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valentinA derrota em casa por 3 a 0 para o Santos, na última rodada do Brasileiro, fará o técnico Alberto Valentim mexer, mais uma vez, na equipe do Vasco. Mas, além de trocar jogadores no time titular, o treinador exige mudança de comportamento no time que enfrentará o América-MG, em Minas.

- Vou mudar algumas peças. Mas não só isso. Precisamos de uma mudança de postura. Precisamos levar para o jogo contra o América-MG o que treinamos nestes dias - disse Valentim.

O treinador não disse quais serão as mudanças, mas espera achar rápido uma formação definitiva. William Maranhão e Lucas Kal, recém-contratados, serão relacionados contra o América-MG.

- Quando conseguimos repetir os 11, isso facilita. Mas não podemos achar desculpas. Temos que colocar em prática o fazemos nos treinos - prosseguiu.

O Vasco fará os dois próximos jogos fora de casa no Brasileiro. Na quinta-feira, enfrentará o América-MG, às 20h, no Independência. No domingo, o duelo será no Barradão, em Salvador, diante do Vitória, às 19h.

- Penso apenas no América-MG. Nem no Vitória ainda. Temos que ir assim. Precisamos melhorar tudo. Qualificar a fase defensiva, e lá na frente criar mais - prosseguiu o treinador.

O time está em situação delicada na tabela e esses dois confrontos são contra rivais que estão próximos na classificação. O Cruz-Maltio é o 16°, com 24 pontos, apenas um a mais que o Sport, que encabeça o Z-4. O América-MG (12°) tem 26, e o Vitória (13°) 25 pontos.

 

GE

Foto: Fred Huber

treinadorSanto de casa não faz milagre. O ditado é antigo, mas encontrou pelos lados do Atlético Paranaense um ferrenho opositor dessa lógica. Anunciado como substituto interino – e segue com essa denominação, pelo menos oficialmente – de Fernando Diniz no comando da equipe após a parada do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo da Rússia, Tiago Nunes é considerado responsável direto por uma impressionante reação rubro-negra na competição, saindo da zona de rebaixamento, onde chegou a figurar como lanterna, para iniciar o sonho de voltar a Libertadores. Tudo isso com pouco mais de um mês de trabalho.

A tarefa, no entanto, era das mais complicadas. O Atlético começou a temporada dividindo o grupo em dois, visando chegar com força naquelas que considerava as principais competições do ano, ou seja, o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Copa Sul-americana. Contratado em 2017 para ser o treinador da equipe sub-23, Tiago ficou com a responsabilidade de conduzir um time alternativo no Campeonato Paranaense. A equipe foi bem, deu destaque a alguns valores da base e conquistou o título, encerrando o jejum rubro-negro.

Enquanto isso, com uma pré-temporada prolongada, a equipe principal, sob o comando de Diniz, teve um início irregular, com empate diante do Caxias e uma virada por 5 a 4 diante do desconhecido Tubarão-SC, ambos pela Copa do Brasil. Entretanto, uma vitória para cima do Newell’s Old Boys, pela Sul-americana, seguida de uma goelada aplicada sobre a Chapecoense, pelo Brasileirão, levaram a imprensa nacional e até jogadores experientes do elenco, como o zagueiro Paulo Nunes, a vislumbrar no estilo polêmico do treinador, com um padrão de jogo diferente do usual, priorizando a posse de bola, sinais de uma revolução no futebol brasileiro. A montanha-russa chegava a seu ponto mais alto antes de despencar.

Dispensas no elenco, peças que não se encaixavam no esquema, improvisações e, principalmente, a previsibilidade, com adversários encontrando facilidade em neutralizar as armas atleticanas, mudaram rapidamente esse panorama. Líder na primeira rodada do Brasileiro, o Furacão chegou à parada para a disputa da Copa do Mundo na 19ª colocação. Na Copa do Brasil, uma derrota em casa para o Cruzeiro encaminhou a eliminação.

