• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Por muito tempo, diversas crenças sociais alimentaram a ideia de que o cérebro e o músculo não têm relação e funcionam de forma “separada”, inclusive algumas pessoas chegam a caçoar de indivíduos que cuidam muito do corpo, popularmente chamados de “marombas”, descredibilizando o seu intelecto com frases do tipo “todo maromba é burro”.

neuronios

Entretanto, recentemente estudos demonstraram que manter o músculo ativo e/ou uma rotina de exercícios colabora com o cérebro e pode auxiliar na prevenção de algumas perdas cognitivas. O músculo esquelético, de acordo com o site MIT Technology Review, é o que permite o movimento do corpo e também é um tecido endócrino, portanto libera moléculas de sinalização – que dizem para outras partes do corpo o que elas devem fazer.

Essas moléculas que transmitem mensagens para outros tecidos são chamadas de miocinas e são liberadas na corrente sanguínea cada vez que os músculos se contraem. Em um estudo, cientistas mostraram que algumas miocinas participam do controle das funções cerebrais, como aprendizado, memória e humor.

Além disso, podem atuar como mediadoras e desencadear processos benéficos no cérebro em decorrência do exercício físico, como a formação de novos neurônios, apontada pelo MIT. Uma outra pesquisa voltada às miocinas descobriu que elas têm efeitos neuroprotetores contra lesões de isquemia (interrompem o fluxo sanguíneo no cérebro) e doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer.

Ainda com relação à doença de Alzheimer, evidências indicam que ser ativo fisicamente reduz o risco da demência e está ligado a uma progressão mais lenta de declínio cognitivo – em adultos mais velhos ou que já possuem doenças ou danos cerebrais existentes –, pois a atividade física, de alguma forma, impede os sinais clássicos do Alzheimer: a formação de placas e emaranhados prejudiciais ao cérebro.

Cientistas também observaram que quanto mais tempo um indivíduo investe em atividades físicas moderadas maior é a produção de glicose no cérebro, ou a transformação de glicose em combustível. Essa relação pode diminuir o risco de desenvolvimento do Alzheimer.

Um outro estudo, publicado na página do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, revelou que o exercício estimula o cérebro a manter antigas conexões de rede e fazer novas que são vitais para a saúde cognitiva.

Além disso, os cientistas acreditam que o exercício aeróbico, como uma caminhada, é mais benéfico para o cérebro do que os não aeróbicos, de alongamento e tonificação.

Levando em consideração a faixa etária de cada indivíduo, pesquisadores constataram que os movimentos musculares de um jovem saudável ativam diversas vias químicas do músculo, que estimulam a produção de proteínas integradas às fibras musculares. Isto faz com que o músculo aumente de tamanho.

Já em pessoas mais velhas, os sinais enviados pelos movimentos, e que incentivam o crescimento do músculo, são muito mais fracos. Por esse motivo, é mais complicado para idosos ganharem e manterem a massa muscular, mas é possível, e essa tentativa é crucial para dar suporte ao cérebro.

O MIT classifica que "embora seja mais difícil para os idosos [ganhar e manter massa muscular], ainda é possível fazê-lo, e essa manutenção é fundamental para apoiar o cérebro. Mesmo o exercício moderado pode aumentar o metabolismo em regiões do cérebro importantes".

R7

Foto: Freepik

Quatro veículos, incluindo ambulâncias, estão a serviço da saúde de Nazaré do Piauí e, esses carros que são aparelhados fazem diligências em toda a cidade, incluindo algumas comunidades, que são mais próximos da zuna urbana. As informações, quanto ao número de ambulâncias, foram confirmadas pelo Ronielton Oliveira que está na pasta da Saúde, como secretário.

ronielton

De acordo com ele, o investimento é significante, pois a gestão com parceiros tem procurado meios que possam beneficiar a cidade, claro, com um melhor atendimento aos seus munícipes.  Romielton concedeu uma entrevista ao Piauí Notícias na praça central da cidade.

Da redação

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (30) que aguardará os documentos atualizados da Pfizer para concluir uma análise que visa ampliar o público-alvo da vacinação infantil contra a Covid-19. Com os novos pareceres, a vacina pode vir a ser aplicada em bebês a partir dos seis meses de idade.

