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manofelipaoGaúchos. Início da carreira em times do interior do estado. Sucesso no Grêmio. E também no futebol paulista. Passagem pela seleção brasileira. Os caminhos da vida de Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes têm vários pontos em comum, mas não corroboraram para que os dois treinadores se encontrem constantemente. É isso mesmo: apesar de estarem na elite do futebol brasileiro e serem de origem próxima, foram raras as vezes que se enfrentaram na carreira.

Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena Palmeiras, será apenas o terceiro confronto entre eles. o duelo entre Palmeiras e Cruzeiro no primeiro jogo em busca de uma vaga na final da Copa do Brasil.

As duas duas vezes na carreira que se enfrentaram foram no Brasileiro de 2014. Scoalri treinava o Grêmio, enquanto Mano estava no Corinthians. Foi uma vitória para cada lado.

Como assim, raro?

Antes de 2014, eles nunca haviam disputado uma partida contra o outro, pois viviam momentos diferentes na carreira. Mano começou a ser treinador em 1997, pelo Guarani de Venâncio Aires-RS. Naquele ano, Felipão assumiu o Palmeiras, mas já havia sido campeão da Copa do Brasil (1991 com o Criciúma e 1994 com o Grêmio) e do Brasileiro (em 1996 com o Grêmio)

Enquanto o atual treinador do Cruzeiro passava por Brasil de Pelotas, Iraty, XV de Novembro e Caxias, Felipão já vivia o auge da carreira: campeão do Mundo com a Seleção. Depois, passou pela seleção portuguesa e o futebol do Uzbequistão. Quando voltou ao Brasil, viu Mano assumir o comando da seleção brasileira.

Curiosamente, quando Mano saiu, o substituto foi Felipão, que teve o gosto amargo de ser o treinador na goleada por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. Enquanto isso, Mano voltava a treinar clubes do Brasil - Flamengo e Corinthians - quando encontrou, pela primeira vez, com Felipão, que havia deixado a Seleção e assumido o Grêmio.

Depois, Felipão acertou com o Guangzhou Evergrande, da China, país em que Mano também teve uma passagem curta no primeiro semestre de 2016, comandando o Shandong Luneng. Mas os dois não se enfrentaram no país oriental, pois as equipes só se enfrentariam em julho, quando Mano já havia voltado para o Brasil.

Especialistas na competição

Os dois são os maiores campeões da Copa do Brasil. Felipão é o dono do maior número de títulos busca o quinto. Conquistou com Criciúma (1991), Grêmio (1994) e duas vezes com o Palmeiras (1998 e 2012). Mano está em segundo lugar, ao lado de Renato Gaúcho e Levir Culpi, levantando a taça com Corinthians (2009) e o Cruzeiro no ano passado. O duelo será em São Paulo, nesta quarta. A volta acontece no dia 26, no Mineirão.

 

GE

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras

atlecNão foi fácil, mas o Atlético Mineiro conseguiu ascender para o quinto lugar do Campeonato Brasileiro na conclusão da 24ª rodada. Nesta segunda-feira, de virada e sendo salvo pela trave, o time derrotou o Atlético Paranaense por 3 a 1, em partida disputada no Independência.

O triunfo foi o segundo consecutivo do Atlético-MG, que assim chegou aos 41 pontos, na quinta posição no Brasileirão e em um jogo especial para Ricardo Oliveira, o 700º da sua carreira, concluído com o seu 366º gol. Já o Atlético-PR parou nos 27 pontos, na 14ª posição, e segue sem vencer como visitante no Brasileirão, mesmo que tenha dominado parte do duelo em Belo Horizonte.

SUSTO!

Apesar de atuar como visitante, o Atlético-PR não absteve-se de atacar. Pelo contrário, tanto que o time criou as primeiras chances de gol da partida e abriu o placar logo no começo, após insistir em jogadas aéreas. E foi em uma cobrança de escanteio fechado, executada por Raphael Veiga, que Iago Maidana cabeceou para as próprias redes, aos nove minutos.

O gol levou o Atlético-MG imediatamente ao campo de ataque, tanto que Matheus Galdezani forçou Santos a fazer uma grande defesa em finalização da entrada da área. E Tomás Andrade também assustou o goleiro em cruzamento fechado. Parecia claro que o gol atleticano sairia logo. E ele veio em uma jogada bem trabalhada, aos 25 minutos, quando Tomás Andrade tabelou com Fábio Santos e cruzou para Leonardo Silva, que ganhou da marcação e cabeceou para as redes.

VIROU!

Só que o Atlético-MG não manteve o ritmo no restante do primeiro tempo, o que levou o técnico Thiago Larghi as promover a entrada de Elias no intervalo. Só que não funcionou. O Atlético-PR dominou o meio-campo e controlou o duelo na etapa final. E poderia ter marcado aos seis minutos, com Nikão, que acertou o travessão. Aos 16, foi a vez de Lucho González aproveitar vacilo da defesa adversária para quase marcar.

Aos poucos, porém, o Atlético-PR foi diminuindo o ímpeto ofensivo, tentando manter o placar que lhe parecia favorável. E acabou sendo punido aos 21 minutos, quando Luan recebeu passe na direita e acionou Elias na grande área. O meio-campista ajeitou a bola e chutou forte, no ângulo, virando o jogo para o Atlético-MG.