A situação de Diniz ficou insustentável, mesmo com as declarações do presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia, garantindo que o técnico permaneceria mesmo com uma queda para a segunda divisão. A derrota para o São Paulo, jogando na Arena da Baixada, o primeiro triunfo do Tricolor no estádio em toda história, foi a gota d’água para o torcedor. Após muita pressão, inclusive de parte da diretoria, a decisão foi tomada durante a intertemporada rubro-negra. Diniz caiu, com um aproveitamento de 34,9%, apenas cinco vitorias em 21 jogos no comando do time.

Solução estava em casa – Treinador da nova safra, com 38 anos de idade, o gaúcho Tiago Nunes começou sua carreira dirigindo times do interior em 2005, rodando o país, além de trabalhos com as categorias de base em clubes como Grêmio, Juventude e Ferroviária. No Atlético, ganhou a oportunidade de comandar o time no Paranaense graças à política do clube de priorizar outras competições, utilizando o Estadual como uma vitrine para jogadores da base e para recuperar atletas do elenco que estavam sem espaço. O trabalho deu resultado e o treinador seguiu à frente da equipe de aspirantes.

Com a queda de Fernando Diniz, a diretoria passou a procurar um nome de peso no mercado, embora o torcedor cobrasse por uma chance para Tiago, que deixou uma boa impressão. Com pressa para arrumar a equipe visando o retorno das partidas, a solução foi anunciar o treinador como um interino. O primeiro desafio foi tentar uma classificação heroica na Copa do Brasil, mas com pouco tempo para acertar o time, não foi possível.

Novos jogadores chegaram, como os atacantes Marcelo Cirino e Rony, outros passaram a ter mais espaço e outras funções, como lateral Renan Lodi e o atacante Pablo, dois dos principais nomes dessa reação. Aproveitado um pouco do trabalho de Diniz em relação a posse de bola, mas com mais verticalidade, buscando o gol, resgatando parte da base formada no Estadual e até alguma herança de 2017, da passagem do técnico Paulo Autuori, a equipe ganhou uma nova cara, consistência, especialmente em casa, e retomou a confiança que havia ficado pelo caminho.

Da vice-lanterna, o Rubro-Negro pulou para a nona colocação em nove rodadas, e ainda tem um jogo atrasado a cumprir diante da Chapecoense. Na Copa Sul-americana, classificação para terceira fase garantida após bater o Peñarol em dois jogos. Um aproveitamento próximo dos 70% que recolocaram o Furacão de volta sob os holofotes e reascenderam o sonho de uma volta à Libertadores da América. O desafio, agora, é manter a boa fase também como visitante. Nesta quarta-feira, o adversário será o Palmeiras, em São Paulo, uma ótima oportunidade para segurar um adversário diretor nessa nova luta admitida pelo próprio comandante atleticano.

“Treinador sempre tem que ficar com um pé atrás, sou desconfiado. Mas, os atletas estão merecendo pensar para frente. Isso é uma demonstração de humildade, quando se preocupa com a questão do rebaixamento. Mas, como ambição, e o Atlético é um clube ambicioso, temos que pensar mais para frente. Isso é motivador para aproveitar esse momento bom”, avaliou Tiago após a vitória diante do Bahia. Diante dos paulistas, o treinador terá uma ótima chance de tornar esse objetivo ainda mais real e o rótulo ‘interino’ cada vez mais sem sentido.

 

gazetaesportiva

Foto: Miguel Locatelli/CAP

Sete jogos abrem a 23ª rodada do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira. O principal destaque é o duelo entre Internacional e Flamengo, no Beira-Rio. O vencedor ficará com a segunda posição e seguirá na cola do líder São Paulo. O duelo vale mais do que o dobro valor aplicado nas apostas de futebol.

Confronto de opostos no Beira-Rio

Disputando posição, Internacional e Flamengo duelam em condições opostas. De um lado, o Colorado vem em grande fase, sem sofrer gols há sete jogos, tendo vencido cinco e empatado duas vezes. Além disso, a equipe ainda não foi derrotada no Beira-Rio.

