depois, adaptamos à realidade que cada um tem em casa.

Muda algo com as férias?

A programação segue a mesma, até porque a gente já pensava nesse período de férias. O nosso papel, agora, é manter o contato com eles, monitorar e ver se precisam de algum suporte. É uma espécie de consultoria para que eles possam trabalhar sozinhos. Alguns até estão trabalhando com personal trainer, mas tentamos orientar mesmo assim.

 

GE

conmebolA escalada da pandemia de ​coronavírus no continente sul-americano deve modificar os planos originais da Conmebol para suas competições oficiais. Mesmo que entidade ainda não tenha se pronunciado oficialmente acerca de um novo prazo para retomada do futebol, internamente já há um pessimismo em torno da primeira data estipulada.

 

De acordo com o ​Globoesporte, a Conmebol já avalia prorrogar o tempo de suspensão da Copa Libertadores para além de 5 de maio, data inicialmente prevista como 'suficiente' pela entidade. Representantes da instituição desconfiam que o futebol não terá sido recomeçado nos dez países do continente até a primeira semana de maio, tendo em vista que a situação na América do Sul em relação ao coronavírus tem se agravado nos últimos dias.

 

Vale lembrar que, por se tratar de uma competição continental, a Conmebol só pode retomá-la caso todas as suas 'federações-membro' estejam com bola rolando: Brasil, Venezuela, Peru, Chile, Uruguai, Equador, Colômbia, Paraguai, Argentina e Bolívia.

 

Yahooesportes

 

 

corithInsatisfeita com o início ruim do Corinthians nesta temporada, a diretoria do clube pretende ter uma conversa com jogadores e membros da comissão técnica assim que as atividades no CT Joaquim Grava retornarem. O intuito cobrar o elenco para que haja uma melhora significativa.

Eliminado da Copa Libertadores ainda na segunda fase do torneio continental para o modesto Guaraní-PAR, o Corinthians tem a possibilidade de viver outro vexame - sendo eliminado do Paulistão na fase de grupos. Não há definição sobre o retorno do estadual, mas o Alvinegro corre grande risco de não disputar o mata-mata (caso ele ocorra).

Contratado no fim do ano passado com a missão de promover uma mudança no departamento de futebol do clube e instaurar um estilo ofensivo de jogo para a equipe profissional, o técnico Tiago Nunes tem o respaldo da cúpula corintiana e, neste momento, não corre risco de demissão. Contudo, o treinador também será cobrado pelos resultados ruins.


Internamente, os dirigentes entendem que o trabalho do novo comandante deixa a desejar, mas há sim uma mudança no estilo de jogo. Vale lembrar que o Corinthians possui aproveitamento ligeiramente superior a 40% nesta temporada - contando os amistosos na Florida Cup.

Entretanto, a maior desconfiança está no elenco. Apesar da drástica mudança promovida com a saída de Fábio Carille e a chegada de Tiago Nunes, os cartolas do Timão estão insatisfeitos com o rendimento dos jogadores em campo. Sem exceção, os atletas serão ouvidos e também cobrados por resultados melhores.

Todos os trabalhadores do departamento de futebol do Corinthians estão em férias até o dia 20 de abril. Ainda não há nem sequer uma definição sobre quando haverá o retorno das atividades no clube, assim como o retorno das competições programadas para o Alvinegro nesta temporada.

 

Lançe

felipaoLuiz Felipe Scolari ainda não está aposentado. Aos 71 anos, um dos maiores e mais vitoriosos treinadores da história do futebol nacional ainda quer trabalhar, mas não agora. O treinador tem usado seu tempo para descansar, relaxar e também para aprender.

"Eu vou para a praia por dois meses seguidos, todos os dias", disse ele em entrevista ao The Guardian antes da pandemia do coronavírus. "É a primeira vez que eu consigo fazer isso em mais de 50 anos".

Felipão está sem clube desde sua demissão do comando do Palmeiras no último mês de setembro. Mas ele não aparenta estar com pressa de voltar aos trabalhos, principalmente com o cenário atual de incertezas sobre o futuro do esporte. Mas, se o retorno acontecer antes do previsto, ele promete colocar toda sua experiência e a energia renovada no próximo desafio.

"Estou assistindo aos jogos da Premier League, aos jogos no Brasil. Estou tendo tempo de estudar os jogos, examinar os times e os gols que estão sendo marcados. Eu voltarei melhor do que antes", afirmou categoricamente o treinador do pentacampeonato mundial da seleção brasileira.

Na entrevista ao jornal inglês, Felipão repassou por toda a sua carreira, desde a época de jogador até o presente momento. E em um dos tópicos, ele relembrou quando assumiu o comando da seleção brasileira, em julho de 2001. Ele era o quarto técnico a treinar o Brasil em três anos e o time corria risco de não se classificar para a Copa do Mundo do ano seguinte.

"Naquela época, a seleção não tinha um bom relacionamento com o povo", relembrou o treinador. "Os torcedores não acreditavam. A desconfiança continuava; vencíamos um jogo mas perdíamos o jogo seguinte". A classificação para a Copa da Coreia e Japão só veio na última rodada das eliminatórias, na vitória por 3 a 0 contra a Venezuela.

Mas além do triunfo com o Brasil em 2002 e a campanha histórica de Portugal em 2006, houve outra Copa do Mundo na carreira de Felipão. E esta não ficou marcada pelo lado positivo. Em 2012, o treinador foi contratado pela CBF para ser o treinador da seleção na Copa de 2014, no Brasil.

Em 2013, após o título da Copa das Confederações, a confiança do time estava lá em cima. Eis que, um ano depois, veio a maior derrota da história do Brasil. "Nós jogamos e vencemos os jogos que sabíamos que venceríamos, alguns com um pouco de dificuldade. Então veio a semifinal e tivemos aquele momento de desequilíbrio", Felipão se corrige: "Alguns momentos de desequilíbrio".


[Eles falam] Perderam por que estavam com soberba, por que achavam que eram melhores'. Não. Nós perdemos por conta de nossos próprios erros. Eles aconteceram e foram aproveitados perfeitamente pela Alemanha. E então foi esse desastre em termos de imagens, especialmente por ter sido aqui no Brasil", relembrando o 7 a 1 da Alemanha.

O treinador não acredita que a derrota tenha acontecido por que o time sentiu a falta de Neymar, lesionado no jogo anterior contra a Colômbia. "Nós perdemos por que não jogamos bem e tivemos momentos de falta de concentração. Perdemos por que não tivemos a oportunidade de nos colocar em campo em uma posição que oferecesse dificuldades para a Alemanha".

"Foi o maior desastre que a seleção já sofreu, provavelmente", concluiu Felipão. "Em 1950, eles perderam também, foi um desastre, mas foi somente por 2 a 1. Pelo número de gols, [nossa derrota] foi diferente".

 

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Foto: divulgação