O gol do time da casa recolocou o time paranaense no ataque. Só que voltou a acertar a trave com Pablo, em finalização após cobrança de escanteio, aos 28 minutos. E Victor fez defesa difícil em chute de Ronny, aos 31. Parecia que o Atlético-MG iria passar por sufoco no Independência, mas o alívio veio aos 37 minutos.

Em contra-ataque, Ricardo Oliveira recebeu passe de Cazares, parou em Santos na primeira tentativa, mas teve muita tranquilidade para concluir a jogada com o 366º gol na 700ª partida da sua carreira.

PRÓXIMOS JOGOS

O time mineiro voltará a jogar no domingo, quando o Atlético-MG será visitante em clássico com o Cruzeiro, no Mineirão. Antes, na quinta-feira, o Atlético-PR vai encarar a Chapeoense, na Arena Condá, em duelo que havia sido adiado.

 

futebolinterior

tiagsilvA defesa foi o principal destaque do Brasil na última Copa do Mundo. Mas surge como principal desafio de Tite para renovar a Seleção ao longo do ciclo de trabalho até 2022. Enquanto do meio para a frente pelo menos quatro nomes surgem como prováveis para formarem a espinha dorsal no Catar (Casemiro, Philippe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus), na defesa a situação é diferente.

O Brasil enfrenta El Salvador na próxima terça-feira, às 21h30 (de Brasília), em Washington. A TV Globo, o SporTV e o GloboEsporte.com transmitem o jogo. O site também acompanha em Tempo Real.

Tirando o goleiro Alisson, os outros quatro titulares da linha defensiva na Rússia (Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo) terão entre 33 e 38 anos no próximo Mundial. Daniel Alves, que seria o lateral direito titular antes de se lesionar, terá 39.

As novas opções surgem em abundância mais no setor ofensivo, como os já convocados Pedro (cortado por lesão), Richarlison, Éverton, Paquetá, entre os zagueiros a única exceção atualmente é Marquinhos, atualmente com 24 anos e boas chances de estar no Catar. Dedé e Felipe, convocados por Tite pela primeira vez, já estão na casa dos 30. Rodrigo Caio e Jemerson, nomes mais jovens que já foram chamados pelo treinador, precisam recuperar espaço.

- Os zagueiros que aqui estão, por mais que já estejam perto ou acima dos 30, são importantes para dar o suporte aos que chegam. A parte defensiva normalmente é mais experiente. No ataque sempre surge um cara novo. Mbappé é referência com 19 anos.

''Essa reformulação teoricamente começa pela frente. Atrás temos que dar o suporte e o caminho para eles'', frisou Thiago Silva, que terá 38 anos na próxima Copa.

Na lateral, a situação não é diferente. A atual convocação não apresentou novidades na esquerda. Filipe Luis terá 37 anos no Catar. Já Alex Sandro, que chegará no Mundial com 31, aparece como um nome com mais chance de ganhar espaço ao longo do ciclo. Isso sem falar que Marcelo ainda pode estar em alto nível quando tiver 34 anos.

- Deve ter sido difícil para o Tite deixar o Alex Sandro fora da Copa. Ele merecia assim como eu e Marcelo. Mas temos bons jogadores surgindo como o Wendel, o Alex Teles... É difícil falar nomes porque vou esquecer alguém. Acompanho menos a lateral direita, mas temos vários jogadores atuando na Europa e preparados para estarem aqui - disse Filipe Luís.

''Não devemos julgar um jogador pela idade e sim pelo momento. Se estiver entre os melhores com 38 anos, como o Daniel estava com 35, porque não pode jogar?''

Na direita, o panorama é parecido, mas a busca pela renovação já começou. Fabinho (que atua como volante no Liverpool, mas fez a base como lateral) foi titular contra os Estados Unidos. Tem 24 anos. A outra opção na convocação atual é Éder Militão, de 20. Dos que foram ao Mundial, Danilo é da mesma geração de Alex Sandro e terá 31 anos no Catar. Já Fagner terá 33.

A tendência é que Tite faça uma renovação gradativa no setor defensivo, principalmente após a Copa América de 2019.

 

GE

Foto: Pedro Martins / MoWA Press

O Santos ainda não recebeu o pagamento da multa rescisória do contrato de Ricardo Gomes, ex-executivo de futebol, agora manager do Bordeaux-FRA. O valor é de cerca de R$ 800 mil e o prazo se encerrou no domingo.

O Bordeaux não arcará com a quantia, mas o profissional prometeu ressarcir o Peixe. O presidente José Carlos Peres quer conversar com Ricardo para não precisar acioná-lo juridicamente nos próximos dias.

Ricardo Gomes tentou convencer os membros da diretoria a liberá-lo sem a multa, porém, não obteve sucesso. O argumento foi: “Se nós demitíssemos você, teríamos que pagar. O contrário não pode ser diferente”.

O diretor argumentou que o salário na França é muito mais alto e essa seria a última oportunidade de se firmar no mercado europeu. Ricardo ainda comentou sobre a dificuldade depois do AVC sofrido em 2011 e a porta aberta no Bordeaux apenas pela amizade com profissionais que estão lá.

Como o Bordeaux tinha a possibilidade de contratar nomes livres no mercado, a multa ficará por conta de Ricardo Gomes – o acordo só será rescindido com o pagamento. O clube francês agora tem uma cogestão entre americanos e franceses.

O Santos procura por um substituto no mercado. A diretoria quer um profissional experiente e identificado com o clube. Em contato com a Gazeta Esportiva, Peres descartou alguns nomes e especulou outros, como Elano, Clodoaldo e Deivid.

 

gazetaesportiva