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Quando a escuridão cai

chocolateNuma dieta, ou na manutenção do corpo, os alimentos que se consomem antes de se deitar ou à noite são particularmente importantes. Existem alguns alimentos que, embora muito saudáveis, consumidos à noite podem não ser os mais recomendados ou mesmo tornar-se um obstáculo para atingir os seus objetivos de emagrecimento.

 

Salsichas e frios

Comer carne industrializada e salsichas no jantar também não é uma boa ideia. Esse tipo de alimento contém muita gordura e sal, o que dificulta a digestão. Além disso, a salsicha contém muitas calorias, difíceis de eliminar à noite.

Pão e macarrão

Esse tipo de alimento contém muitos carboidratos, que não são queimados à noite. Comê-los em quantidades moderadas, para acompanhar uma refeição, é definitivamente uma boa idéia. Fique com o total de 50 g.

Frutas ricas em calorias

A fruta é um dos alimentos mais saudáveis e nutritivos que podemos consumir, no entanto, quando estamos prestes a dormir, é importante prestar atenção às frutas que são muito ricas em carboidratos e podem fornecer mais calorias. Banana ou manga, por exemplo, é melhor consumida em quantidades moderadas. Frutas desidratadas também devem ser consumidas em quantidades limitadas.

Pizza

Um dos jantares favoritos em todo o mundo, mas que se deve comer com moderação se se preocupa com a linha. A grande quantidade de carboidratos e gorduras que contém fazem com que seja uma má escolha antes de ir dormir.

Vegetais ricos em amido

Milho, batata ou abóbora contêm muito mais calorias do que outros tipos de vegetais. E por conterem muitos carboidratos, é melhor comê-los durante o dia, para aproveitar ao máximo a energia que fornecem. Se você prestar atenção à linha, à noite é melhor optar por vegetais de folhas verdes (espinafre, repolho, etc.).

Carne vermelha

A carne vermelha é pesada na digestão, por isso é melhor não sobrecarregar o estômago à noite. Se quiser comer carne à noite, escolha frango ou peixe. Além disso, a carne vermelha é rica em calorias, por isso a carne branca é a melhor escolha para manter o corpo.

Iogurte industrial

O iogurte industrial contém muito açúcar e, de fato, no caso da maioria das marcas, fornece mais calorias do que proteínas e vitaminas. Embora possa ser um produto muito nutritivo, rico em cálcio e saudável para a flora intestinal, o melhor é consumir iogurte natural e adicionar frutas frescas e, acima de tudo, é melhor comê-lo de manhã.

Queijo industrial

Os queijos industriais são muito ricos em sal e gordura, por isso não é uma boa ideia consumi-los, muito menos à noite, porque fornecem muitas calorias que deixam de ser consumidas quando vamos dormir.

Chocolate

O chocolate é uma delícia, mas infelizmente não é uma boa ideia comê-lo à noite, pois contém muitas calorias. Se você quiser se entregar a esse prazer, é melhor fazê-lo durante o dia, também porque o chocolate contém cafeína e pode alterar o ciclo do sono.

MSN

Foto: Getty Images

"Quase entrei em coma três vezes, mas continuei a tomar os remédios todas as vezes em que foram proibidos." A afirmação de Patricia Edwirges Carvalheiro, de 38 anos, que faz uso de medicamentos emagrecedores como anfepramona desde os 16, revela a complexidade da polêmica acerca dos anorexígenos, também chamados de inibidores de apetite, no Brasil.

Medicamentos da classe dos anfetamínicos – como mazindol, femproporex e anfepramona – chegaram como uma novidade para tratar a obesidade por meio da inibição do apetite no fim da década de 1990 e foram receitados em larga escala, até que os efeitos colaterais roubassem o protagonismo da perda rápida de peso. Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retirou do mercado esses três medicamentos por entender que os riscos do uso superavam os benefícios do tratamento, além de tê-los considerados ineficazes.