As razões para isso se devem a instabilidade do Rubro-Negro e também com por causa dos desfalques. O Flamengo vem de uma eliminação da Copa Libertadores e uma derrota em casa para o Ceará. Já as ausências no time titular são de quatro importantes peças. Convocados para as seleções, Paquetá e Cuellar eram baixas previstas, mas Diego suspenso e Réver por questões contratuais, ampliaram a lista e aumentaram a dificuldade da equipe. No primeiro turno, os cariocas venceram no Maracanã por 2 a 0.

São Paulo joga fora de casa

O duelo no Beira-Rio é ainda mais importante porque o São Paulo não terá vida fácil na rodada. O Tricolor vai até Belo Horizonte encarar o Atlético-MG e não terá Diego Souza, que foi expulso no empate em 1 a 1 com o Fluminense. Sem o atacante, os paulistas vão um pouco mais enfraquecidos para o duelo, mas precisam de apenas um empate para seguirem na ponta.

Palmeiras tenta encostar

Embalado desde que Felipão chegou, o Palmeiras somou 13 dos últimos 15 pontos disputados e se vencer o Atlético-PR pode pular para a terceira posição, cortando para três a distância para o líder. A quarta-feira traz outras quatro partidas e as cifras mais altas são vistas no Rio de Janeiro.

 

futebolinterior

á 16 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Vasco, que ainda tem um jogo a menos, soma 24 pontos e está perto da zona de rebaixamento - a um ponto do 16º colocado Sport. A situação preocupa o elenco, que já traça uma meta para evitar um vexame no fim da temporada.

O lateral-esquerdo Ramon afirma que passa pela cabeça dos jogadores não só evitar o rebaixamento, mas repetir a campanha de 2017, que levou o Cruz-Maltino para a Pré-Libertadores.

- Não é desesperador, mas preocupante, porque nossa equipe não tem elenco para estar onde está. Pensando no pior, precisamos de sete vitórias em 17 jogos para fazermos 45, 46 pontos (para não cair). É óbvio que isso passa pela nossa cabeça. Falar que isso não nos preocupa? Preocupa, sim.

  • Sabemos que temos condições de terminar o campeonato como no ano passado. Ter uma arrancada agora, ter uma boa sequência de jogos. Esses próximos dois jogos são importantíssimos, porque temos que somar quatro pontos. Apesar de termos perdido o último jogo, a gente está bem consciente do que precisa fazer dentro da competição.

  • Ramon não joga desde o empate com o Ceará por 1 a 1 em São Januário, no dia 20 de agosto, por conta de um edema na coxa esquerda. O lateral está liberado para voltar ao time na próxima quinta-feira, quando o Vasco vai enfrentar o América-MG, no Independência, às 20h.

- Venho muito bem. Desde segunda-feira da semana passada treinando normalmente. Poderia ter ido para o jogo no fim de semana, mas optaram por me dar mais uns dias de treinamento por causa da cirurgia. Mas estou pronto. À disposição - disse o jogador.

 O jogo a menos que o Vasco tem é justamente contra o Santos, adversário que derrotou a equipe de Alberto Valentim no último sábado por 3 a 0, no Maracanã. A partida, válida pela terceira rodada, está marcada para 27 de setembro, às 19h30, no Pacaembu.

Outras declarações de Ramon:
Concentração desde domingo
O Valentim deixou bem claro que é uma fase de conhecimento. Ele chegou num dia, assumiu no outro. Achei um ato de muita hombridade dele. Acho que essa concentração serve para conhecer. Acho que essa semana é muito válida.

Momento ruim
O momento não é favorável. Temos de pensar e rever tudo o que estamos fazendo. Temos de antecipar algumas decisões dos adversários. Nosso grupo não é para estar nessa posição.

Gols sofridos
Uma equipe, para ser sólida, precisa ter uma defesa sólida. Jogar os mesmos jogadores juntos sempre. É mais fácil errar na frente. Trocar sempre jogador por causa de cartão ou lesão dificulta o treinador.

 

GE