Na semana passada, a Anvisa realizou uma reunião com especialistas externos e representantes da Pfizer para discutir dados de eficácia e segurança de uma versão da vacina, a Comirnaty, para ser utilizada em bebês. A vacina infantil é administrada em três doses, utilizando dosagens menores que a vacina para adultos, e foi aprovada em países como Estados Unidos e Canadá.

A Anvisa também informou em nota que um grupo externo de especialistas formado por representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Infectologia, Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Infectologia Saúde (SBI) ) A Saúde Pública Brasil (Abrasco) encaminhou comentários sobre a autorização com base nas informações apresentadas na reunião.

Os requisitos técnicos para concluir o processo foram divulgados na semana passada, segundo a Agência. Hoje, no Brasil, as imunizações laboratoriais são autorizadas para todos os maiores de 5 anos, mas as crianças com mais de 3 anos já estão protegidas pelo CoronaVac, desenvolvido pela SinoVac em colaboração com o Instituto Butantan. Vacina de mRNA Covid é segura durante a gravidez

Pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, mostraram que agentes imunizantes como Pfizer e Moderna não aumentam o risco de parto prematuro ou morte antes do nascimento.

O estudo é importante para reafirmar a segurança de uma vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19 em mulheres grávidas. Muitas gestantes têm medo de se vacinar, apesar dos estudos que mostram que a vacinação não interfere no processo gravídico e no desenvolvimento fetal.

A nova pesquisa afirma que a imunização não foi associada a maior risco de parto prematuro, pequena idade gestacional ao nascimento ou óbito pré-natal. O público participante do estudo foi vacinado principalmente com os imunizadores de RNA mensageiro da Pfizer e da Moderna.

3 min de leitura

Começará a ser testada em humanos neste ano a vacina totalmente brasileira contra a Covid-19 desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

vacinabrasileira

Conforme a própria Fiocruz, os pesquisadores estão na espera da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que assim possam dar início aos testes clínicos da SpiN-TEC. Tais etapas são voltadas para avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina.

De acordo com informações da “CNN Brasil”, na fase pré-clínica, o imunizante nacional mostrou resultados positivos em animais de laboratório e também em primatas não humanos. A instituição afirma que na avaliação foram levados em consideração fatores como temperatura, perda de peso, alterações sistemáticas ou locais. Para deixar isso claro, Ricardo Gazzinelli, coordenador do estudo, disse: “Não foi observado nenhum efeito colateral no local da aplicação ou alterações sistêmicas, como perda de peso ou mudança de temperatura. Além disso, foram verificados excelentes níveis de anticorpos, resposta de linfócitos T e proteção contra a infecção com Sars-CoV2 nos animais de laboratório”.

Quanto à composição da vacina, a mesma compõe-se da junção das proteínas S e N e acabam por resultar em uma proteína “quimera”. Tal tecnologia garante que haja uma proteção maior contra variantes do coronavírus.

A Fiocruz explica que essa ligação resulta em um diferencial à SpiN-TEC quanto a outras vacinas, que envolvem apenas a proteína S. “Essa associação confere à SpiN-TEC um diferencial em relação aos demais imunizantes, que contemplam apenas a proteína S, na qual ocorrem a maior partes das mutações do vírus e a eficiência dos anticorpos neutralizan

tes. Já a proteína N é menos sujeita às mutações que geram novas variantes […] É uma vacina que atua na produção de anticorpos e também no nível celular, induzindo resposta de linfócitos Ts, células com funções imunológicas de efetuação de respostas antivirais”.

O objetivo é que a SpiN-TEC atue como uma dose de reforço ao esquema primário de imunização contra a doença pandêmica. O coordenador afirma: “Nosso pedido à Anvisa é para testarmos a capacidade de resposta em relação a esse reforço contra a Covid-19”.

Ainda conforme a “CNN Brasil”, o grupo não foi formado apenas pelos especialistas da Fiocruz Minas e UFMG, há também a participação de profissionais da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Lorena R7

Foto: Reprodução/Twitter @ocuboblog.