“[Apresentaram] resultados absolutamente insatisfatórios no médio e longo prazo, além de trazerem efeitos colaterais que incluem risco de dependência, aumento da hipertensão arterial e problemas psiquiátricos, bem como outros danos ao cérebro e ao sistema cardiovascular”, disse a agência por meio de nota.

Recentemente, o STF (Supremo Tribunal Federal) vetou uma lei de 2017, aprovada pelo Congresso Federal, que permitia a comercialização e o uso de mazindol, femproporex, anfepramona e sibutramina sob receita médica específica. No entendimento da Corte, cabe somente à Anvisa decidir sobre o assunto. No caso de Patrícia, dos 97 quilos que ela pesava ao iniciar o tratamento com anfepramona pela primeira vez, 30 foram perdidos em apenas um mês. O peso se manteve por um ano com a manutenção do medicamento, que foi sendo retirado aos poucos, até que o chamado efeito rebote apareceu.

“Comecei a engordar de novo. O efeito rebote sem o remédio é muito forte, você começa a querer comer até as paredes de tanta fome que dá. Fiquei um ano tentando me controlar com dieta, reeducação alimentar e exercício físico, mas a dependência que o remédio causa é também emocional. A anfepramona dá uma sensação muito grande de bem-estar e de disposição para fazer tudo, além de eu não sentir fome alguma”, afirma.

De lá para cá, ela também foi medicada com femproporex e sibutramina, mas manteve o uso da anfepramona, que ela consegue por meio de médicos que a receitam de forma ilegal ou a encaminham para laboratórios que produzem a fórmula, também ilegalmente.

"Com o femproporex, eu fico muito nervosa e estressada; com a sibutramina, não perco o apetite totalmente”, afirma.

R7

modernaO laboratório farmacêutico americano Moderna anunciou nesta segunda-feira (25) resultados positivos de sua vacina contra a Covid-19 em crianças com idade de 6 a 11 anos, e pretende apresentar "em curto prazo" os dados às agências reguladoras de todo o mundo para sua aprovação.

Os dados dos testes clínicos com mais de 4.700 crianças desta faixa etária "demonstram uma forte resposta imunológica (...) um mês depois da segunda dose e um perfil de segurança favorável", afirmou a Moderna em um comunicado.

Os resultados foram divulgados depois que a Pfizer afirmou na semana passada que sua vacina anti-Covid tem eficácia de 90% na prevenção da doença sintomática em crianças de 5 a 11 anos.

A FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) dos Estados Unidos convocou um painel de especialistas independentes para uma reunião na terça-feira, na qual devem votar sobre a aprovação ou não da vacina da Pfizer para esta faixa etária.

Mais de 150 crianças com idades entre 5 e 11 anos morreram de Covid-19 nos Estados Unidos desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais.

O governo do presidente Joe Biden anunciou que está preparado para iniciar uma campanha de vacinação para as 28 milhões de crianças de 5 a 11 anos do país assim que uma vacina receber a autorização das agências científicas. Os resultados foram divulgados depois que a Pfizer afirmou na semana passada que sua vacina anti-Covid tem eficácia de 90% na prevenção da doença sintomática em crianças de 5 a 11 anos.

A FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) dos Estados Unidos convocou um painel de especialistas independentes para uma reunião na terça-feira, na qual devem votar sobre a aprovação ou não da vacina da Pfizer para esta faixa etária.

Mais de 150 crianças com idades entre 5 e 11 anos morreram de Covid-19 nos Estados Unidos desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais. O governo do presidente Joe Biden anunciou que está preparado para iniciar uma campanha de vacinação para as 28 milhões de crianças de 5 a 11 anos do país assim que uma vacina receber a autorização das agências científicas.

AFP

Foto: Jacob King/Pool via AFP

obesidadeO sobrepeso, a obesidade e a consequente dificuldade que alguns indivíduos enfrentam para emagrecer podem ter uma relação íntima com os tipos de bactéria, fungo e vírus que colonizam o intestino deles. Pessoas obesas sofrem de uma condição chamada disbiose, que é o desequilíbrio da microbiota intestinal.

