A Justiça do Rio indeferiu o pedido do Vasco e não autorizou a presença de mulheres, crianças e deficientes físicos, em São Januário, contra o Grêmio, domingo, às 16h, em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na decisão, a desembargadora Renata Machado Cotta argumentou que não há como garantir a segurança apenas com a proibição de homens no estádio.
- Inobstante se reconheça que a grande maioria dos atos conflituosos recorrentemente observados em decorrência de partidas futebolísticas são provocados por homens, seria leviano concluir pela impossibilidade total de que mulheres ou pessoas portadoras de alguns tipos de deficiência provoquem tumulto ou venham a confrontar violentamente com torcedores do time rival. A Justiça do Rio indeferiu o pedido do Vasco e não autorizou a presença de mulheres, crianças e deficientes físicos, em São Januário, contra o Grêmio, domingo, às 16h, em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na decisão, a desembargadora Renata Machado Cotta argumentou que não há como garantir a segurança apenas com a proibição de homens no estádio.
No pedido feito pelo Vasco foram protolocados documentos, que segundo o clube, atestam a segurança de São Januário. Além disso, o Cruz-Maltino recebeu um pedido da TV Globo para participar da campanha do "Criança Esperança". A proposta contempla em usar a logo no uniforme de jogo na partida contra o Grêmio, a doação de R$ 1 a cada ingresso ao projeto e a transmissão da arte e mídias sociais no telão do estádio durante o jogo. decisao-tjrj
A decisão usou como exemplo a confusão recente em Sport x ABC, jogo que tinha apenas mulheres, crianças e pessoas com deficiência (Divulgação/TJRJ)
Vale lembrar que o estádio não recebe público desde a derrota para o Goiás. Na ocasião, uma grande confusão começou após o apito final e rendeu toda a punição ao Vasco. O Vasco é o lanterna do Brasileirão com apenas 9 pontos e luta desesperadamente para escapar do rebaixamento.
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