Essa predisposição para o ganho de peso pode começar até mesmo antes do nascimento, afirma o médico Ricardo Barbuti, do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). "Quem vai lhe passar as primeiras bactérias, os primeiros vírus, os primeiros fungos é, na verdade, a sua mãe. Se a sua mãe já tiver uma microbiota desequilibrada, a sua microbiota também vai ser desequilibrada. É claro que existe uma predisposição genética para a obesidade. Agora, a expressão desses genes pode ser modificada pelo tipo de microbiota que você tem."

Até os 3 anos de idade formamos um conjunto de microrganismos intestinais que nos acompanharão pelo resto da vida. Eles são modulados com o passar do tempo, a depender de fatores como doenças, vacinas, remédios, estresse, entre outros.

Pessoas com disbiose têm o intestino mais permeável, a ponto de facilitar a entrada de outras bactérias, fungos ou até mesmo componentes oriundos dos alimentos nas camadas mais profundas do órgão. Isso cria um processo inflamatório, explica o médico. "Esse processo inflamatório é percebido por nervos — é como se tivessem scanners — que transmitem essa mensagem diretamente para o seu cérebro, especificamente para uma região chamada hipotálamo. Essa região do hipotálamo se comunica diretamente com a nossa principal glândula, que é a hipófise ou pineal. A hipófise controla o seu metabolismo inteiro: a atividade da suprarrenal, da tireoide, dos testículos, dos ovários..."

Ele acrescenta que o desequilíbrio da microbiota ainda interfere em "hormônios importantes diretamente envolvidos no controle do peso, do metabolismo, da fome e da saciedade".

O intestino é o local de produção de mais de 30 hormônios, inclusive 95% de toda a serotonina, um importante neurotransmissor que influencia no humor, apetite, sono, memória, entre outras funções.

Mas se um obeso tem disbiose, ao resolver esse problema, ele emagrece? Segundo Barbuti, a tendência é que sim.

Muito tem se falado nos últimos anos sobre o papel da microbiota na perda de peso, mas a fórmula para modificá-la é uma velha conhecida de quem precisa emagrecer: mudança da dieta e prática regular de exercícios físicos.

Ao contrário do que se imagina, esses dois elementos não estão apenas relacionados à questão calórica. É possível, por meio da alimentação, estimular o aumento de microrganismos bons que vão reduzir aquele processo inflamatório constante no intestino de quem é obeso.

Um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, analisou a microbiota de 105 pessoas que faziam parte de um programa comercial de emagrecimento.

No final do trabalho, eles buscaram entender o que havia de diferente entre os que tinham perdido peso e aqueles que não. Os marcadores sanguíneos relacionados ao metabolismo eram praticamente os mesmos entre os dois grupos.

Já os microrganismos intestinais deles eram diferentes. Aqueles que perderam pelo menos 1% do peso corporal, em média, a cada mês tinham mais enzimas bacterianas que facilitavam a quebra de carboidratos complexos e açúcares simples, reduzindo seu armazenamento em forma de gordura.

Os autores também encontraram no grupo que emagreceu um nível mais elevado de um tipo de bactéria do gênero Prevotella, que, segundo o artigo, "pode melhorar as respostas da perda de peso em uma dieta padronizada rica em fibras".

Há quem pense que seja possível, então, utilizar um suplemento probiótico que contenha Prevotella para auxiliar o emagrecimento. Mas o médico pondera que não é tão simples assim.

"Existem algumas evidências de que as Prevotellas podem ter um efeito benéfico, mas a questão é saber qual Prevotella. Esse é um dos problemas relacionados com os estudos de microbiota, a gente identifica gênero e espécie, mas muitas vezes não identifica a cepa da bactéria."

Barbuti afirma que há diferenças enormes entre os vários tipos de bactérias do mesmo gênero, a exemplo do que acontece com os Lactobacillus, com mais de 100 espécies e diferentes usos.

R7

Foto: Freepik